Lucas, o Evangelista escreve que “Deu à luz a seu filho primogênito. Envolveu-o em panos e colocou-o num presépio, porque não encontraram lugar na hospedaria.”. O presépio aparece também no texto do profeta lsaías (1,3) quando Deus se queixa de que "o boi conhece a seu amo e o asno conhece o presépio de seu senhor, mas Israel não me conhece, meu povo não se recorda de mim". E daí aparecem os dois animais míticos.
Mas foi São Francisco de Assis, por meio da representação da cena da natividade, (o presépio) que tentou de forma visual passar para os camponeses o mistério da noite de Natal. O costume difundiu-se por toda a Europa já não mais a representação sendo necessária para a instrução dos adultos na história do Natal, mas como uma decoração para a ocasião e para aproximar as crianças. Tínhamos então a representação do presépio como um estábulo, incluindo a mula, o boi, e com a visita dos magos e pastores. A representação se apoia em trechos bíblicos. Então podemos dizer que o presépio tem origem como a recriação do Natal na Terra Santa feita por São Francisco na sua aldeia, em 1224. A reprodução da cena da natividade precisou autorização papal, e passou a ser comum nos conventos, utilizando-se figuras de madeira pintadas.O costume foi-se expandido até às dimensões atuais. Conclusivamente o presépio é por fim um dos poucos símbolos de origem cristã utilizados no Natal. No Brasil os presépios tiveram grande aceitação popular e foram sendo absorvidos pela cultura popular e pelos artesãos. Hoje temos presépios de palha de milho, madeira e principalmente de barro.
Estudiosos afirmam que a arte cristã primitiva representa os magos do Novo Testamento com indumentária persa e chamar os magos de reis é fruto da imaginação e da devoção popular, pois seus turbantes nas cabeças pareciam coroas.E as representações dos magos diante o presépio aparecem muito antes que as dos pastores, com desenhos que datam do século IV nas catacumbas dos santos Pedro e Marcelino, acompanhando os magos.
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