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Infância e Adolescência: Brasil se destaca na proibição de punições físicas 
Estudo
 da Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) mostra que muitas 
crianças no mundo têm contato com a violência, geralmente no próprio 
lar: em média, 6 em cada 10 crianças ao redor do mundo – quase 1 bilhão –
 entre as idades de 2 a 14 anos estão sujeitas a punições físicas e 
corporais por seus cuidadores em frequência regular. A maioria das 
crianças está exposta a uma combinação de punições físicas e agressões 
psicológicas. As formas mais severas de punição corporal (bater na 
cabeça, orelhas ou rosto da criança ou bater forte e repetidamente) são 
menos comuns, mas, mesmo assim, aproximadamente 17% das crianças, em 58 
países, lidam com essas práticas. Segundo o estudo, em 23 países 
específicos, punições severas são generalizadas, atingindo uma em cada 
cinco crianças. 
No
 entanto, apenas três em cada dez adultos em todo o mundo acreditam que 
punições físicas são necessárias para criar ou educar uma criança: o 
estudo mostra que em todos os países pesquisados (exceto a Suazilândia),
 a porcentagem de adultos que crêem que castigos físicos são necessários
 é consistentemente menor que a porcentagem de crianças de dois a 14 
anos que sofrem violência disciplinaria. O percentual de adultos que 
concorda com esse tipo de punição, de acordo com a pesquisa, também é 
maior quanto menor a educação formal ou a renda destes. 
Nesse
 sentido, segundo o estudo, o Brasil se destaca como um dos poucos 
países do mundo que proíbe totalmente punições físicas no lar, na escola
 e em outros espaços (creches, instituições penais, etc.). Em todo o 
mundo, somente 39 países proíbem totalmente punições corporais em casa, 
sendo, na América Latina, os países: Honduras, Brasil, Venezuela, 
Uruguai e Bolívia.  | 
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