POEMA I
As veias de minha testa
explodem
na experiencia sanguinolenta
atomica/molecular/molemica
o sol que tentou nascer
a minha orelha
morreu entre meus cabelos
até os pelos e apelos de meu rosto
sofrem a impaciência celular de viver , mas
os pelos e apelos de outros rostos
queimam a possibilidade de compor
os membros
estão laços-lassos
os olhos
estão baços-bassos
enquanto
eu viro a página de meu ego
Myrta - em 1974
quinta-feira, 19 de março de 2015
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Um comentário:
Muito lindo...
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