Nesta
terça-feira (6/3), em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, o
Museu da Fotografia Cidade de Curitiba recebe a nova exposição do
fotógrafo brasileiro radicado na Suíça Gabriel Bonfim. A mostra destaca a
questão da mulher e o seu lugar no mundo.
A
mostra recebeu o título “M”, como referência a MULHER e, também, a
MARIA, nome feminino mais popular na América do Sul, apresentando
mulheres marginalizadas e que lutam para reconquistar seu espaço na
sociedade, como Maria da Penha, a atriz anã Juliana Caldas, entre
outras.
Em duas salas do Museu da Fotografia,
no Solar do Barão, a exposição contará com fotografias em cores das
mulheres apresentadas neste trabalho, além de uma videoinstalação em 11
telas e uma série de 12 imagens da coleção Portraits do acervo de arte
de Gabriel Bonfim, com retratos feitos por ele em vários lugares do
mundo.
A exposição tem como slogan “Meu lugar
na sociedade”, e nela Gabriel Bonfim retrata cenas aparentemente comuns
na vida de mulheres brasileiras. No registro da transexual na escadaria
Selarón, no Rio de Janeiro, ou da Ialorixá na igreja da Ordem Terceira
de São Francisco, em Salvador, as imagens descortinam histórias que vão
levar o espectador a perceber algumas das dificuldades enfrentadas por
essas mulheres.
Curitiba é a primeira cidade a
inaugurar a exposição, que também será apresentada em São Paulo (em
08/03) e no Rio de Janeiro (14/03). “É uma cidade importante no âmbito
nacional. Além de uma referência no campo da fotografia, verifiquei que
há uma grande quantidade de grupos e instituições que lutam pelos
direitos das mulheres na capital paranaense”, observa Gabriel Bonfim.
Curitiba será a cidade em que “M” permanecerá por mais tempo em cartaz,
de 07 de março até 10 de junho, podendo ser visitada de terça a sexta
das 9h às 12h e das 14h às 18h, e no sábado e domingo das 12h às 18h. A
entrada é gratuita.
“Busquei resgatar a história de luta de cada uma das minhas convidadas a partir de onde as fotografei. É como se ao retratá-las ali – nos mais belos e importantes locais no centro dessa sociedade – pudéssemos ressignificar aquele espaço e, assim, como protagonistas de suas próprias histórias, elas retomariam o seu lugar na sociedade que as marginalizou. Meu trabalho tem como objetivo trazer um pouco desse incômodo para que toque as pessoas e as leve a pensar”, declara Gabriel Bonfim.
“Busquei resgatar a história de luta de cada uma das minhas convidadas a partir de onde as fotografei. É como se ao retratá-las ali – nos mais belos e importantes locais no centro dessa sociedade – pudéssemos ressignificar aquele espaço e, assim, como protagonistas de suas próprias histórias, elas retomariam o seu lugar na sociedade que as marginalizou. Meu trabalho tem como objetivo trazer um pouco desse incômodo para que toque as pessoas e as leve a pensar”, declara Gabriel Bonfim.
O projeto desta
exposição surgiu em 2013, em meio à sessão de fotos de Melissa, cuja
história de luta por aceitação fez o fotógrafo iniciar uma pesquisa por
nomes para compor a série. “Contrastar a beleza do lugar e a dor daquela
história me fez querer retratar tantas outras mulheres e suas lutas
cotidianas”, conta o fotógrafo.
As fotografias
de “M”, que tem curadoria de Thomas Kurer, guardam ainda uma interação
entre si, narrando um enredo bem típico da mulher brasileira. A partir
da observação das histórias ambientadas nos mais diversos estados do
país, as imagens convidam o visitante a uma reflexão sobre a forma de
como tratamos as mulheres no geral e, em particular, sobre a luta de
cada uma para ocupar o seu lugar na sociedade.
Em breve, Gabriel Bonfim vai inaugurar mais uma exposição em Curitiba, “De Fotografia à Tactography™”, especialmente criada para deficientes visuais, trazendo fotografias impressas em uma técnica de impressão 3D em alto relevo patenteada pelo fotógrafo.
Sobre o artista
Gabriel Bonfim nasceu em São Paulo em 1990. Desde cedo desenvolveu uma grande afeição pela arte. Depois de dedicar três anos à faculdade de Direito e de trabalhar em um escritório de advocacia, decidiu dedicar-se permanentemente à fotografia. Como fotógrafo de moda, desenvolveu sua habilidade profissional e técnica. Depois de anos de aprendizado e viagens pela Holanda, Alemanha e Bélgica, mudou-se para a Suíça, onde conheceu Thomas Kurer atualmente gerente de seu acervo. “Gabriel Bonfim tem um olhar excepcional para o ser humano e seu ambiente. Esse talento é o que o eleva de um fotografo de alta performance de pessoas para um Fotografo de Arte”, afirma Kurer.
Em breve, Gabriel Bonfim vai inaugurar mais uma exposição em Curitiba, “De Fotografia à Tactography™”, especialmente criada para deficientes visuais, trazendo fotografias impressas em uma técnica de impressão 3D em alto relevo patenteada pelo fotógrafo.
Sobre o artista
Gabriel Bonfim nasceu em São Paulo em 1990. Desde cedo desenvolveu uma grande afeição pela arte. Depois de dedicar três anos à faculdade de Direito e de trabalhar em um escritório de advocacia, decidiu dedicar-se permanentemente à fotografia. Como fotógrafo de moda, desenvolveu sua habilidade profissional e técnica. Depois de anos de aprendizado e viagens pela Holanda, Alemanha e Bélgica, mudou-se para a Suíça, onde conheceu Thomas Kurer atualmente gerente de seu acervo. “Gabriel Bonfim tem um olhar excepcional para o ser humano e seu ambiente. Esse talento é o que o eleva de um fotografo de alta performance de pessoas para um Fotografo de Arte”, afirma Kurer.
Em 2016, teve
a sua primeira exposição individual De Fotografia à Tactography™ – para
os olhos e para os dedos – no Museu da Imagem e do Som, em São Paulo,
onde uniu seu olhar único à tecnologia Tactography™, que escaneia o
objeto fotografado e mapeia as proporções e profundidade para criação de
peças em 3D. Graças à Tactography™, a fotografia transforma-se em
imagem para os deficientes visuais, e, ao pintá-la de branco,
transforma-se em arte para os não deficientes. Em dez dias, a exposição
atraiu um público de 2.1 mil pessoas.
Serviço – M. Meu lugar na Sociedade
Local: Museu da Fotografia Cidade de Curitiba (Solar do Barão) – Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 533 – Centro, Curitiba – PR
Local: Museu da Fotografia Cidade de Curitiba (Solar do Barão) – Rua Presidente Carlos Cavalcanti, 533 – Centro, Curitiba – PR
Abertura: 6 de março, às 19h.
Período expositivo: De 7 de março a 10 de junho de 2018
Horário de visitação: de terça a sexta, das 9h às 12h e das 14h às 18h; sábado e domingo, das 12h às 18h
Telefone: (41) 3321-3260
Entrada gratuita
Período expositivo: De 7 de março a 10 de junho de 2018
Horário de visitação: de terça a sexta, das 9h às 12h e das 14h às 18h; sábado e domingo, das 12h às 18h
Telefone: (41) 3321-3260
Entrada gratuita
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