quarta-feira, 9 de outubro de 2013

31/10 ESTREIA PEDRO E O CAPITÃO NO CCBB DE MARIO BENEDETTI COM FERNANDO BELO E KIKO VIANELLO






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Pedro e o Capitão
de Mario Benedetti

estreia no dia 31 de outubro,
no Centro Cultural Banco do Brasil




Montagem inédita do consagrado escritor latino–americano faz uma reflexão crua e realista sobre a violência dos regimes opressivos. Com Kiko Vianello e Fernando Belo.


Pedro e o Capitão, escrita em 1979, oferece ao público brasileiro a oportunidade de apreciar uma obra inédita de Mario Benedetti,  consagrado escritor latino–americano.   A estreia está marcada para o  dia 31 de outubro, às 20h, no teatro do Centro Cultural Banco do Brasil. A direção é de Marcos Loureiro, com Kiko Vianello e Fernando Belo no elenco.

Pedro e o Capitão reproduz, em cada um de seus 4 atos, as  sessões de interrogatório de um preso político (Pedro) por um oficial da inteligência militar (O Capitão).  A violência é retratada de forma indireta – em nenhum momento a tortura física é mostrada, mas Pedro, de uma sessão para outra, aparece cada vez mais machucado.

Em que pese a situação extremada na qual os personagens se encontram, a peça não é construída como confronto entre um monstro e um santo, mas entre dois homens de carne e osso, que compartilham zonas de vulnerabilidade e de resistência.

Nas palavras do próprio Benedetti, Pedro e o Capitão é “uma indagação dramática sobre a psique de um torturador”, onde se cruzam a coragem e a covardia, a capacidade de sacrifício, a moral, o ânimo e a sensibilidade face ao sofrimento,  na complexa teia de razões que embasam o comportamento humano.

O diálogo entre Pedro e o Capitão postula, por meio de um vasto arco de emoções, o que resulta, em nossa condição de mortais, das escolhas de cada um –pessoais e intransferíveis.

“Resistir é Preciso”

A temporada de Pedro e o Capitão coincide com a exibição da exposição “Resistir é Preciso”, idealizada pelo Instituto Vladimir Herzog, que será aberta no dia 12 de outubro, e que traz à tona a resistência dos meios de comunicação durante a ditadura. 

Com este paralelo entre Artes Visuais e Teatro, o CCBB contribui para fomentar o debate sobre a memória da ditadura.
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Sobre o autor: Mario Benedetti (1920-2009) é considerado um dos principais autores uruguaios. Benedetti escreveu mais de 80 livros de poesia, romances, contos e ensaios, assim como roteiros para cinema.O romance “A Trégua” lhe deu projeção internacional e foi traduzida em mais de 19 países.

O escritor soube mostrar, em sua única peça que tem autorização para ser montada, que para chegarmos num futuro mais feliz  é preciso não termos medo de encarar o passado. Ao contrário, podemos extrair da dor do passado a força necessária para a construção do futuro. 

“Não pratico uma literatura – e menos ainda um teatro- derrotista e choramingas, destinado a inspirar pena e comiseração. Precisamos recuperar a objetividade, como um dos meios de recuperar a verdade, e temos que recuperar a verdade como uma das formas de merecer a vitória”.


PEDRO E O CAPITÃO
FICHA TÉCNICA
Texto                                                           Mario Benedetti
Direção                                            Marcos Loureiro
Tradução                                         Marcos Rivera
Elenco                                              Fernando Belo
Kiko Vianello
Figurino                                           Cassio Brasil
Cenário                                            Omar Salomão
Iluminação                                      Fran Barros
Trilha Sonora                                 Dr. Morris
Programação Visual                    Marcelo Cordeiro
Fotos                                                Alexandre Catan
Assessoria de Imprensa             Flavia Fusco
Assistente de Direção                 Regis Trovão
Produção Executiva                    Daniel Palmeira
Coordenação Financeira             Cleo Chaves
Direção de Produção                   Carlos Mamberti
Idealização                                      Fernanda Couto
Produtora Associada                   VGI
Realização                                       CD4 Produções e Ananda Produções

Serviço
Estreia: Dia 31 de outubro – quinta-feira – às 20h
CCBB
Rua Álvares Penteado, 112 – Centro – SP
Próximo às estações Sé e São Bento do Metrô
Informações (11) 3113-3651 / 3113-3652
Temporada: 31 de outubro a 13 de dezembro de 2013 de quarta a sexta-feira às 20h.
SAC 0800 729 0722 / ouvidoria BB 0800 7295678
Deficiente Auditivo ou de Fala 0800 729 0088
Classificação etária: 16 anos. Duração: 75 min. Gênero: Drama
Capacidade: 130 lugares. Bilheteria: quarta a segunda – 9h às 21h.
Valor Ingresso – R$ 10,00 – inteira – R$ 5,00 – meia.
Estacionamento conveniado
Rua da Consolação, 228 – Ed. Zarvos (R$ 15,00), com transporte gratuito até as proximidades do CCBB

MARCOS LOUREIRO – Diretor
Formado em artes cênicas pela Escola de Teatro Macunaíma, fez vários cursos de aprimoramento tanto na área teatral quanto na área cinematográfica. Desde 2000 vem atuando como diretor e em 2002 criou o GRUPO KURINGA que se dedica a pesquisa cênica sobre dramaturgia brasileira contemporânea. Dentre seus trabalhos como diretor, destacam-se: Hotel Lancaster (2002) de Mário Bortolotto; O Colecionador (2004) de John Fowles; A Louca de Chaillot (2006) de Jean Giraduax com Cleide Yáconis; Assassinos e Suínos da Praça Roosevelt (2007) de Jarbas Capusso Filho; Delicadeza (2007) de João Fábio Cabral; Chorinho (2007 à 2012) de Fauzi Arap, com Caio Blat e Claudia Mello e posteriormente com Denise Fraga. No Festival de Teatro de 1 Minuto dos Parlapatões (2008) assinou a direção de nove textos de diversos autores, dentre os quais: Fernando Bonassi, Otávio Frias Filho, Rodolfo Garcia Vasquez e Leilah Assumpção.
Na TV destaca-se o trabalho desenvolvido no seriado Aline-TV Globo.

FERNANDO BELO
Ator, diretor e coreógrafo paulistano. Diretor artístico da companhia norte-americana The Moving Art Collective, teve seus trabalhos apresentados nos EUA e em diversos países da Europa. Como ator, atuou internacionalmente com diretores como Travis Preston, Oleg Glushkov, Stefan Novinsky, John Gould Roubin e Zé Renato. Seu último trabalho na TV foi como o prefeito Lua Vianna no remake de Saramandaia da Rede Globo. É mestre em interpretação pela Califórnia Institute of the Arts (EUA).

KIKO VIANELLO
Ator formado em 1994 pela EAD (Escola de Arte Dramática da USP), trabalhou com Gianni Ratto, Antunes Filho, Miroel Silveira, Naum Alves de Souza, Luiz Damasceno , dentre outros diretores. Na televisão atuou em Malhação, além de ter feito participações no seriado Força Tarefa e na novela Insensato Coração. Recentemente integrou o elenco do seriado PSI há ser exibido em 2014 pela HBO. No cinema trabalhou no filme Os Boleiros, A Performance e Deus Jr. Dentre seus últimos trabalhos no teatro destacam-se: A Festa de Abgaiu e Os Penetras, de Mike Leigh com direção de Mauro Baptista Vedia; Pessoas Absurdas, de Alan Ayckbourn com direção de Otávio Martins; Brincando Com A Morte, texto de Joe Orton e direção de Alex Tenório.




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