quarta-feira, 4 de setembro de 2013

8/9 PARLAPATÕES EM SESSÃO BENEFICENTE





Parlapatões fazem sessão beneficente da peça
O Burguês Fidalgo, de Molière,
neste domingo, dia 8 de setembro, às 20h.

Toda a renda com os ingressos vendidos,
a temporada é sucesso de público, será revertida para as
associações CECA, abrigo institucional (antigo orfanato)
para crianças em vulnerabilidade familiar no
EMBU das artes, e a ACL, uma entidade sem
fins lucrativos que organiza diversas iniciativas sociais.

O apoio é do Grupo  CCR, que há 10 anos investe fortemente
no desenvolvimento socioeconômico das regiões onde atua, 
com projetos que beneficiam usuários e comunidades.

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Hugo Possolo e Raul Barreto em O Burguês Fidalgo


Sobre o CECA
O CECA é um abrigo institucional (antigo orfanato) para crianças em vulnerabilidade familiar no EMBU das artes, que existe desde 1996. Hoje, o CECA abriga cerca de  28 crianças de 0 -12 anos,  que são recolhidas pelo conselho tutelar por qualquer tipo de violência física, sexual e psíquica que as impossibilite de conviver com a família ou que tenha sido abandonada por ela. Mais informações: www.ceca-embu.org.br

Sobre a ACL 
A ACL é uma entidade sem fins lucrativos que apoia e organiza diversas iniciativas sociais, entre elas o Projeto Escola Vida,  programa de formação da cidadania dirigido aos jovens da rede pública estadual de ensino, que existe desde 1999. Hoje, o Escola Vida atende alunos de três escolas em São Paulo e uma em Embu das Artes. A Fun dação ACL também atua por meio de cursos de autoconhecimento e formação Humana para adultos; cursos para a Terceira Idade e conta ainda com  Ambulatório Médico Filantrópico. Mais informações: www.alc.org.br
 CCR completará 10 anos de apoio a projetos sociais
O Grupo CCR A política sociocultural e  esportiva da empresa tem como objetivo estimular o desenvolvimento e o acesso Desenvolver significa estimular a produção cultural regional em suas várias vertentes; apoiar eventos esportivos locais e a formação de futuros atletas e artistas. Promover o acessé incentivar que a população possa usufruir e se r protagonista da rica produção cultural e esportiva do país. Em 2012, a empresa patrocinou cerca de 80 projetos em 78 cidades, que beneficiaram 1 milhão de pessoas. Para 2013, a expectativa é chegar a 100 cidades e proporcionar diversão e formação esportiva e cultural a 1,2 mi de pessoas. Em 2014, a CCR completará a marca de 10 anos investindo em projetos sociais.
 
Parlapatões estreiam sua
primeira encenação de Molière
Estreia dia 3 de agosto, às 21h, no Espaço Parlapatões,
a encenação dos Parlapatões de um clássico da comédia,
escrito por Molière: O Burguês Fidalgo.

Os Parlapatões, com mais de 40 comédias em sua trajetória e com diversos trabalhos feitos a partir da dramaturgia clássica, há muito estavam devendo uma montagem de um texto de Molière. A escolha de O Burguês Fidalgo está profundamente ligada ao momento histórico brasileiro e responde à visão crítica, sempre com humor, que o grupo sempre busca em suas encenações.
Contundente e perspicaz em relação à sociedade da época, e ainda muito atual, o texto de Molière fala diretamente das necessidades de uma classe em ascensão em sua desenfreada busca por prestígio social. O chamado “sonho burguês de nobreza” – desejo de uma classe dominada em ocupar o lugar da classe dominante – é retratada pelo Sr. Jordain, o burguês do título que, embora seja casado, tenta conquistar o amor de uma nobre para se projetar socialmente. Suas tentativas o expõem ao completo ridículo e revelam o quanto está cercado de interesseiros, que tiram proveito das ilusões que cria sobre si mesmo.
O gênio de Molière vai além da visão sobre o comportamento social e, por meio da força demolidora do humor, se volta para os conflitos sociais e políticos ocultos nas relações cotidianas na vida de um homem que se deixa enganar para ser aceito socialmente.

O Brasil Emergente com cara de Burguês Fidalgo

A tradução e adaptação de Adonis Comelato, Hugo Possolo e Rafael Fanganiello mantém o ambiente histórico, quando nobres e burgueses disputavam o domínio da sociedade para, sem fugir do tempo na qual a história é narrada, jogar com nossa realidade atual.
Para o diretor Hugo Possolo, a encenação permite “uma visão sobre um país emergente, que quer ser mais do que consegue. Mais que uma analogia de épocas, os Parlapatões pretendem brincar com as facetas risíveis de um Brasil que vive a fantasia de crescimento, sem resolver sequer seus problemas básicos.”
A peça ganha uma encenação festiva, com música ao vivo e espaço para os improvisos que caracterizam o grupo. Cada personagem da história é uma hipérbole dos tipos brasileiros contemporâneos em ascensão, revelando o quanto cada uma delas se deixa corromper na perspectiva de uma vida melhor.
A visão alegórica da encenação traz nos figurinos de Cássio Brasil como uma síntese do encontro de dois tempos, com trajes de época enfeitados com elementos contemporâneos, como fitas de vídeo e luvas cirúrgicas formando perucas, ou com porcas e parafusos se tornando bordados e enfeites luxuosos.
Do mesmo modo a música, na direção musical de Pedro Vilhena, traz uma fusão de canções conhecidas que retratam o ufanismo e também canções especialmente compostas por Comelato, Fanganiello, Possolo e Vilhena.
Nascido como uma comédia-balé, essa adaptação busca no burlesco sua vertente mais festiva e sensual, com coreografias de Rogério Maia.
Enfim, uma encenação divertida, festiva e alegre com a visão crítica e provocativa do humor parlapatônico.

A história de Jordain

Com extraordinário humor, a peça fala sobre um burguês, o Sr. Jordain, que não economiza esforços nem dinheiro para se tornar um membro da nobreza. Para isso, contrata professores de música, dança, esgrima e filosofia, que brigam entre si para ver quem tira mais vantagem e dinheiro de Jordain.
Sua esposa, Sra. Jordain, é a única que percebe como o marido tem sido feito de tolo, enquanto um nobre falido, Dorante, prometendo um romance com a Marquesa Doriméne, vai tirando o seu dinheiro.
Em paralelo, o jovem Cleónte quer casar com a filha de Jordain, Lucile, mas o pai quer que a filha se case com um fidalgo. As confusões se sucedem até que o criado de Cléonte, Coville, arma uma grande farsa para enganar o burguês Jordain.


***





Parlapatões
Em 1991 surgiu o grupo teatral Parlapatões, voltados para a comédia, técnicas circenses e improvisação. Produziram mais de 46 diferentes espetáculos, promoveram eventos, mostras e festivais. Hoje, o grupo tem o seu teatro próprio, o Espaço Parlapatões, reconhecido nacionalmente por sua programação artística e pelo seu papel na revitalização do centro paulistano. Em janeiro de 2013 inauguram o Galpão Parlapatões, na Lapa, que funcionará como centro de treinamento circense e sala de ensaio para teatro, circo, música e cinema. Os Parlapatões realizadores, junto à JLeiva e Chaim Produções, da Festa do Teatro, que em suas três edições já distribuiu mais de 100 mil ingressos de teatro gratuitamente para a população. Os Parlapatões mantiveram também, entre 2005 e 2012, o Circo Roda, que realizou os espetáculos Stapafúrdyo, Oceano, DNA – Somos Todos Muito Iguais e Caravana – Memórias de um picadeiro. O vasto repertório dos Parlapatões já circulou todo o Brasil e seus principais festivais: FTC (Curitiba); FILO (Londrina), FIT (Belo Horizonte) e Porto Alegre em Cena. Destacam-se as peças: PPP@WllmShkspr.br; Piolim (Grande Prêmio da Crítica APCA); Sardanapalo, (Festival de Edimburgo, Escócia); e U Fabuliô, (representante oficial do Brasil na Expo 98), em Lisboa; As Nuvens e/ou um Deu$ Chamado Dinheiro; Prego na Testa; Hércules e O Papa e Bruxa. Seus espetáculos já se apresentaram na Espanha, Portugal, Chile, Escócia e E.U.A.

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