Os monstros não gostam da Lua
de Marjane Satrapi
Ilustrado pela autora
32 pág.
Escritora e ilustradora iraniana premiada na Europa com seu grande sucesso editorial, a série em quadrinhos Persépolis, tem agora mais um título lançado no Brasil A Editora Biruta lança Os monstros não gostam da Lua. Escrito e ilustrado por Marjane Satrapi, este livro conta a história de uma menina chamada Maria, que brincava o dia todo, colhia cerejas, brincava de pega-pega, lia histórias engraçadas, desenhava coelhinhos, mas à noite, quando o Sol se punha, tudo mudava: três monstros assustadores saíam do escuro para amedrontar Maria. E isso era toda noite! Um beliscava o seu nariz, outro puxava seus cabelos, e mais outro fazia caretas horrorosas. Mesmo quando ela ficava escondida debaixo das cobertas, os monstros atacavam a menina. Maria não era tão forte assim para enfrentar os monstros, mas ela precisava fazer alguma coisa. Cansada desse sofrimento, a menina Maria pensou numa saída. Uma noite, enquanto pensava, olhando o céu iluminado pela lua, ela percebeu que os monstros só saem à noite porque eles têm medo da luz. Daí, Maria teve uma grande ideia, pôs em prática, espantou os monstros, mas arrumou a maior confusão. Além de Os monstros não gostam da Lua, a Editora Biruta já publicou outro livro de Marjane Satrapi, Ajidar, o dragão da Terra, que conta a história de Matilde, uma menina que tem a missão de salvar o seu belo país de uma confusão, criada pelo dragão Ajidar. O dragão, provocado pelo Homem, fez a Terra tremer, e Matilde, que nesse momento pulava corda, foi a única a sair ilesa dessa confusão. Matilde vai ao centro da Terra conversar com o dragão e no caminho encontra um monte de seres esquisitos. Marjane Satrapi nasceu no Irã em 22 de novembro de 1969. Ainda menina, foi vítima das restrições e obrigações impostas às mulheres por um forte regime religioso, como estudar separada dos meninos. Quando tinha nove anos, testemunhou a queda do Xá, o início da Revolução Islâmica e a guerra com Iraque. Com a ditadura religiosa imposta ao Irã, Marjane foi para Viena, onde morou durante quatro anos, voltou ao Irã, onde cursou artes plásticas na Universidade de Teerã, e depois retornou à Europa, morando em Paris e trabalhando como artista plástica. Em 2000 começou a publicar o seu maior sucesso editorial, Persépolis, uma série de quatro livros de história em quadrinhos, autobiográficos, narrando desde a sua infância, a história, os costumes, as relações familiares e sociais no Irã no período de 1978 até os anos 1990. Persépolis foi traduzido para vinte idiomas e adaptado para o cinema, com a direção da própria autora. Com Persépolis ela recebeu muitos prêmios: na Bélgica o "Prix du Lion" (2000), na França o "Angoulême" de autor revelação (2001) e melhor roteiro (2002), o primeiro prêmio da paz Fernando Buesa em Blanco (2003), e o de melhor história em quadrinhos (2004) na Feira do Livro de Frankfurt, e com Poulet aux prunes foi premiada com "Angoulême" de melhor Álbum (2005). Além de Os monstros não gostam da Lua, a Editora Biruta já publicou outro livro de Marjane Satrapi, Ajidar, o dragão da Terra.
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