terça-feira, 6 de outubro de 2009

“As Aventuras de Bambolina” no Teatro da CAIXA


A CAIXA Cultural Curitiba apresenta “As Aventuras de Bambolina”, em homenagem ao dia das crianças comemorado na segunda (12). O espetáculo itinerante, que já passou pela CAIXA Cultural de Brasília e Salvador, é uma adaptação fiel do livro homônimo de Michele Iacocca, cuja história é contada inteiramente por imagens.

Bambolina, a protagonista da história, é uma boneca de pano que tem uma vida comum com sua dona. No entanto, é abandonada e fica sem rumo. Desamparada, Bambolina vive muitas aventuras até encontrar seu destino: ser a estrela de um grupo de teatro de manipulação de bonecos.

A proposta da companhia Pia Fraus é a criação de espetáculos de manipulação de bonecos, com pouquíssimo uso da palavra, assemelhando-se à proposta do livro de Iacocca que faz uso de recursos estritamente visuais mantendo a profundidade da história. A companhia buscou manter a atmosfera do livro contando com a colaboração do autor no processo de adaptação.

O espetáculo é pautado no trabalho corporal dos atores, na composição de cada personagem e, principalmente, na relação destes com a boneca. Além disso, “As Aventuras de Bambolina” se destaca pelo cenário que compõe uma coreografia a parte que remete ao livro, pois é formado por grandes painéis que se encaixam como em um grande livro, cujas páginas são possíveis de se arrancar e deslocar pelo palco. Desta forma, são criadas diversas composições e coreografias com os desenhos que ilustram a história original.

A relação com os objetos e as movimentações em cena relembram as brincadeiras da infância: o carro de polícia que é manipulado como numa brincadeira de carrinho, a boneca que se torna parceira de dança e o esconde-esconde para fugir da polícia. Tudo em busca de uma linguagem mais lúdica e próxima do contexto do livro, fazendo da leitura uma brincadeira divertida para todos.

O espetáculo “As Aventuras de Bambolina” recebeu diversos prêmios, como o Prêmio Funarte Myriam Muniz 2007 (montagem do espetáculo), Alfa Criança 2008 (estréia do espetáculo), Prêmio APCA (melhor ator de espetáculo infantil), Prêmio Coca Cola Femsa 2008 (melhor direção), além de ser altamente recomendado pela Fundação Nacional do Livro Infantil.

Haverá ainda um worshop destinado aos professores da rede pública e atores. O objetivo é a discussão sobre o livro e o processo de transposição da história para os palcos. Será abordada a história do grupo Pia Fraus, dos meios de adaptação da história, a preparação para a manipulação de bonecos e, ainda, aulas práticas

Ficha Técnica

Autor : Michele Iacocca

Direção: Beto Andretta e Sidnei Caria

Grupo de criação do espetáculo: Beto Andretta, Camila Ivo, Josafá Filho e Sidnei Caria.

Elenco: Sidnei Caria, Camila Ivo e Josafá Filho

Desenho de Bonecos: Michele Iacocca

Música Original: Guga Bernardo

Produção Musical:Marco Boaventura

Produção: Pia Fraus

Espetáculo Teatral: “As Aventuras de Bambolina”

Local: Teatro da CAIXA

Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba/PR

Horários: sábado 15h e 17h e domingo 15h

Ingressos: R$ 10,00 (inteira), R$ 5,00 (meia) - Alunos de escolas públicas tem direito a entrada gratuita, mediante comprovação e disponibilidade de lugares (máximo de 50% das entradas por dia para esta ação)

Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sexta, das 12 às 19h, sábado e domingo, das 16 às 19h)

Classificação etária: Livre para todos os públicos

Lotação máxima do teatro: 125 lugares (02 para cadeirantes)

www.caixa.gov.br/caixacultural

Workshop: “As Aventuras de Bambolina: do Livro aos Palcos”

Local: Teatro da CAIXA

Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba/PR

Horários: sábado 15h e 17h e domingo 15h

Ingressos: Entrada Franca

Público alvo: Professores da rede pública e atores

Número de participantes: 25

Informações: (41) 2118-5114 (de terça a sexta, das 12 às 19h, sábado e domingo, das 16 às 19h)

Carga Horária: 120 minutos

UMBRELLA ACADEMY


UMBRELLA ACADEMY

História: Gerard Way; Arte: Gabriel Bá


Escrita pelo vocalista da banda My Chemical Romance, Gerard Way e desenhada por Gabriel Bá (Bá e seu irmão gêmeo, Fabio Moon, foram os primeiros brasileiros a receber um Prêmio Eisner) Umbrella Academy conta a história de um grupo de jovens com poderes especiais. Mas o que faz de Umbrella uma história em quadrinhos única, é sua mistura incomum de elementos, a começar por seus autores, um astro pop com uma vocação para escrever quadrinhos e um desenhista brasileiro de quadrinhos alternativos que ganhou status de astro pop do mundo das HQs.

Essa série premiada já teve uma continuação lançada este ano nos EUA e tem outra programada para o ano que vem.

Assista o vídeo da conversa entre Gabriel Bá e Gerard Way, promovendo o lançamento do livro, em: http://www.devir.com.br/hqs/index.php

O lançamento oficial acontecerá em: - São Paulo, no dia 07 de outubro, na FNAC Pinheiros, Praça dos Omaguás, 34 - Pinheiros, à partir das 19h, e - Belo Horizonte, no dia 09 de outubro, no FIQ (Festival Internacional de Quadrinhos) à partir das 19h
Ambos contarão com a presença do desenhista Gabriel Bá.

Agende para 4ª feira

Do arouche aos jardins


Annablume Editora e Livraria Martins Fontes Paulista
convidam para o lançamento do livro de
Nilton Tadeu Alonso

Do arouche aos jardins:
Uma gíria da diversidade sexual
Dia 08 de outubro de 2009, quinta-feira, das 18:30 hs às 21:30hs.
Livraria Martins Fontes Paulista
Av. Paulista, nº 509 - São Paulo - SP
(próximo à Estação Brigadeiro do Metrô)
(11) 2167.9900



Centro Cultural Portão recebe obras de infraestrutura


A primeira fase dos trabalhos encerra em dezembro. Nessa primeira etapa foram feitas adequações nas partes elétrica, hidráulica e de segurança.



A reforma do Centro Cultural Portão, iniciada em dezembro de 2008 pela Prefeitura de Curitiba, está em fase adiantada, com todas as obras de infraestrutura prestes a serem concluídas. A primeira etapa será entregue até dezembro. Nos próximos dias a Fundação Cultural de Curitiba deve lançar o edital de licitação para a contratação de empresas para a segunda fase das obras, com início em 2010.

Nos primeiros meses de trabalhos, foi concluída a troca da cobertura. Até o final do ano terão sido feitas as adequações previstas nas partes elétrica, hidráulica e de segurança. O presidente da Fundação Cultural, Paulino Viapiana, acompanhou de perto a execução da obra e destacou que uma das principais modificações dentro do espaço é de caráter funcional.

“Teremos uma entrada central para permitir a integração interna de todas as unidades – salas de exposições, cinema, teatro e biblioteca. É uma concepção diferente do que existia anteriormente, quando essas unidades se abriam diretamente para a rua. Além de proporcionar maior funcionalidade, essa proposta garante mais segurança para os visitantes”, explica Viapiana.

O projeto está de acordo com as exigências do Corpo de Bombeiros e também prevê a execução de elementos de acessibilidade para portadores de necessidades especiais – elevadores, rampas, banheiros adaptados e pista tátil. Essa primeira etapa tem um custo estimado em R$ 2,1 milhões. O próximo passo, a partir do ano que vem, é a execução dos pisos, colocação dos revestimentos e preparação do sistema logístico para equipamentos de informática.

Com a reforma do Centro Cultural, será reaberto o Museu Metropolitano de Arte de Curitiba, que funcionava naquele local com três grandes áreas de exposições e duas salas de reserva técnica. As salas de exposições e a reserva técnica serão climatizadas de acordo com as normas de conservação de obras de arte. Voltarão às atividades também o Cine Guarani, que terá uma programação de qualidade a preços populares, e o Auditório Antonio Carlos Kraide, destinado à apresentação de espetáculos cênicos. Com uma área total de quatro mil metros quadrados, o Centro Cultural Portão abrigará ainda espaço de convivência, biblioteca, brinquedoteca, clube de xadrez e um café.

A captação de recursos para as obras foi feita por transferência de potencial construtivo, nos termos da Lei nº 6.337/82 e decreto nº 380/93. O projeto de revitalização do Centro Cultural foi desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), em conjunto com a Fundação Cultural de Curitiba.

domingo, 4 de outubro de 2009

RUMO À FANTASIA


Uma antologia para alargar o conceito da fantasia como gênero literário.

A DEVIR através de seu novo selo Quymera dá oportunidade a admiradores e escritores do gênero a ter acesso a textos que vão do clássico ao arrojado. Grande iniciativa ! (E.C.)

O LIVRO
RUMO À FANTASIA
Varios autores

202 páginas

Trazendo surpreendentes narrativas de alto nível por autores de grande impacto como Ursula K. Le Guin, Eça de Queiroz, Ambrose Bierce, Orson Scott Card, Bruce Sterling, Braulio Tavares e outros, Rumo à Fantasia é a primeira antologia internacional de fantasia – o gênero de J. R. R. Tolkien, C. S. Lewis e J. K. Rowling – montada no Brasil, com edição de Roberto de Sousa Causo, que organizou para a Devir em 2008 a antologia Os Melhores Contos Brasileiros de Ficção Científica, um dos livros de ficção científica mais comentados pela imprensa naquele ano.

Nos últimos dez anos, o gênero literário conhecido como “fantasia” se enraizou no Brasil, seguindo marcantes sucessos da literatura e do cinema.

Esta antologia internacional fornece um panorama inovador das possibilidades do gênero e seus diversos enfoques. Ainda que com abordagens variadas, predomina a morte como tema central – a vida além da morte, a morte em vida, as repercussões da morte.

Narrativas que exploram diferentes facetas do gênero fantasia, de Ambrose Bierce a Bruce Sterling, de Eça de Queiroz a Braulio Tavares. Autores do passado e do presente, em histórias que exploram a fantasia heróica e medieval, a fábula, a ambientação contemporânea, os territórios da Península Ibérica, as praias do Nordeste e o cenário urbano, do Oriente e de outros mundos.Inclui dois contos do “Hall da Fama da Fantasia”: “Um Habitante de Carcosa”, de Ambrose Birce, autor clássico americano, e o premiado “Os que se Afastam de Omelas”, de Ursula K. Le Guin.

Rumo à Fantasia inaugura o novo selo da Devir dedicado ao gênero fantasia: Quymera.

Roberto de Sousa Causo organizou as antologias de ficção científica Dinossauria Tropicália, Estranhos Contatos, Histórias de Ficção Científica e Os Melhores Contos Brasileiros de Ficção Científica. Formado na Faculdade de Letras da Universidade de São Paulo, é autor de Ficção Científica, Fantasia e Horror no Brasil: 1875 a 1950. Seus contos de FC e fantasia apareceram em dez países, e ele mantém uma coluna quinzenal no Terra Magazine, a revista eletrônica do Portal Terra.

Histórias de: Ambrose Bierce (EUA), Anna Creusa Zacharias (Brasil), Braulio Tavares (Brasil), Bruce Sterling (EUA), Cesar Silva (Brasil), Daniel Fresnot (Brasil), Eça de Queiroz (Portugal), Gian Danton (Brasil), Jean-Louis Trudel (Canadá), Orson Scott Card (EUA), Roberto de Sousa Causo (Brasil), Rosana Rios (Brasil) e Ursula K. Le Guin (EUA).

UM LANÇAMENTO


A MULHER FOGE



A MULHER FOGE

de David Grossman




Tradução

George Schlesinger



Páginas - 656





Orah e Avram (Abrão), os protagonistas deste romance, são nomes primordiais. Abrão, o nome do patriarca do judaísmo antes da aliança com Deus, e Orah, derivação feminina de "luz", a primeira entidade criada no Gênesis sobre o céu e a terra. E é no território do primordial que esse romance acontece, em meio a uma caminhada sem rumo pela Galileia.

Por temer receber a notícia da morte do filho, que serve no exército, Orah foge para o norte de Israel, levando consigo Avram, um amigo e antigo amante que conheceu quando jovem no setor de isolamento de um hospital e que, mais tarde, foi severamente torturado pelos egípcios na guerra de Yom Kipur, em 1973. A consequência dessa experiência, para ele, foi uma vida inteira de negação, frustração e niilismo. Para Orah, divorciada e sozinha, restou ser mãe de dois rapazes em Israel, onde os jovens servem no exército durante três anos e para quem morrer com uma bomba é um dever banal, diante da opção bem pior de que essa bomba exploda dentro de um ônibus. Orah, que deveria ser a mulher iluminada, não consegue encontrar mais em si mesma a luz necessária para compreender essa realidade e foge. Mas é na fuga que ela revela sua força.

Enfrentar a guerra e o medo; as divisões internas de Israel; o casamento e a separação; o passado e a recuperação de algum sentido na vida pelo encontro com a natureza e com o diálogo - os temas das conversas entre Orah e Avram são tão fundamentais quanto os nomes que protagonizam. Dentro de uma situação de conflito coletivo e duradouro, como conciliar as preocupações individuais de uma mãe que, afinal, prefere a companhia do filho à missão patriótica? Como manter a causa pacifista, se aqueles que podem atirar contra um filho são justamente aqueles com quem se quer fazer a paz?

É no limite de Israel e no limite de si mesmos que Orah e Avram descobrem um ao outro, a si próprios e a sua condição de israelenses irreversivelmente exilados. Viver em Israel, afinal, é viver em exílio permanente - estar sempre de fora da normalidade e ver o mundo a distância. Mas é também no fim da terra conhecida, na fronteira com o inimigo, que se pode restaurar alguns caminhos há tanto tempo bloqueados.


O AUTOR
David Grossman

David Grossman (Jerusalém, 1954) é um escritor israelense.É autor de destaque em Israel por seus livros jornalísticos a respeito de questões políticas, especialmente sobre a relação do país com a Palestina. Seus livros têm um tom pacifista e politicamente de esquerda. Grossman perdeu seu filho na Guerra Israelo-Libanesa 2006.




Obras do autor publicadas
pela Companhia das Letras

ALGUÉM PARA CORRER COMIGO

DESVARIO

MEL DE LEÃO

A MULHER FOGE

VER: AMOR

UM LANÇAMENTO






SAXOFONISTA CURITIBANO EM APRESENTAÇÃO SOLO

SAXOFONISTA CURITIBANO EM APRESENTAÇÃO SOLO
NA SÉRIE SOLO MÚSICA NA CAIXA CULTURAL CURITIBA

Rodrigo Capistrano apresenta obras escritas por compositores eruditos

Na terça (06) os curitibanos poderão conferir o saxofonista conterrâneo Rodrigo Capistrano no Teatro da CAIXA em Curitiba. A atração, penúltima do projeto, faz parte da série Solo Música, que apresenta recitais mensais com a característica comum dos músicos sozinhos no palco. No repertório deste recital constam obras escritas para saxofone por compositores eruditos: Sigfrid Karg-Elert, Gustavo Beytelmann, Giacinto Scelci, Erland von Koch e Liduino Pitombeira.

Rodrigo Capistrano é diplomado em saxofone e pós-graduado em música de câmara pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná. Conquistou o Primeiro Prêmio de Saxofone e a Medalha de Ouro em Música de Câmara no Conservatoire National de Musique de Mulhouse, na França. Recebeu o Diplome de Concert Prix Superieur Interregional do concurso dos conservatórios da França e de Luxemburgo. Participou de vários festivais de música no país, fez apresentações e ministrou workshops na Escola de Artes da Universidade de Gana. Como camerista participou do “A Plenos Pulmões”, grupo de saxofones de Curitiba e do Quatuor Paris-Rio, quarteto de saxofones franco-brasileiro com o qual realizou turnê pela França, Suíça, Alemanha e Brasil.

Atualmente é saxofonista convidado junto à Orquestra Sinfônica do Paraná e outras orquestras brasileiras. Em Curitiba atua em grupos de choro como o “Três no Choro” com Cláudio Menandro e Leandro Teixeira, grupo com o qual realizou cinco shows em Paris no Ano do Brasil na França, em 2005.

Série Solo Música

O projeto apresenta mensalmente um concerto solo tendo como característica principal a diversidade oferecida à plateia. Segundo o produtor Álvaro Collaço, que delineou o projeto especialmente para a CAIXA Cultural Curitiba, na cidade “faltava uma série solo que não se ativesse ao piano e ao violão, que são comuns. A criação da Série sem restrição a gênero musical surgiu, então, como opção natural” e diz ainda não conhecer projeto semelhante no Brasil.



Serviço:

Série Solo Música – Rodrigo Capistrano - Saxofone

Local: Teatro da Caixa

Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280 – Curitiba/PR

Data: 06 de Outubro

Horário: terça 20h30.

Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia)

Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sexta, das 12 às 19h, sábado e domingo, das 16 às 19h)

Classificação etária: Não recomendado para menores de 14 anos

Lotação máxima do teatro: 125 lugares (02 para cadeirantes)

www.caixacultural.gov.br/caixacultural

5ª MOSTRA CENA BREVE CURITIBA DIVULGA GRUPOS SELECIONADOS

A CiaSenhas de Teatro divulga a relação de grupos participantes para a “5ª Mostra Cena Breve Curitiba – a linguagem dos grupos de Teatro” que será realizada de 18 a 23 de novembro no Teatro da CAIXA. Este ano haverá ainda um desdobramento da Mostra com apresentações na região metropolitana de Curitiba com uma breve temporada das quatro cenas mais votadas no Teatro da Praça, em Araucária, de 25 a 27 de novembro. Ao todo, a Mostra deste ano recebeu 56 inscrições, stendo a curadoria ficado à cargo de Francisco Medeiros, Francisco Gaspar, Neto Machado e Sueli Araujo.

A abertura da 5ª edição da Mostra Cena Breve será feita pela Cia. dos Atores (RJ) com o espetáculo “Apropriação”. A Mostra, além da apresentação diária das cenas, oficinas e debates dá seguimento a conexão com o Festival de Cenas Curtas do Galpão Cine Horto, trazendo neste ano a Cia. do Chá de Belo Horizonte.



GRUPOS SELECIONADOS



Casa de Passagem – “Promoção do dia: entre sem bater e suba na vida!” - Belo Horizonte - MG

Cia 5 cabeças - “5 cabeças à espera de um trem” - Belo Horizonte - MG

Cia de Alguém – “E ela abriu os olhos em baixo d’água” - Curitiba - PR

Companhia dos Palhaços – “Altos & baixos com Tinoca e Sarrafo” - Curitiba - PR

Cia Portátil – “Pretà-Porque” - Curitiba - PR

Cia Silenciosa – “Burlescas Boogie-Woogie” - Curitiba - PR

Cia Teatro di Stravaganza – “Desejos” - Porto Alegre - RS

Cia Subjétil – “Coração acéfalo/ Boca desgarrada” - Curitiba - PR

Círculo de Encenação e Pesquisa Pé no Palco – “Meu sonho é participar de um filme do Pedro Almodóvar” - Curitiba - PR

Elenco de Ouro – ‘Looners” - Curitiba - PR

Súbita Companhia de Teatro – “Coração de Congelador” - Curitiba - PR

Teatro de Ruído – “Pecinhas para uma tecnologia do afeto - o Teste” - Curitiba – PR

HOMENAGEM A AMÁLIA RODRIGUES


HOMENAGEM
A AMÁLIA RODRIGUES
06.OUT. 21H30


Noite de Fado no Clube Literário do Porto
Grupo Desportivo e Recreativo de Paranhos
Fadista – Alexandra Cardoso
1º. Fado – Confesso – Mi
2º. Fado – Barco Negro – Dó
Ginásio Club Mafamude
Guitarristas - Armando Duarte e Almiro Neves
Viola - José Morais
Fadista - Armando Lopes
1º. Fado – Estranha Forma de Vida
2º. Fado – Queria Cantar-te um Fado
Fadista - Inês Homem de Melo
1º. Fado – Gaivota
2º. Fado – Namorico da Rita
Grupo Folclórico da Escola Secundária Infante
D. Henrique
Fadista – João Padrão
1º. Fado – Nem às Paredes Confessor – Lá
2º. Fado – Povo que Lavas no Rio
Rancho Típico do Ilhéu
Fadista – Elsa Maria
1º. Fado – Ó Pinheiro meu Irmão - Ré
2º. Fado – Maria Lá Portuguesa - Si
Fadista - Elisabete Pinto
1º. Fado – O Abandono na Música do Fado Peniche – Dó
2º. Fado – Lavava no Rio Lavava -Ré
Club Fenianos do Porto
Fadista – Sílvia Raquel
1º. Fado – Meu Amor Meu Amor - Si
2º. Fado – Aquela Rua - Lá
Associação Desportiva Recreativa e Cultural do Bairro do Outeiro
Fadista – Maria Arminda
1º. Fado – O Ciúme – Mi
2º. Fado – Ai Mouraria – Lá
Apresentador
Dr. Júlio Couto


Clube Literário do Porto
Rua Nova da Alfândega, n.º 22
4050-430 Porto
T. 222 089 228
Fax. 222 089 230
Email: clubeliterario@fla.pt
URL: www.clubeliterariodoporto.co.pt

Guimarães Rosa e João Cabral de Melo Neto na CAIXA Cultural Curitiba




Obras de grandes nomes compõem a edição de outubro do Projeto Brasis Leituras Plurais



A edição de outubro do Projeto Brasis Leituras Plurais apresenta na quarta (07) obras de dois grandes escritores: Guimarães Rosa e João Cabral de Melo Neto. Os atores desta edição são Mauro Zanatta, um dos coordenadores do projeto, e Leandro Daniel, com a participação de Mário da Silva no violão, mediação de Marilene Weinhardt e direção de Flávio Stein.



João Guimarães Rosa - Nascido em Cordisburgo, é conhecido como Guimarães Rosa. Considerado um dos mais importantes escritores brasileiros atuou também como médico e diplomata. Sua estréia nas letras ocorreu em 1929 com os contos “Caçador de camurças”, “Chronos Kai Anagke” (do grego “Tempo e Destino”), “O mistério de Highmore Hal” e “Makiné” para um concurso promovido pela revista “O Cruzeiro”. O livro de estréia foi “Sagarana(1946) Posteriormente surgem as obras “Com o Vaqueiro Mariano”(1947), Corpo de Baile”(1956) e o marco da literatura “Grande Sertão: Veredas”(1956). Lançou ainda “Primeiras estórias”(1962) e “Tutaméia:Terceiras estórias”(1967).



Os contos e romances escritos por Guimarães Rosa ambientam-se normalmente no chamado sertão brasileiro. A sua obra destaca-se, sobretudo, pelas inovações de linguagem, sendo marcada pela influência de falares populares e regionais. Tudo isso, somado a sua erudição, permitiu a criação de inúmeros vocábulos a partir de arcaísmos e palavras populares, invenções e intervenções semânticas e sintáticas. Prodígio da literatura brasileira foi indicado ao Prêmio Nobel de Literatura, no entanto Guimarães Rosa faleceu antes, aos 59 anos.



João Cabral de Melo Neto - Natural de Recife, João Cabral de Melo Neto foi poeta e diplomata. Possui diversas obras publicadas em prosa, poesias, poemas e antologias, e muitas traduzidas para o alemão e espanhol. Dentre as que se destacam estão o mais conhecido trabalho do poeta “Morte e Vida Severina”(1956), “Auto do Frade” (1984), “Agrestes” (1985), “Primeiros Poemas” e “Sevilha” de 1990.



Sua obra poética, caracterizada pelo rigor estético de poemas avessos a confessionalismos e marcados pelo uso de rimas toantes, inaugurou uma nova forma de fazer poesia no Brasil. Irmão do historiador Evaldo Cabral de Melo e primo do poeta Manuel Bandeira e do sociólogo Gilberto Freyre, João Cabral foi amigo do pintor Juan Miró e do poeta Joan Brossa.



Foi agraciado com vários prêmios literários e especula-se que era um forte candidato ao Prêmio Nobel de Literatura na época em que faleceu, em 1999.



Projeto Brasis: Leituras Plurais



O projeto propõe leituras mensais de textos de dois autores brasileiros por evento, contando para cada noite com a participação de um grupo de interpretes, um músico e um mediador, sob a coordenação de um diretor teatral. Brasis Leituras Plurais atinge o público a partir de um conjunto de combinações de textos e autores, na sua maioria, “não dramáticos” ou “não teatrais”, promovendo o convívio do antigo com o novo, da prosa com a poesia, sempre costurados pela presença de um músico.



“A cada noite teremos o encontro de um autor renomado, de alcance nacional ou até mesmo internacional, com novos nomes da literatura, que se fazem presentes no cenário local, ou que ainda não atingiram o mesmo grau de popularidade”, afirmam os coordenadores Mauro Zanatta e Flávio Stein.



A idéia é focar mais a palavra e menos a encenação, valorizando a vocalização do texto, à época em que foi escrito, os sotaques regionais, as suas melodias e ritmos próprios. Assim sendo, devolve-se a estes textos a sua função primordial: a de serem lidos. Em resumo: uma noite dedicada aos ouvidos. E para valorizar ainda mais a função auditiva, as leituras são sempre acompanhadas por um músico, tendo o diretor teatral como maestro.



Serviço: Projeto Brasis Leituras Plurais – Textos de Guimarães Rosa e João Cabral de Melo Neto Local: Teatro da CAIXA Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro – Curitiba Data: 07 de outubro de 2009 Horários: quarta 20h Ingressos: 01 (um) livro não didático Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sexta, das 12 às 19h, sábado e domingo, das 16 às 19h) Classificação etária: Não recomendado para menores de 14 anos Lotação máxima do teatro: 125 lugares (02 para cadeirantes)

sábado, 3 de outubro de 2009

EVENTO EM PORTUGAL


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NO BOSQUE DA MEMÓRIA


NO BOSQUE DA MEMÓRIA
de Tana French
Tradução:Roberto Nóbrega

Páginas:512




Uma estreia impressionante. The Times Ambicioso e extraordinário. The Washington Post Atraído pelo enredo implacável e pela crueldade lírica da escrita, até mesmo o leitor mais experiente vai se perder por esses bosques escuros. The New York Times Book Review

Ganhador do Edgar Allan Poe, No bosque da memória marca a aclamada estréia da irlandesa Tana French na ficção. No livro, três crianças não voltam para casa ao fim de um dia de passeio na floresta. Quando a polícia chega, apenas uma delas é localizada, banhada em sangue e paralisada de medo, no alto de uma árvore, incapaz de contar um único detalhe do que aconteceu. Vinte anos depois, o garoto é um detetive que mantém seu passado em silêncio até encontrar uma jovem sobrevivente na mesma floresta, em condições similares. No bosque da memória foi apontado pela imprensa britânica e norte-americana como uma estreia notável, comparado ao livro Sobre meninos e lobos, de Dennis Lehane.

Novatos na divisão de Homicídios, Adam Ryan e sua inseparável companheira Cassie Maddox deparam-se com o maior caso de suas vidas quando um grupo de arqueólogos descobre o corpo de uma menina de apenas 12 anos na floresta de Knocknaree. Pressionados a encontrar os responsáveis pelo assassinato de Katharine Devlin, Ryan e Maddox embrenham-se em uma trama macabra que havia começado no dia 14 de agosto de 1984.

Naquela tarde de verão em Dublin, três crianças brincavam na floresta vizinha às suas casas quando misteriosamente desapareceram. Sabendo que os filhos conheciam intimamente a mata, os pais de Jamie Rowan, Adam Ryan e Peter Savage demoraram a desconfiar que houvesse algo de errado. Quando policiais e cães farejadores foram chamados para localizar os jovens desaparecidos, somente Ryan foi encontrado, sem nenhuma lembrança do que ocorrera com seus amigos. Jamie e Peter sumiram na floresta sem deixar pistas e o tenebroso caso foi arquivado pela polícia.

Enviado para longe do assédio da imprensa, Adam Ryan estudou em um colégio interno, desfez-se do passado e anos mais tarde se tornou policial. Apesar do esforço para manter o episódio em segredo, o detetive não pode ignorar as incríveis conexões entre o assassinato de Katharine Devlin e o sumiço de seus amigos vinte anos antes. Todas as vítimas tinham 12 anos e sofreram os ataques na mesma floresta. Para a mídia, as descobertas arqueológicas no antigo terreno da mata sugerem a ação de forças sobrenaturais.

Sem suspeitos para o crime, Ryan é obrigado a revisitar o local da tragédia que marcou sua infância. Arriscando colocar o dedo em feridas nunca cicatrizadas, o policial descobre que a solução do caso de Katharine Devlin também significa o fim do mistério do desaparecimento de Jamie e Peter. Para avançar nas investigações, o detetive precisa desvendar os segredos da floresta de Knocknaree e voltar os olhos para seu passado.

A AUTORA

Tana French cresceu entre a Irlanda, a Itália, os Estados Unidos e o Maláui e vive em Dublin desde 1990. Estudou para ser atriz profissional no Trinity College de Dublin e trabalhou em teatro, cinema e locução. No bosque da memória é o seu primeiro romance.








UM LANÇAMENTO




A QUALIDADE DA PÓS-GRADUAÇÃO NO PAÍS


Dilemas da pós-graduação: gestão e avaliação
de Lucídio Bianchetti e Valdemar Sguissardi
(org.)

Páginas: 272p.
“Como conseguir uma eficiência dos Programas de tal modo que sua base seja um arranjo sob o signo de uma avaliação crítica, mensurável e qualitativa sem ser submissa nem à busca de um sucesso próprio do mercado competitivo e nem a uma versão corporativa que não reconheça a necessidade de avaliação crítica, séria e compromissada?” Eis o dilema da pós-graduação no país e o objetivo do livro organizado por Sguissardi & Bianchetti, Dilemas da pós-graduação: gestão e avaliação. O LIVRO

Como diz o Prof. C. R. J. Cury, em seu prefácio “Este livro remete-nos ao âmago dos processos avaliativos que caracterizam uma das mais importantes faces de atuação da CAPES, mormente quando de sua redefinição no final dos anos de 1990. (...) Ainda que conte com a efetiva participação do corpo de docentes pesquisadores qualificados, o processo não é simples. Afinal, esses docentes procedem de universidades cujo escopo maior é o desenvolvimento das áreas de conhecimento em prol do progresso maior do país e cuja atividade permanente é a produção do novo. Sabe-se que tal produção se dá, no mais das vezes, pelo método da dúvida, pela insatisfação com o existente em vista da busca do mais avançado, mais novo, mais abrangente.

Eis por que um livro como este, tendo como autores atores de vários processos de avaliação na agência e fora dela, acabou por se defrontar com a necessidade de fazer o existente passar pelo crivo desse método universitário: a crítica

CONTEÚDO

Prefácio – Da crítica à avaliação à avaliação crítica

Carlos Roberto Jamil Cury

Apresentação – Desafios e dilemas da gestão e da avaliação da pós-graduação

Lucídio Bianchetti e Valdemar Sguissardi (Orgs.)

Capítulo 1 – Os dilemas do coordenador de Programa de Pós-graduação: Entre o burocrático-administrativo e o acadêmico-pedagógico

Lucídio Bianchetti

Capítulo 2 – Avaliação da pós-graduação: com a palavra os coordenadores de Programas

José Silvério Baia Horta

Capítulo 3 – A avaliação defensiva no “Modelo Capes de Avaliação”: é possível conciliar avaliação educativa com processos de regulação e controle do Estado?

Valdemar Sguissardi

Capítulo 4 – Temas e tramas na pós-graduação em educação

Acácia Z. Kuenzer e Maria Célia M. de Moraes

Capítulo 5 – O sistema Capes de avaliação da pós-graduação: da área de educação à grande área de ciências humanas

José Silvério Baia Horta e Maria Célia M. de Moraes

OS ORGANIZADORES

Lucídio Bianchetti

Pedagogo pela UPF/RS (1978); mestre em Educação pela PUCRio (1982) e doutor em Educação: História, Política, Sociedade pela PUC/SP (1998). Professor Associado na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Co-autor e co-organizador das coletâneas: A Bússola do escrever. Desafios e estratégias na orientação e escrita de teses e dissertações (2ª ed. UFSC-Cortez, 2006); A Trama do Conhecimento: Teoria, método e escrita em ciência e pesquisa (Papirus, 2008); Um olhar sobre a diferença. Interação, Trabalho e Cidadania (8 ed. Papirus, 2008); Interdisciplinaridade. Para além da filosofia do sujeito (8 ed. Vozes, 2008). Organizador e co-autor da coletânea: Trama & Texto. Leitura crítica. Escrita Criativa (2ª ed. Summus, 2002); Autor do livro: Da chave de fenda ao laptop. Tecnologia digital e novas qualificações: desafios à educação (2ª ed. Editora da UFSC, 2008). Ex-coordenador do Programa de Pós-graduação em Educação/UFSC; Ex-vice-presidente da ANPEd; Pesquisador do CNPq. No decorrer de 2009, em estágio pós-doutoral na Universidade do Porto, Portugal (UP/PT), com bolsa CAPES. Pesquisador Associado no Centro de Investigação e Intervenção Educativas (CIIE/FPCE/UP/PT).

Valdemar Sguissardi

Licenciado em Filosofia (1966) pela Unijuí, RS; mestre (1972) e doutor (1976) em Ciências da Educação pela Universidade de Paris-X (Nanterre, França). Professor Titular (aposentado) da UFSCar e da Unimep. Autor do livro Universidade, fundação e autoritarismo: o caso da UFSCar (EdUFSCar, S.Carlos; Estação Liberdade, S. Paulo, 1993). Co-autor dos livros Novas faces da educação superior – reforma do Estado e mudança na produção (2ª ed. Cortez, S. Paulo; EdUSF, Bragança Paulista, SP, 1999) e Trabalho intensificado nas Federais – pós-graduação e produtivismo acadêmico (Xamã, SP). Co-autor e organizador de diversas coletâneas, entre as quais, Avaliação universitária em questão – reformas do Estado e da educação superior (2ª ed. Autores Associados, 1997) e Educação superior: velhos e novos desafios. (Xamã, S. Paulo, 2000). Ex-coordenador dos PPGEs da UFSCar e da Unimep; ex-coordenador do GT de Políticas de Educação Superior da ANPEd.

um lançamento




Rio 2016: desafio para jornalistas

Rio 2016: desafio para jornalistas é fiscalizar sete anos de projeto

De Izabela Vasconcelos, de São Paulo (Comunique-se)

A escolha do Rio de Janeiro como sede das Olimpíadas de 2016 traz um desafio para os jornalistas brasileiros: fiscalizar e acompanhar os sete anos de projetos. “Isso significa muito trabalho de fiscalização. Quem embarcar na caravana da alegria vai ficar no 'oba-oba', mas o jornalista independente, isento, tem a responsabilidade de acompanhar e fiscalizar”, afirma Antero Grecco, editor-chefe do caderno de Esportes do jornal O Estado de S.Paulo.

Outros editores esportivos também concordam que o evento é uma grande desafio para a imprensa. “Representa uma responsabilidade com a cobertura, porque o Brasil passa a ser visto de uma forma diferente no mundo. Temos que comemorar, mas acompanhar também. É um misto de comemoração com responsabilidade”, diz Luiz Fernando Gomes, editor-chefe do Lance!.

Para Álvaro Oliveira Filho, gerente de Esportes do Sistema Globo de Rádio, a oportunidade é de aprendizado. “É um privilégio e uma responsabilidade muito grande. O grande desafio é preparar a cobertura de um evento como nunca aconteceu no Brasil, montar uma estrutura de cobertura. Vamos aprender muita coisa pelo caminho”.

Nesta sexta-feira (02/10), o Comitê Olímpico Internacional escolheu o Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016. Será a primeira Olimpíada realizada na América do Sul.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

OS COLECIONADORES


OS COLECIONADORES
de David Baldacci
Tradução:Marcos Santarrita


Páginas:432

Segredos americanos estão sendo passados a terroristas estrangeiros. Misteriosos assassinatos acontecem próximos à Casa Branca. Um grande golpe nos cassinos de Atlantic City. De que maneira estes perigosos eventos estão relacionados? Em Os colecionadores, o americano David Baldacci traz de volta os consagrados personagens de seu romance anterior, Camel Club, dispostos a desvendar os meandros da Casa Branca: Oliver Stone, antigo agente da CIA e líder do grupo, Milton Farb, intelectual prodígio, pesquisador no Instituto Nacional de Saúde, com a carreira comprometida pelo transtorno obsessivo compulsivo; Caleb Shaw, funcionário da Biblioteca do Congresso; e Reuben Rhodes, soldado de destaque na Guerra do Vietnã.

Na trama, Stone se vê novamente às voltas com assassinatos e espionagem enquanto tenta descobrir como morreu Jonathan DeHaven, o chefe de seu amigo Caleb. Juntos com Reuben e Milton, os outros dois membros do Clube, o ex-agente e o bibliotecário começam uma investigação paralela em busca da verdade, fato cotidiano no dia a dia do grupo.

Ao mesmo tempo, a enigmática Annabelle Conroy está juntando um time para aplicar um milionário golpe em Jerry Bagger, proprietário de um cassino em Atlantic City e responsável pela morte de sua mãe. Entretanto um laço surpreendente traz a jovem para o centro da trama e para o Camel Club. Com a revelação de que o seu inimigo desta vez é um funcionário de seu antigo departamento na CIA, Stone é obrigado a aceitar a ajuda de Annabelle e revelar uma pouco mais de seu passado, enquanto o número de mortes vai aumentando.

À medida que a trama avança, inúmeras reviravoltas e revelações levam o grupo a enfrentar perigos inesperados. E quanto mais perto da verdade o Camel Club se aproxima, maiores são as chances de alguém se ferir. Cabe a Oliver Stone e seus amigos parar os planos dos assassinos.

David Baldacci mais uma vez mostra enorme conhecimento dos bastidores da política em Washington apresentando ao leitor uma obra arrebatadora. Misturando livros raros, disfarces, alta tecnologia, com doses perfeitas de suspense e intriga, o livro é uma excelente opção para os exigentes fãs de thrillers políticos.

UM LANÇAMENTO











Dois anos de Biblioteca Digital

A Biblioteca Digital da Fundação Perseu Abramo completa dois anos neste mês de setembro. Neste período, a página inicial da biblioteca foi acessada 76.800 vezes, enquanto a listagem de livros foi consultada 53.831 vezes. No caso da área de downloads, na qual, mediante cadastro, pode-se "baixar" dezenas de livros, foram cerca de 52.900 visualizações.

A iniciativa, pioneira, permite aos usuários o acesso gratuito a 43 obras do catálogo da Editora Fundação Perseu Abramo. Está prevista a inserção de novos títulos
em outubro.

Por meio dela estamos disponibilizando no portal, gratuitamente e na íntegra, 43 livros do nosso catálogo (a lista pode ser vista aqui). A idéia central dessa iniciativa é aumentar o alcance de nossas publicações e incentivar a circulação e o debate de idéias.

Dessa forma, colocamos à disposição de um número maior de pessoas os livros que editamos, o que pode, inclusive, levar um novo público a se interessar por essas obras. Leia mais sobre essa iniciativa.

A maior parte dos livros disponibilizados na Biblioteca Digital continua à venda no site e nas livrarias.


Baixe os livros


Para fazer o download dos livros, é necessário ter cadastro no Portal FPA.


- Caso JÁ SEJA CADASTRADO/A, efetue login e, em seguida, clique aqui.



- Caso ainda NÃO TENHA o cadastro, registre-se clicando aqui.



Informação importante


A maior parte das obras disponibilizadas na Biblioteca Digital permanece sob a licença de Copyright (©), com direitos reservados à Editora Fundação Perseu Abramo e a seus autores. Nestes casos, é proibida a reprodução das obras no todo ou em parte; a citação é permitida e deve ser textual, com indicação da fonte. Existem algumas obras da Biblioteca Digital que estão sob a licença Creative Commons (Creative Commons). Isso é indicado na página de download de cada o
bra.








Marcelo Tas reúne 1.200 pessoas em palestra sobre o mundo digital


"A gente viveu num mundo no qual só se falava. Hoje tem que aprender a deliciosa arte de ouvir várias experiências.” Foi com essa constatação que o diretor, apresentador e roteirista de TV Marcelo Tas resumiu a inovação e a criatividade na era digital, em palestra na última quarta-feira (30), na 9ª. Feira de Gestão da FAE Business School, em Curitiba. "Quando eu era estudante, o professor era o único provedor de informações. A gente tinha o que ele falava como verdade e acabou. Hoje, o aluno está conectado a várias outras fontes”, disse a uma plateia lotada.

O apresentador do programa CQC elencou as principais mudanças no acesso à informação nos dias de hoje. "A primeira é o consumo de mídia. Até pouco tempo atrás, a TV era a principal fonte, o conteúdo ia na direção da pessoa. Hoje, o indivíduo vai atrás do conteúdo, em vez de ficar sentado esperando o jornal da TV. A relação é totalmente diferente. Os meios atuais são interativos.”

Outra diferença citada por ele é a quantidade. "Com a popularização da web, nunca se produziu tanta informação”, afirmou. "E ela está sendo processada numa velocidade espantosa.” Tas contou como, em 1988, conheceu a internet em uma universidade de Nova York. "Fiz meu e-mail e, quando cheguei ao Brasil, não tinha ninguém com quem conversar. Era como namorar a Luana Piovani numa ilha deserta. Você não tem para quem contar”, brincou.

Segundo Tas, o poder da rede ainda é ignorado por muitos. "Vocês nem têm ideia de quanta gente famosa tem na internet que a gente nem conhece.” Ele contou que foi por meio de um blog que um dos atuais roteiristas do CQC foi descoberto. Ferramentas como o Twitter são utilizadas constantemente pelo programa para interagir com os telespectadores. "A TV sempre foi aquela que só falava e não ouvia a audiência. Hoje, isso é possível”, constatou.

Tas lembrou o desenho animado "Os Jetsons” para mostrar como o futuro imaginado no passado já chegou. Mas ele alertou para a importância de se preocupar com o agora. "Hoje a gente fica muito pressionado para ficar ansioso com o futuro e angustiado com o passado. Quando a gente fica no futuro ou no passado, o lugar em que não está é no presente, que é o único em que se pode fazer alguma coisa”, disse.

Apesar de pregar as vantagens da tecnologia, Tas defendeu o livro como fonte de conhecimento. "Se hoje eu pudesse investir em alguma coisa para enfrentar o mercado de trabalho, eu leria dez bons livros. Nesse mundo digital, é importante a síntese, o entendimento rápido do texto e a escrita. Nunca se leu e escreveu tanto como hoje”, finalizou.

Prorrogadas as inscrições do Prêmio Seprorj de Jornalismo até o dia 23 de outubro

As inscrições para o Prêmio Seprorj de Jornalismo 2009 foram prorrogadas até o dia 23 de outubro, em função da greve dos Correios, ocorrida no mês de setembro em todo o país e que prejudicou o envio de matérias. O Prêmio será concedido às melhores reportagens que estimulem a inovação tecnológica e a geração de novos negócios no segmento da Tecnologia da Informação no estado do Rio de Janeiro. Podem participar veículos de todo o Brasil.

Serão seis categorias: jornal, revista, internet, rádio, TV - cujo vencedor de cada uma delas ganhará R$2 mil - mais o Grande Prêmio – no qual o ganhador receberá a quantia de R$5 mil. Organizado pelo Sindicato das Empresas de Informática do Estado do Rio de Janeiro (SEPRORJ), com a parceria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (SJPMRJ) e da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), o Prêmio Seprorj de Jornalismo é um incentivo à cobertura da imprensa no setor de TI. Para participar, é preciso que os jornalistas tenham registro profissional.

As inscrições devem ser feitas pelos próprios autores, em ficha própria, encaminhada à Secretaria do Prêmio SEPRORJ de Jornalismo – Avenida Franklin Roosevelt, 71-801- Centro – Rio de Janeiro – RJ – Cep: 20021-120. A IAA Comunicação e Eventos certificará, por e-mail, o recebimento das inscrições. Fica mantido o período de publicação das matérias entre 01 de setembro de 2008 e 30 de setembro de 2009, conforme o regulamento, que pode ser encontrado no site http://www.seprorj.org.br/media/premio_seprorj_de_jornalismo_2009_regulamento.doc

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Dia Mundial da Música e Dia Mundial do Idoso no Clube Literário do Porto


Sons com Sombras
Auditório, 10h30

Atelier de Teatro e Música para crianças e adultos
Animação: Departamento de Expressão Musical do CARL ORFF PROJECTO – EDUCAÇÃO MUSICAL)

Piano-Bar, 18h00-19h30

Início do Curso Livre de História da Música, da responsabilidade de Miguel Leite

TOOOBLUZZZ
Piano-Bar, 22h00

Os ToooBluzzz já não são um dos mais recentes agrupamentos musicais do Carl Orff Projecto – educação musical (projecto sediado mesmo no centro de Matosinhos, no nº 366 da Rua Brito Capelo). Inicialmente constituído por dois saxofones (um alto e um tenor) e uma guitarra eléctrica (alternando a liderança de uma base harmónica com um baixo eléctrico), junta-se-lhe desde há tempos o swing de uma bateria.
Dedicam-se ao estudo e à interpretação de música moderna Jazz com raízes fortes nas sonoridades antigas dos Blues.
O som que os TOOOBLUZZZ criam é sensual, forte, quente, provocando com insinuantes improvisações o corpo, os sentidos e a inteligência de quem os ouve.
Os TOOOBLUZZZ vêm actuando com regularidade em concertos Jazz, mostrando igualmente receptividade para a participação em outros géneros de eventos.
Adriana Dias (Saxofone Alto), Gabriel Costa (Guitarra eléctrica e Baixo eléctrico), Nuno Paixão (Bateria) e Paulo Alexandre Jorge (Saxofone Tenor) são os músicos.
A Direcção Musical está a cargo de Paulo Alexandre Jorge.

Sessão de poesia com idosos da Fundação Lar Evangélico Português (Maia)

Piano-Bar, 15h00

Os idosos da Fundação Lar Evangélico Português (Maia) responderam ao repto do Clube Literário do Porto e escreveram poemas que hoje irão recitar numa sessão, com início às 15h00.
A sessão termina com um momento musical, ao som do piano, protagonizado por Luísa Barreira.


Debate : «A violência sobre os idosos, nos lares e nas famílias»

Auditório, 21h30

Oradores:
José Ferreira-Alves, representante do INPEA (International Network for the Prevention of Elder Abuse) e Professor da Universidade do Minho;
Maria Emília Vergueiro, da GEAVI (Grupo de Estudos e Avaliação de Pessoas Idosas Vítimas de Maus Tratos e Negligência) e Professora da Universidade de Coimbra

Moderadora:
Dra. Teresa Almeida Pinto, da Associação VIDA (Valorização Intergeracional e Desenvolvimento Activo)

A PALAVRA PINTADA


A PALAVRA PINTADA
Autor: Tom Wolfe
Tradução:Lia Wyler


Páginas:176

Sem meias palavras, bem-humorado e altamente sarcástico, Tom Wolfe discorre em A palavra pintada sobre a arte moderna e as teorias existentes – ou não – para ajudar a entender a arte que permeou o final do século XIX e se estendeu por mais 70 anos no século XX. Depois de pinceladas rápidas sobre quando começa o movimento modernista, Tom Wolfe passa a discorrer sobre a arte que se iniciou antes da Primeira Guerra Mundial, mas ganhou espaço e status de arte na década de 1920, quando tornou-se chique nos grandes centros, como Paris, Londres, Berlim e Nova York. O autor não apresenta simples datas ou fatos, ele descreve cenas e situações como se tivesse realmente estado lá – e em certo período estava mesmo, pois passou a viver e a trabalhar em Nova York como repórter na década de 1960.

O insight para escrever A palavra pintada começou em um domingo, mais especificamente na manhã do domingo 28 de abril de 1974, quando uma frase do crítico de artes Hilton Kramer no The New York Times chamou a atenção de Tom Wolfe. Kramer escrevia de modo casual sobre a exposição Sete Realistas, aberta na Universidade de Yale, mas pela leitura de Wolfe o crítico entregava todo o jogo. Kramer havia escrito que dada a natureza do intercâmbio das pessoas com as obras de arte, carecer de uma teoria convincente era carecer de algo crucial. Foi nesse instante, conta Wolfe, que ele deu-se conta do que havia percebido, que a arte moderna havia se tornado inteiramente literária: as pinturas e outras obras só existiam para ilustrar o texto.

Contando casos e revelando atores dessas histórias, Wolfe mostra o artista moderno interagindo com o chamado le monde, grupo que se importava com o que estava na moda naquele período, incluindo aí escritores, jornalistas, aristocratas e quem mais quisesse – e pudesse – estar “onde as coisas aconteciam”. Nesse le monde destacavam-se as vozes dos críticos, que, mais que criarem teorias ou descobrir novos talentos, traziam notícias quentes sobre o que havia de mais novo e interessante no campo da arte. O tom de Wolfe em relação a esses críticos não tem, porém, nada de tão elogioso. Ele mesmo mostra-se um crítico, mas em relação à maneira como esses apontadores de vanguardas criavam suas teorias sobre as demonstrações de arte que surgiam naquelas primeiras décadas do século XX, estimulando a transformação da pintura em algo literário – justamente algo combatido quando a arte moderna começou a surgir.

Wolfe não se restringe à arte moderna, segue acompanhando a ascensão e queda de renomados críticos e artistas que se negam a acompanhar a enxurrada de novas artes que surgem a partir da arte moderna – arte pop, arte ótica, arte minimalista e arte conceitual para citar algumas. Sempre, porém, apontando o significado que a palavra ganhou entre 1945 e 1975 – o livro é de 1975 –, período que sabiamente denominou como a Era da Palavra Pintada.




O AUTOR

Thomas Kennerly Wolfe (mais conhecido como Tom Wolfe), nascido em 2 de fevereiro de 1931, é um jornalista e escritor norte-americano, conhecido por seu estilo marcadamente irônico. Nos EUA, é considerado um dos fundadores do new journalism, movimento jornalístico dos anos 60 e 70.

Wolfe nasceu em Richmond, Virginia, nos Estados Unidos, filho de Thomas Kennerly Wolfe e Helen Hughes Wolfe. Seu pai recebeu Ph.D. pela Universidade de Cornell e foi professor de Agronomia na Virginia Tech. Ele também possuía duas fazendas e foi diretor de uma bem-sucedida cooperativa de fazendeiros. O sucesso financeiro de Thomas permitiu à família um estilo de vida abastado. Thomas também atuou como autor e jornalista, editando o jornal agrícola The Southern Planter, além de publicar livros a respeito de temas semelhantes. Contudo, foi Helen Wolfe que introduziu Tom Wolfe às artes. Ela matriculou seu filho em aulas de sapateado e balé, incentivando-o a interpretar e ler com frequência. Com 9 anos de idade, Wolfe começou a escrever. Ainda criança, começou a escrever uma biografia de Napoleão, além de escrever e ilustrar a biografia de Mozart. Wolfe tem uma irmã mais cinco anos mais nova.

Embora tenha sido oferecido a Wolfe o trabalho de professor acadêmico, ele preferiu seguir carreira como repórter. Em 1956, enquanto ainda trabalhava em sua tese, Wolfe tornou-se repórter do jornal Springfield Union, de Springfield, Massachusetts. Wolfe finalizou sua tese em 1957 e em 1959 foi contratado pelo The Washington Post. Wolfe diz que parte dos motivos que o levaram a ser contratado pelo Post foi sua falta de interesse na política. Um dos editores do The Washington Post disse que estava "impressionado que Wolfe preferisse o ambiente suburbano à capital, desejo de todo o repórter." Ele ganhou um prêmio interno do jornal devido ao seu trabalho na cobertura de Cuba em 1961, também ganhando um prêmio por seu senso de humor. Durante a cobertura, Wolfe fazia uso de experimentações, utilizando elementos e técnicas ficcionais em seus textos.

Em 1962, Wolfe trocou Washington por Nova Iorque, trabalhando como repórter geral e ensaísta do jornal New York Herald Tribune. Os editores do Herald-Tribune sempre tiveram o costume de encorajar seus repórteres a quebrar com as convenções da escrita no jornalismo impresso. Durante uma greve dos jornais novaiorquinos em 1963, Wolfe entrou em contato com a revista Esquire, tendo em mente a idéia de um artigo sobre a febre de carros customizados no sul da Califórnia. O editor da revista, Byron Dobell, sugeriu que Wolfe enviasse a ele suas anotações, para que ambos pudessem trabalhar juntos no artigo. Wolfe escreveu para Dobell uma carta dizendo tudo que ele gostaria de dizer sobre o assunto, ignorando todas as convenções do jornalismo. Dobell simplesmente removeu o trecho "Caro sr. Byron" de cima da carta e publicou-a na revista como se fosse um artigo. O resultado, publicado em 1964, foi There Goes (Varoom! Varoom!) That Kandy-Kolored Tangerine-Flake Streamline Baby. O artigo foi motivo de ampla discussão - amado por alguns, odiado por outros - e ajudou Wolfe a publicar seu primeiro livro, The Kandy-Kolored Tangerine-Flake Streamline Baby, uma coletânea de seu trabalho no Herald-Tribune, Esquire e em outros veículos.

Isso foi o que Wolfe chamou de Novo Jornalismo, no qual alguns jornalistas e ensaístas experimentaram uma variedade de técnicas literárias, misturando-as com as tradicionais idéias de imparcialidade jornalística. Um dos mais notáveis exemplos dessa idéia é The Electic Kool-Aid Acid Test, escrito por Wolfe. O livro, uma narrativa das aventuras dos Merry Pranksters, grupo de pessoas que acompanhavam o escritor Ken Kesey, também é notável pelo experimentalismo com o uso de onomatopéias, livre-associações e o uso pouco ortodoxo de pontuação - como vários pontos de exclamação finalizando a mesma frase e itálicos - para ilustrar textualmente as idéias excêntricas de Ken Kesey e seus seguidores.

Somado às suas próprias empreitadas nesse novo estilo jornalístico, Wolfe editou uma coletânea de novo jornalismo com E.W. Johnson, publicada em 1973 e intitulada simplesmente The New Journalism. Esse livro juntou o trabalho de escritores e jornalistas como Truman Capote, Hunter S. Thompson, Norman Mailer, Gay Talese, Joan Didion, entre outros, contendo, em comum, o tema de um jornalismo incorporado a técnicas literárias e que pudesse ser considerado literatura.


BIBLIOGRAFIA

Ficção

* I Am Charlotte Simmons - 2004
* A Man in Full (Um Homem por Inteiro)- 1998
* "The Bonfire of the Vanities" (A Fogueira das Vaidades) - 1987

Não-ficção

* Hooking Up (2000)
* The Purple Decades (1982)
* Da Bauhaus ao Nosso Caos (1981)
* In Our Time (1980)
* The Right Stuff (1979)
* Mauve Gloves & Madmen, Clutter & Vine (1976)
* The Painted Word (1975)
* The New Journalism (1975) (em co-autoria com EW Johnson)
* Radical Chic & Mau-Mauing the Flak Catchers (Radical chique) - 1970
* The Pump House Gang (1968)
* The Electric Kool-Aid Acid Test (1968)
* The Kandy-Kolored Tangerine-Flake Streamline Baby (1965)

UM LANÇAMENTO





OS PRAZERES E DESPRAZERES DO TRABALHO


OS PRAZERES E DESPRAZERES DO TRABALHO
de Alain de Botton

Tradução:Hugo Langone

Páginas:328

Trabalhar é um dever ou um prazer? É possível conciliar um “ganha-pão” com uma vocação para toda a vida? Qual a importância de determinadas funções que perdem sua essência e utilidade de contribuição para a humanidade, se vistas de um plano geral? Foi tentando entender os mecanismos do universo do trabalho – seus encantos e seus espantos – que o escritor e ensaísta Alain de Botton conheceu de perto algumas das mais diversas práticas e ambientes de trabalho – de navios cargueiros a fábricas de biscoito – que deram origem a este lançamento da editora Rocco, Os prazeres e os desprazeres do trabalho.

“Quando um trabalho é significativo?”, pergunta o autor ao acompanhar a rotina de uma fábrica de biscoitos. Se o ofício de assar biscoitos tem ou não algum significado maior acaba se tornando menos importante do que questionar até que ponto essa tarefa pode parecer significativa depois de ter sido expandida e subdividida ininterruptamente entre cinco mil vidas e meia dúzia de locais de produção diferentes. Botton leva estas e outras reflexões para diferentes paragens e ofícios: da construção de foguetes à logística de uma grande empresa pesqueira; da contabilidade à aviação, passando pelas artes plásticas, engenharia de transmissão e por aqueles que atuam em campos menos ortodoxos, como pequenos inventores e empreendedores. Neste capítulo, o escritor discute como a ideia de começar um novo negócio “está intimamente ligada à concepção moderna de satisfação” e mostra que nossa época é perversa ao tratar os casos de sucesso, a exceção, como regra.

Nos ensaios, o autor mostra um panorama deste estranho mundo do trabalho, que consome boa parte da vida do homem moderno e sobre o qual, estranhamente, se pensa tão pouco a respeito. É justamente o que Alain de Botton se propõe nesta obra, a partir do exame de diferentes ambientes e situações, como, por exemplo, a observação do complexo universo dos portos e navios cargueiros, que transportam os mais variados produtos, de carros a alimentos, pelo mundo inteiro, na “calada da noite”, sem que os consumidores tenham noção de como eles chegam às prateleiras de lojas e supermercados.

Curioso também é o capítulo sobre o acompanhamento da rotina de uma empresa de consultoria vocacional. “Todas as sociedades colocaram o trabalho numa posição central; a nossa é a primeira a sugerir que ele pode ser algo mais do que uma punição ou uma penitência”, analisa Botton. E foi com esta história em mente que o autor procurou um consultor vocacional, profissional empenhado em encontrar maneiras de garantir que o trabalho seja sinônimo de satisfação e prazer. Será que isso é possível?

Em Os prazeres e os desprazeres do trabalho, Alain de Botton expõe a estranheza que reside nos ambientes e nas relações de trabalho, mas também a sua beleza, a sua carga de sonho e o muito da identidade humana que se constrói nesses ambientes. E leva o leitor a refletir sobre uma antiga, mas não tão recorrente pergunta que ultrapassa o aspecto financeiro da questão: “Por que trabalhamos?”


O AUTOR

Alain de Botton nasceu em Zurique, na Suíça, em 1969. Sucesso de crítica e vendas, formou-se em Cambridge e mora em Londres. Sua obra já foi traduzida para mais de 16 idiomas. Dele a Rocco já publicou A arte de viajar, Ensaios de amor, Desejos de status, Como Proust pode mudar sua vida, Nos mínimos detalhes, O movimento romântico, As consolações da filosofia, A arquitetura da felicidade e, mais recentemente, Os prazeres e desprazeres do trabalho. Embora de não-ficção, seus livros contêm lirismo e leveza típicos de um bom romance.

UM LANÇAMENTO


Relatório da PEC do diploma deve ser avaliado pela Câmara no dia 07/10

O Relatório da PEC 386/09, proposta pelo deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que torna obrigatório o diploma de Jornalismo, deve ser apreciado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados no dia 07/10.

De acordo com a deputada Rebecca Garcia (PP/AM), responsável pela Frente Parlamentar em Defesa do Diploma, instalada na Câmara no último dia 23/09, o relatório está pronto e tudo indica que deve ser apreciado na próxima semana. A comissão avaliará se o relatório fere alguma cláusula pétrea da Carta Magna. “O relatório sendo aprovado e votado será instalada uma comissão especial para debater a PEC. Depois de dez sessões, o projeto deverá ir à Plenário”, explica a deputada.

O objetivo da Frente Parlamentar é agilizar a tramitação das PECs e debater outras questões da imprensa. Na última reunião, nesta terça-feira (29/09), a coordenação da Frente foi definida, com a deputada Rebecca Garcia (PP/AM) como presidente, os deputados Paulo Pimenta (PT/RS) e Emiliano José (PT/BA) como 1º e 2º Vices, respectivamente, e com a deputada Lídice da Mata (PSB/BA) como secretária.