domingo, 4 de maio de 2008

A RESISTÊNCIA



de Ernesto Sabato

Páginas - 112

Em A resistência, na forma de cartas pessoais ao leitor, temas como a internet, a onipresença da televisão, o terrorismo, a intolerância religiosa, a mercantilização da arte, as novas formas de opressão social e a degradação da natureza são vistos pelo prisma da desumanização dos indivíduos.

Com um olhar ao mesmo tempo lúcido e apaixonado, embasado na melhor tradição humanista do Ocidente, Sabato se recusa a aceitar passivamente o avanço da barbárie e o embotamento da sensibilidade do homem. Incita o leitor à resistência, propondo como armas o afeto interpessoal, a solidariedade com os mais fracos, a defesa da liberdade de pensamento e imaginação.

Nestas páginas sinceras e tocantes decanta-se toda a sabedoria acumulada ao longo da rica existência desse ex-comunista e ex-surrealista, desse físico que trocou a ciência pela literatura, pela pintura e pela defesa dos direitos humanos. Apesar do tom sombrio do balanço, Sabato insiste na esperança, intuindo que estamos no limiar de uma nova mudança, desta vez em favor do homem.

Ernesto Sabato

Nasceu em 1911 em Rojas. É um dos mais importantes escritores argentinos vivos. Doutor em física, abandonou a ciência para se dedicar integralmente à literatura e à pintura. Militante comunista na juventude, tornou-se na maturidade um dos mais combativos defensores dos direitos humanos, tendo presidido em seu país em 1983-4 a Comissão Nacional sobre o Desaparecimento de Pessoas, cujo trabalho originou o relatório Nunca más, conhecido como "Informe Sabato". Publicou os romances O túnel, Sobre heróis e tumbas e Abadon, o exterminador, e os livros de ensaio Heterodoxia, Homens e engrenagens, Antes do fim e O escritor e seus fantasmas, entre outros. Sua obra foi reconhecida por escritores como Albert Camus e Thomas Mann.


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Uma Breve História do Mundo


de Geoffrey Blainey



344 páginas



“É como ver a paisagem pela janela de um trem em movimento.”É assim que o prof. Geoffrey Blainey, um dos mais aclamados historiadores da atualidade, define seu livro Uma Breve História do Mundo, lançado no Brasil pela Editora Fundamento. Em edição revista e atualizada, o livro está ainda mais completo, porém com a mesma linguagem acessível que conquistou milhões de leitores em todo o mundo.
Na obra, o autor faz um balanço da fantástica saga da humanidade, magistralmente compilada, desde seus primórdios até os frenéticos dias em que vivemos. Sem jamais perder o foco, Blainey vai mais além: descreve a geografia das civilizações e analisa o legado de seus povos.
Como se estivesse lendo um incrível romance, o leitor saberá como eram as noites dos primeiros nômades; testemunhará o surgimento das religiões; questionará a carnificina das guerras e acompanhará a ascensão e a queda dos grandes impérios. É uma forma de conhecer melhor a nossa história, podendo analisar a atualidade com olhar crítico e agudo.

Uma Breve História do Mundo entrelaça a história de um povo a outro, de forma didática e vibrante, muito diferente da visão “capitulada” que muitos de nós conheceram na escola. O livro proporciona o entendimento de como um fato desencadeou outro, por que e quais as conseqüências de determinadas escolhas para o futuro da humanidade.

Distante de formalismos, o livro instiga e envolve o leitor página por página, levando-o a conhecer e a interpretar melhor os fatos que nos trouxeram aos dias de hoje. Uma leitura que promete agradar a pais e filhos de todas as idades e proporcionar uma visão completamente nova da realidade em que vivemos.

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ASSINATURAS E ASSASSINATOS




de John Dunning

Páginas - 384

Nesta quarta aventura da série, Cliff Janeway, antigo policial que se tornou livreiro e detetive particular, é enviado por sua sócia e namorada, a advogada criminalista Erin D'Angelo, a uma pequena e sombria cidadezinha encravada nas montanhas do Colorado. O objetivo é investigar a morte de Robert Marshall, misterioso colecionador de primeiras edições de livros, assinadas pelos respectivos autores ou por gente famosa.

O caso, no entanto, é mais complicado do que parece. Na verdade, Marshall havia sido, na juventude, o grande amor de Erin, e a pessoa acusada de matá-lo é nada menos que sua mulher, Laura Marshall. A suposta assassina - que, aliás, confessou a autoria dos disparos ao ser pilhada na cena do crime - fora grande amiga de Erin, até usurpar-lhe o noivo num passado ainda insepulto.

Mais uma vez, o estranho mundo dos aficcionados por livros raros serve de ambiente e fornece os motivos básicos para a trama. Combinando sua experiência de livreiro e de ex-tira a uma tenacidade a toda prova, Cliff Janeway vai deslindando os nós aparentes de um imbroglio fortemente marcado por um caldeirão fumegante de ciúmes e ressentimentos.

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A GUERRA DO FUTEBOL


de E outros relatos

Ryszard Kapuscins

Páginas - 280

É inevitável que um grande repórter se torne um escritor - um grande escritor, no caso do polonês Ryszard Kapuscinski. Entre 1958 e 1980, Kapuscinski foi correspondente da Agência Polonesa de Imprensa na África, América Latina e Oriente Médio, e são suas incríveis aventuras por esses continentes conflagrados que ele compartilha com seus leitores em A guerra do futebol. Voando de uma crise política a outra, esse literato com vocação jornalística (ou vice-versa) viveu e relatou bom número de guerras e revoluções, munido tão-somente de caderninho de anotações, coragem romântica e imensa curiosidade pela experiência humana em situações-limite.
Em textos que reúnem beleza dramática e urgência jornalística, Kapuscinski desenhou perfis de líderes políticos, revolucionários e malucos em geral, aprendendo a arte quase suicida de viver no olho do furacão. Ao mesmo tempo, conviveu longa e intensamente com pessoas comuns, em suas casas, barracos ou na rua, em todos os países pelos quais passou.

"Quando os filhos dos nossos filhos quiserem se informar sobre as crueldades da segunda metade do século XX, eles terão de ler Ryszard Kapuscinski." - Wall Street Journal


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CHEGA DE SAUDADE (EDIÇÃO DE BOLSO)



- A história e as histórias da Bossa Nova

de Ruy Castro

Páginas - 456

Chega de saudade reconstitui a vida boêmia e cultural carioca dos tempos da Bossa Nova - boate por boate, tiete por tiete, história por história. Para compor esse fascinante mosaico envolvendo música e comportamento, Ruy Castro ouviu dezenas de seus participantes: compositores, cantores, instrumentistas - além dos amigos e inimigos deles.O resultado é uma narrativa que se lê como um romance, cheia de paixões e traições, amores e desamores, lances cômicos e trágicos - protagonizados por João Gilberto, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Newton Mendonça, Nara Leão, Carlinhos Lyra, Ronaldo Bôscoli, Maysa, Johnny Alf, SylvinhaTelles, Elis Regina e pela legião de jovens que eles seduziram com seu charme e suas canções - para sempre.

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Adeus, China


Autobiografia conta a emocionante história de superação

de um dos mais importantes bailarinos do mundo

Adeus, China

de Li Cunxin

400 páginas

NESTE MOMENTO EM QUE MAIS QUE NUNCA A CHINA E SEU REGIME ESTÃO EM EVIDÊNCIA, A Editora Fundamento NOS BRINDA COM ESTE
OPORTUNO LANÇAMENTO.

" Dançando pela vida

Li Cunxin é uma das figuras mais importantes do mundo da dança. Já se apresentou com algumas das maiores companhias do mundo e é reverenciado por milhares de bailarinos. Mas todos concordam que ainda mais impressionante que a leveza de seus movimentos é sua história. O caminho que ele teve de percorrer da infância miserável na China comunista até a glória é narrado na autobiografia Adeus, China, que a Editora Fundamento lança agora no Brasil.

Muito mais que um relato sobre um garoto pobre da província de Qingdao, escolhido para fazer parte da Academia de Dança de Pequim, Adeus China é uma história de coragem, determinação, família e amor. Unindo histórias de sua infância com o panorama político do país que passava pela Revolução Comunista, sob o comando de Mao Tsé-tung, Li Cunxin descreve de maneira vívida e intensa seus anos de árduo treinamento e suas impressões do ocidente.

Amigo de presidentes americanos e estrelas de cinema, o bailarino escreveu suas memórias em linguagem simples, que promete agradar mesmo àqueles que não conhecem seu nome e sua reputação como dançarino do Australian Ballet e do Houston Ballet. Nem mesmo a questão histórica e as características da China comunista, ainda pouco conhecidas no ocidente, se tornam obstáculos em uma história escrita com sentimentos intensos.

Sorte e perseverança

Não se pode dizer que a China de Mao era uma “terra de oportunidades”: o povo chinês, além de isolado do restante do mundo, era oprimido pela intensa pobreza. Em uma casa minúscula, sem aquecimento, e se alimentando quase que exclusivamente de inhame, viviam Li Cunxin, seus pais e seus seis irmãos. A vida difícil, contudo, não foi sinôn imo de uma infância sem amor. Durante toda sua vida, o autor encontrou forças no amor de sua família para seguir em frente.

Ao ser escolhido para estudar na Academia de Dança de Pequim, o jovem Cunxin se tornou o orgulho de sua família e de sua aldeia. No começo, odiava a dança; depois, acabou se apaixonando pela arte e se entregou de corpo e alma a ela.

A história desse homem vitorioso, escrita de forma simples e tocante, é um bestseller na Austrália, onde Adeus, China venceu o Book of the Year Award. Nos Estados Unidos, o livro recebeu o Christopher Award for Literature e foi um dos finalistas do National Biography Award. Publicado em mais de 20 países, Adeus China já se tornou roteiro cinematográfico pelas mãos dos produtores de Shine – Brilhante e em breve começará a ser filmado.

Sobre o autor
Li Cunxin foi um grande bailarino, mas, desde 1999, após uma lesão, trabalha no mercado de ações. Vive na Austrália com a esposa Mary e três filhos.

Sua autobiografia Adeus, China é considerada pela crítica internacional uma história de determinação, integridade e amor, repleta de valiosas lições de coragem e esperança."


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Sexo à moda patriarcal



feminino e o masculino na obra de Gilberto Freyre

de Fátima Quintas

Gilberto Freyre foi o primeiro antropólogo a contextualizar o papel da mulher na organização social brasileira. Com base na obra freyriana, Fátima Quintas analisa as relações de gênero, em especial o papel das mulheres na vida cotidiana dos engenhos de cana-de-açúcar. Relegadas a segundo plano na historiografia tradicional, elas ganham na perspectiva de Gilberto Freyre a dimensão de agentes construtores e definidores da família açucareira.
Brancas, índias e negras, elas construíram a identidade nacional e definiram o cotidiano familiar na casa-grande. Da senhora branca, enclausurada na rotina de piedades e gestações, às mulatas de carnes rígidas que despertavam o desejo dos sinhôs, essas mulheres desempenharam muitos papéis no cotidiano do Brasil.

Percebidas com aguda sensibilidade por Fátima Quintas, nesta obra essas mulheres ressurgem em fragmentos: ora sensuais, ora maternais, mas sempre presentes na construção da sociedade colonial. Sexo à moda patriarcal é um livro dedicado às portuguesas, negras e índias que, mesmo submetendo-se ao macho branco, fizeram contraponto ao poder fálico do colonizador europeu, participando ativamente na construção da história do Brasil.


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TRANSGRESSÕES


de Uzma Aslam Khan

Páginas : 490


Em Transgressões, a escritora Uzma Aslam Kahn transmite ao leitor a sufocante necessidade de se manter as tradições e a família face à opressão diária da rotineira violência política. Da grandiosa e sensual prosperidade das fazendas de seda às ruas superlotadas de Karachi, por meio de uma prosa precisa em suas abordagens sobre amor e política, a autora narra o dia-a-dia do Paquistão contemporâneo e se destaca como uma talentosa observadora das mais variadas situações.

Transgressões, escrito de forma intrincada e sutil, é um importante representante da literatura paquistanesa da atualidade.


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TEMPO QUENTE



de Sandra Brown

Páginas:432


Uma família cercada por corrupção e poder é o centro do livro Tempo quente, de Sandra Brown. Tendo como cenário a fictícia Destiny, uma pequena cidade da Louisiana, a autora constrói uma trama recheada de mistério e conflitos, que prende a atenção até a última página. A história gira em torno dos Hoyle, cujo patriarca, Huff, ergueu seu império ao administrar com pulso firme a fundição que pertencia ao sogro, ignorando medidas de segurança no ambiente de trabalho em função do lucro.

A morte do caçula de Huff, Danny, faz com que as coisas comecem a mudar em Destiny. Sayre, a filha rebelde que estava longe há dez anos e havia adotado o sobrenome de solteira da mãe para se livrar de qualquer ligação com os Hoyle, quebra a promessa feita a si mesma e volta à cidade natal para o enterro. Ao chegar, ela conhece Beck Merchant, advogado da Hoyle Enterprises e assessor direto de seu pai, que lhe dá uma notícia chocante: a polícia desconfia que o suicídio de Danny tenha sido, na verdade, um caso de assassinato.

Decidida a não ir embora sem descobrir a verdade sobre o irmão mais novo, Sayre começa a investigar por conta própria. Para ela, o culpado pelo que aconteceu a Danny pode ser alguém muito próximo: Chris, o primogênito de Huff e o mais parecido com o pai, de quem é braço direito na empresa. A suspeita de Sayre é reforçada por uma história antiga: a morte de Gene Iverson, empregado da fundição, que levou o filho mais velho de Huff ao banco dos réus, anos antes. Mesmo absolvido no tribunal, Chris não consegue convencer a irmã de sua inocência.

Paralelamente, crescem as pressões do governo e de entidades de defesa dos trabalhadores por melhores condições para os funcionários da Hoyle Enterprises. Charles Nielson, um advogado trabalhista, está de olho nas atividades da empresa e disposto a ser uma pedra no sapato de Huff e Chris. Quando um acidente grave faz com que Billy Paulik perca um braço durante o serviço, o cerco começa a se fechar: a mulher da vítima se recusa a ficar de boca fechada e pretende levar o caso à Justiça, enquanto alguns empregados pensam em fazer greve.

Tempo quente ainda tem uma pitada de romance, com a atração crescente entre Sayre e Beck. Conseguirá ela abrir mão de suas convicções e levar essa história adiante, se envolvendo com alguém tão próximo ao universo que tanto despreza? É possível deixar o passado para trás, com todos os segredos que ele guarda? Sandra Brown responde a essas perguntas com um desfecho surpreendente.

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A INOCÊNCIA DOS PÁSSAROS


de Scott Simon

Páginas : 490


Scott Simon, premiado jornalista da NPR (National Public Radio), cobriu o cerco a Sarajevo e entrevistou várias jovens que serviam como atiradoras de elite. Inspirado nessas conversas, escreveu A inocência dos pássaros, seu primeiro romance. Simon dá vida a Irena, de 17 anos, uma estrela do time de basquete da escola, fã de Madonna, Michael Jordan e Johnny Depp, que, depois de iniciada a violência e o terror da “limpeza étnica” contra os muçulmanos, acaba se juntando a um grupo de rebeldes e, numa Sarajevo transformada em campo de batalha, passa a vivenciar intensamente uma guerra que antes só conhecia através de filmes e livros. Na visão do escritor Scott Turow, a obra é “a melhor estréia de um grande jornalista na ficção desde Tom Wolfe”.
A inocência dos pássaros, de Scott Simon, é uma obra de emoções profundas – humores e horrores. Uma história narrada de forma precisa, um romance de estréia digno de nota.

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SEM DEIXAR RASTROS


de Sean Doolittle

Páginas:268

Editado no Brasil, agora, pela primeira vez, o americano Sean Doolittle não será apenas mais um escritor a ocupar as estantes de romance policial nas livrarias. Reconhecido nos Estados Unidos e elogiado por ficcionistas do porte de Dennis Lehane e Michael Connelly, Doolittle é a aposta da nova safra de autores policiais. A justificativa é simples: em seus livros, o mais importante não é quem matou. O que está em jogo são as conseqüências e os bastidores dos assassinatos. É justamente essa reunião de tramas e armadilhas que vão seduzir os leitores em Sem deixar rastros.

O policial Matthew Worth fica completamente perdido após se divorciar de Sondra. Sua ex-mulher o trocara por um detetive de homicídios. Inconformado com a descoberta, Worth perde o controle. O resultado é o afastamento temporário do policial das ruas e o início de um tratamento psiquiátrico. Em observação, Worth é remanejado para o supermercado SaveMore. Lá, trabalha como vigia noturno e se diverte ajudando a empacotar as compras: “Papel ou plástico?”, pergunta a cada cliente.

Apesar do supermercado estar localizado em uma região violenta, Worth jamais pensou que sua vida pudesse mudar da noite para o dia, literalmente. Homem de poucas palavras e muita observação, o policial tem um carinho especial pela jovem Gwen, que trabalha como caixa no mercado. Ele não sabia, no entanto, a dimensão de tal admiração. Tampouco onde ela o levaria.

Numa noite, Gwen liga para Matt (é assim que ela o chama) e pede ajuda. De imediato, o policial vai até o apartamento da jovem. No chão, um homem morto. Em pé, Gwen desesperada. O corpo é de Russell, namorado de Gwen que constantemente a agredia. Como policial, Worth deveria ligar para o distrito e fazer a ocorrência. Mas seu coração fala mais alto. Quando se dá conta, está no carro de Russell, com arma no porta-luvas, dinheiro escondido e o corpo na mala.

Munido de vários personagens, todos muito bem construídos, Sean Doolittle desenvolve um thriller realista, misterioso e passional nos melhores moldes da tradição noir. Dividido em capítulos e em subcapítulos, a narrativa cortante, direta e descritiva provoca um efeito cinematográfico: cada parágrafo, uma cena. A não-linearidade da escrita, o vai-e-volta no tempo e o entrelace de várias histórias e pensamentos deixam ainda mais rica a leitura de Sem deixar rastros.

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