Sérgio Matsuura, do Rio de Janeiro do Comunique-se
A procura pelo curso de Jornalismo da USP diminuiu. Pela primeira vez em dez anos, menos de dois mil candidatos se inscreveram para concorrer a uma das 60 vagas oferecidas pela universidade. O fim da exigência do diploma de graduação para o exercício profissional é um dos fatores que influenciaram a queda.
“Essa queda também se deve a desregulamentação da profissão. Ela já era esperada. Eu imaginava que cairia mais”, afirma o professor do Departamento de Jornalismo e Editoração e responsável pela assessoria de imprensa da FUVEST, José Coelho Sobrinho.
Desde o início da série histórica, em 1995, o vestibular para 2010 é o que apresentou a menor relação candidato x vaga: 32,35. Ano passado, o curso era o terceiro mais procurado. Este ano, ocupa o sexto lugar.
Escolha tem motivações sociais
Coelho explica que a escolha pelos cursos é feita de acordo com motivações sociais. Como exemplo, cita a procura pela faculdade de fisioterapia em 2000, ano em que o jogador de futebol Ronaldo sofreu uma grave lesão no joelho. No vestibular 2001, o curso foi o mais procurado.
Este ano, a decisão do Supremo Tribunal Federal e a consequente desvalorização simbólica da graduação em Jornalismo afetou a procura pelo curso.
Queda no número de inscritos na FUVEST
Entretanto, Coelho explica que a diminuição pela procura dos cursos da USP foi geral. Em relação ao ano passado, foram cerca de dez mil inscrições a menos.
“As faculdades federais aumentaram o número de vagas, o ProUni está com força aqui em São Paulo. Então, se o público é constante e a oferta aumenta, é normal essa diminuição”, afirma.
sábado, 10 de outubro de 2009
Fim do diploma influencia queda na procura por Jornalismo da USP
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