sábado, 15 de setembro de 2012

O Diário de Jack, o Estripador

O Diário de Jack, o Estripador



de Shirley Harrison



"Estou com medo de olhar tudo que escrevi. Talvez fosse mais sensato destruir isto, mas em meu coração não consigo me obrigar a fazê-lo. Já tentei uma vez, mas como o covarde que sou, não consegui. Talvez em minha mente atormentada eu deseje que alguém leia isto e entenda que o homem que me tornei não era o homem que um dia fui."


Publicado no Brasil pela editora Universo dos Livros, "O Diário de Jack, o Estripador" apresenta o controverso relato do suposto autor dos crimes hediondos que aconteceram em Whitechapel, um bairro pobre de Londres, no fim do século 19. O assassino nunca foi identificado.

O que está por trás do polêmico diário atribuído a Jack, o Estripador, um dos mais cruéis psicopatas da História?

James Maybrick, comerciante de algodão que viveu em Liverpool, é o dono mais provável do diário. Maybrick foi envenenado pela mulher, Florence, em 1889. Entre incrédulos e curiosos, o volume foi analisado por cientistas, historiadores, especialistas em caligrafia, psicólogos e estudiosos no caso do estripador. O documento foi submetido a vários testes.

Em 1993, o jornal "Sunday Times" defendeu que era uma falsificação moderna. Porém, um relógio descoberto em Liverpool trazia a inscrição "J. Maybrick. Eu Sou Jack". Nas bordas, as iniciais das prostitutas assassinadas em Londres.

Um serial killer relatar seus crimes ou produzir provas desse gênero não é algo incomum. Fred West, Pee Wee Gasking e Charles Manson, entre outros, deixaram registrados seus atos e pensamentos, tudo com um exuberante egocentrismo patológico.

"Ele queria desesperadamente que outros soubessem o segredo que o consumia. Ele viveu na casa de número 7 da Riversdale Road no final dos anos 1880", afirma Shirley Harrison, responsável pelo livro.

Mary Ann Nichols foi a primeira da série de mortes atribuídas ao maníaco. O corpo foi encontrado com dois ferimentos na garganta e algumas incisões no abdômen. Depois do assassinato de Mary Jane Kelly, em 9 de novembro de 1888, o criminoso desapareceu. As outras mulheres mortas foram: Annie Chapman, Elizabeth Stride e Catherine Eddowes.

O príncipe Albert, sir William Gull e Lewis Carroll são alguns dos suspeitos famosos.





UM LANÇAMENTO



 

Nenhum comentário: