Dados divulgados pelo Banco Central (BC) mostram que, em agosto, o saldo em Conta Corrente do Brasil foi negativo em US$ 579 milhões. O déficit acumulado em doze meses caiu de US$ 27,851 bilhões para US$ 25,838 bilhões. Em doze meses, o déficit atual representa cerca 1,46%. Para o ano, se espera um déficit de US$ 18 bilhões. Em 2015, houve resultado negativo de US$ 58,9 bilhões. Em relação ao PIB, o déficit deve fechar o ano correspondendo a 1%.
As transações correntes ou contas externas são compostas pela balança comercial (comércio de produtos entre o Brasil e outros países), pelos serviços (adquiridos por brasileiros no exterior) e pelas rendas (remessas de juros, lucros e dividendos do Brasil para o exterior), e é um dos principais meios para avaliar o setor externo brasileiro.
Entre os componentes da conta corrente, a balança comercial apresentou superávit de US$ 3,918 bilhões no mês, frente a US$ 4,325 bilhões em julho. Em 12 meses, o saldo comercial acumulado ascendeu de US$ 40,449 bilhões para US$ 41,985 bilhões. As exportações e as importações apresentaram desaceleração, fruto em grande medida da reapreciação do real e da crise econômica.
A conta de serviços (viagens internacionais, transportes, aluguel de equipamentos, seguros, entre outros) contribuiu para o resultado negativo com US$ 2,202 bilhões no mês e US$ 29,888 bilhões em doze meses. O Investimento Direto no País (IDP) atingiu US$ 7,208 bilhões, próximo ao esperado pelo BC.
A forte valorização da moeda brasileira em curso pode incorrer em um impacto negativo sobre a balança comercial e a conta de serviços (particularmente nas viagens internacionais), onerando o resultado futuro das contas externas. Há de se lembrar de que o equilíbrio destas é essencial para se reduzir a vulnerabilidade externa da economia brasileira.
As transações correntes ou contas externas são compostas pela balança comercial (comércio de produtos entre o Brasil e outros países), pelos serviços (adquiridos por brasileiros no exterior) e pelas rendas (remessas de juros, lucros e dividendos do Brasil para o exterior), e é um dos principais meios para avaliar o setor externo brasileiro.
Entre os componentes da conta corrente, a balança comercial apresentou superávit de US$ 3,918 bilhões no mês, frente a US$ 4,325 bilhões em julho. Em 12 meses, o saldo comercial acumulado ascendeu de US$ 40,449 bilhões para US$ 41,985 bilhões. As exportações e as importações apresentaram desaceleração, fruto em grande medida da reapreciação do real e da crise econômica.
A conta de serviços (viagens internacionais, transportes, aluguel de equipamentos, seguros, entre outros) contribuiu para o resultado negativo com US$ 2,202 bilhões no mês e US$ 29,888 bilhões em doze meses. O Investimento Direto no País (IDP) atingiu US$ 7,208 bilhões, próximo ao esperado pelo BC.
A forte valorização da moeda brasileira em curso pode incorrer em um impacto negativo sobre a balança comercial e a conta de serviços (particularmente nas viagens internacionais), onerando o resultado futuro das contas externas. Há de se lembrar de que o equilíbrio destas é essencial para se reduzir a vulnerabilidade externa da economia brasileira.
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