Parlapatões fazem
sessão beneficente da peça
O Burguês Fidalgo,
de Molière,
neste domingo, dia 8
de setembro, às 20h.
Toda a renda com os
ingressos vendidos,
a temporada é
sucesso de público, será revertida para as
associações
CECA, abrigo institucional (antigo orfanato)
para crianças em
vulnerabilidade familiar no
EMBU das artes, e a
ACL, uma entidade sem
fins
lucrativos que organiza diversas iniciativas
sociais.
O
apoio é do Grupo CCR, que há 10 anos investe
fortemente
no
desenvolvimento socioeconômico das regiões onde atua,
com
projetos que beneficiam usuários e comunidades.
Hugo Possolo e Raul
Barreto em O Burguês Fidalgo
Sobre o
CECA
O CECA é um abrigo
institucional (antigo orfanato) para crianças em vulnerabilidade familiar no
EMBU das artes, que existe desde 1996. Hoje, o CECA abriga cerca de 28
crianças de 0 -12 anos, que são recolhidas pelo conselho tutelar por
qualquer tipo de violência física, sexual e psíquica que as impossibilite de
conviver com a família ou que tenha sido abandonada por ela. Mais informações:
www.ceca-embu.org.br
Sobre a
ACL
A
ACL é uma entidade sem fins lucrativos que apoia e organiza diversas iniciativas
sociais, entre elas o Projeto Escola Vida, programa de
formação da cidadania dirigido aos jovens da rede pública estadual de ensino,
que existe desde 1999. Hoje, o Escola Vida atende alunos de três escolas em São
Paulo e uma em Embu das Artes. A Fun dação ACL também atua por meio de
cursos de autoconhecimento e formação Humana para adultos; cursos para a
Terceira Idade e conta ainda com Ambulatório Médico
Filantrópico. Mais informações: www.alc.org.br
CCR completará 10 anos de apoio a
projetos sociais
O
Grupo CCR A política sociocultural
e esportiva da
empresa tem como objetivo estimular o desenvolvimento e
o acesso
Desenvolver significa estimular a produção cultural
regional em suas várias vertentes; apoiar eventos esportivos locais e
a formação de futuros atletas e artistas. Promover o acesso é incentivar que a população possa usufruir e se
r protagonista da rica produção cultural
e esportiva do país. Em 2012, a empresa patrocinou cerca de 80
projetos em 78 cidades, que beneficiaram 1 milhão de pessoas. Para 2013, a
expectativa é chegar a 100 cidades e proporcionar diversão e formação esportiva
e cultural a 1,2 mi de pessoas. Em 2014, a CCR completará a marca de 10 anos
investindo em projetos sociais.
Parlapatões estreiam sua
primeira encenação de Molière
Estreia dia 3 de agosto, às 21h, no Espaço
Parlapatões,
a encenação dos Parlapatões de um clássico da comédia,
escrito por Molière: O Burguês Fidalgo.
a encenação dos Parlapatões de um clássico da comédia,
escrito por Molière: O Burguês Fidalgo.
Os
Parlapatões, com mais de 40 comédias em sua trajetória e com diversos
trabalhos feitos a partir da dramaturgia clássica, há muito estavam devendo uma
montagem de um texto de Molière. A escolha de O Burguês Fidalgo
está profundamente ligada ao momento histórico brasileiro e responde à visão
crítica, sempre com humor, que o grupo sempre busca em suas encenações.
Contundente
e perspicaz em relação à sociedade da época, e ainda muito atual, o texto de
Molière fala diretamente das necessidades de uma classe em ascensão em sua
desenfreada busca por prestígio social. O chamado “sonho burguês de nobreza” –
desejo de uma classe dominada em ocupar o lugar da classe dominante – é
retratada pelo Sr. Jordain, o burguês do título que, embora seja casado, tenta
conquistar o amor de uma nobre para se projetar socialmente. Suas tentativas o
expõem ao completo ridículo e revelam o quanto está cercado de interesseiros,
que tiram proveito das ilusões que cria sobre si mesmo.
O gênio de
Molière vai além da visão sobre o comportamento social e, por meio da força
demolidora do humor, se volta para os conflitos sociais e políticos ocultos nas
relações cotidianas na vida de um homem que se deixa enganar para ser aceito
socialmente.
O
Brasil Emergente com cara de Burguês Fidalgo
A tradução e adaptação de Adonis Comelato, Hugo Possolo e
Rafael Fanganiello mantém o ambiente histórico, quando nobres e burgueses
disputavam o domínio da sociedade para, sem fugir do tempo na qual a
história é narrada, jogar com nossa realidade atual.
Para o
diretor Hugo Possolo, a encenação permite “uma visão sobre um país emergente,
que quer ser mais do que consegue. Mais que uma analogia de épocas, os
Parlapatões pretendem brincar com as facetas risíveis de um Brasil que vive a
fantasia de crescimento, sem resolver sequer seus problemas básicos.”
A peça ganha
uma encenação festiva, com música ao vivo e espaço para os improvisos que
caracterizam o grupo. Cada personagem da história é uma hipérbole dos tipos
brasileiros contemporâneos em ascensão, revelando o
quanto cada uma delas se deixa corromper na perspectiva de uma vida
melhor.
A visão
alegórica da encenação traz nos figurinos de Cássio Brasil como uma síntese do
encontro de dois tempos, com trajes de época enfeitados com elementos
contemporâneos, como fitas de vídeo e luvas cirúrgicas formando perucas, ou com
porcas e parafusos se tornando bordados e enfeites luxuosos.
Do mesmo
modo a música, na direção musical de Pedro Vilhena, traz uma fusão de canções
conhecidas que retratam o ufanismo e também canções especialmente compostas por
Comelato, Fanganiello, Possolo e Vilhena.
Nascido como
uma comédia-balé, essa adaptação busca no burlesco sua vertente mais festiva e
sensual, com coreografias de Rogério Maia.
Enfim, uma
encenação divertida, festiva e alegre com a visão crítica e provocativa do humor
parlapatônico.
A
história de Jordain
Com extraordinário humor, a peça fala sobre um burguês, o
Sr. Jordain, que não economiza esforços nem dinheiro para se tornar um membro da
nobreza. Para isso, contrata professores de música, dança, esgrima e filosofia,
que brigam entre si para ver quem tira mais vantagem e dinheiro de Jordain.
Sua esposa, Sra. Jordain, é a única que percebe como o
marido tem sido feito de tolo, enquanto um nobre falido, Dorante, prometendo um
romance com a Marquesa Doriméne, vai tirando o seu
dinheiro.
Em paralelo, o jovem Cleónte quer casar com a filha de
Jordain, Lucile, mas o pai quer que a filha se case com um fidalgo. As confusões
se sucedem até que o criado de Cléonte, Coville, arma uma grande farsa para
enganar o burguês Jordain.
***
Parlapatões
Em 1991
surgiu o grupo teatral Parlapatões, voltados para a comédia, técnicas
circenses e improvisação. Produziram mais de 46 diferentes espetáculos,
promoveram eventos, mostras e festivais. Hoje, o grupo tem o seu teatro próprio,
o Espaço Parlapatões, reconhecido nacionalmente por sua programação
artística e pelo seu papel na revitalização do centro paulistano. Em janeiro de
2013 inauguram o Galpão Parlapatões, na Lapa, que funcionará como centro
de treinamento circense e sala de ensaio para teatro, circo, música e cinema. Os
Parlapatões realizadores, junto à JLeiva e Chaim Produções, da Festa
do Teatro, que em suas três edições já distribuiu mais de 100 mil ingressos
de teatro gratuitamente para a população. Os Parlapatões mantiveram
também, entre 2005 e 2012, o Circo Roda, que realizou os espetáculos
Stapafúrdyo, Oceano, DNA – Somos Todos
Muito Iguais e Caravana – Memórias de um picadeiro. O vasto
repertório dos Parlapatões já circulou todo o Brasil e seus principais
festivais: FTC (Curitiba); FILO (Londrina), FIT (Belo Horizonte) e Porto Alegre
em Cena. Destacam-se as peças: PPP@WllmShkspr.br;
Piolim (Grande Prêmio da Crítica APCA); Sardanapalo, (Festival de
Edimburgo, Escócia); e U Fabuliô, (representante oficial do Brasil na
Expo 98), em Lisboa; As Nuvens e/ou um Deu$ Chamado Dinheiro; Prego na
Testa; Hércules e O Papa e Bruxa. Seus espetáculos já se
apresentaram na Espanha, Portugal, Chile, Escócia e E.U.A.
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