sábado, 10 de agosto de 2013

Como viver em tempo de crise? de Edgar Morin, Patrick Viveret


   

Como viver em tempo de crise?

de   Edgar Morin, Patrick Viveret

Título Original:     Comment vivre en temps de crise?
Tradutor:     Clóvis Marques

Páginas:     80
Formato:     14 x 21 cm


Onde nasce e cresce o perigo, surge também aquilo que salva

Os tempos de crise são inevitáveis. Marcam o fim de uma era e trazem as transformações necessárias para o início da próxima. Edgar Morin e Patrick Viveret estão de mãos dadas em Como viver em tempo de crise? e mostram que todos precisam se unir em uma coletividade planetária, para usar a crise de forma positiva e construir uma nova fase, de mais solidariedade e compreensão, para a humanidade.

Dois anos após a crise financeira de 2008, não existe mais motivos para analisar-se os porquês, mas sim, fazer o balanço final entre os seus efeitos sociais e o inventário das possibilidades inéditas que ela proporciona. Diante da tensão que o mundo atravessa, é necessário notar que um ciclo está chegando ao fim e que uma nova ordem se descortina. Nesse período crítico, quando os desafios cruciais são também os piores possíveis, deve-se guardar na alma esta certeza: o improvável sempre pode acontecer.

Considerando a urgência da situação, Edgar Morin convida o leitor a compreender o mundo na sua complexidade.  Já Patrick Viveret, para quem "a ideia de que o mal impede a humanidade de tratar a sua própria barbárie", propõe o diálogo das civilizações no que elas têm de melhor.

Os dois filósofos lançam um apelo estimulante à inteligência humana e, acima de tudo, àquela do coração, para fazer da crise a oportunidade de uma metamorfose.

Em Como Viver em Tempo de Crise?, o momento obscuro atual é analisado e esclarecido por esses dois grandes intelectuais, que sempre puseram sua obra a serviço da compreensão do mundo e da abordagem das questões que a contemporaneidade suscita.



Roda Viva - Edgar Morin (2000)



    Um dos principais expoentes do pensamento mundial, Edgar Morin defende que o sistema de educação não produz apenas conhecimento e elucidação. Produz também ignorância e cegueira. A educação dominante troca o todo pela parte, separa os objetos do conhecimento de seu contexto, fragmentando o mundo, fracionando os problemas e impedindo as pessoas que tenham uma compreensão melhor da realidade. São idéias do filósofo, sociólogo, antropólogo e historiador francês, entrevistado pelo Roda Viva em 2000. Nascido em Paris, onde cresceu e estudou e construiu uma rica carreira acadêmica. Em sua obra, que ultrapassa de meia centena de livros, Edgar Morin insiste que a reforma do pensamento é uma necessidade-chave da sociedade. É a reforma do pensamento que permitiria o pleno emprego da inteligência, de forma que os cidadãos possam realmente entender e enfrentar os problemas contemporâneos. É a idéia de um pensamento não-fragmentado. A idéias de que o homem, ao analisar a vida e o mundo, perceba tudo o que está a sua volta e assim construa um entendimento melhor e mais abrangente a respeito dos problemas da humanidade.






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