quinta-feira, 8 de junho de 2017

Pobre Super-Homem, Avesso do Herói volta à São Paulo em curta temporada


Espetáculo que aborda de forma poética temas como HIV/AIDS e identidade de gênero, fica em cartaz de 11 a 25 de junho, na SP Escola de Teatro, em parceria com a Parada Gay de São Paulo


Pobre Super-Homem - DivulgaçãoA peça Pobre Super-Homem, Avesso do Heróiretorna à São Paulo, em curta temporada, em parceria com a Parada Gay de São Paulo e a SP Escola de Teatro (Praça Franklin Roosevelt, 210 – Centro). O espetáculo,  do aclamado autor canadense Brad Fraser, passa  por uma releitura de Jean Mendonça, inspirado pela obra de Caio Fernando Abreu e de fotografias do livro “Flexões, um estudo sobre a sexualidade plural”, de André Martins e João Zambom, e fica em cartaz todos os domingos de 11 a 25 de junho, com sessões às 19hNo sábado, 17 de junho, a peça será apresentada às 22h.

Pobre Super-Homem, Avesso do Herói, trata de forma poética temas como HIV/AIDS e identidade de gênero, assuntos ainda tratados como tabus na nossa sociedade contemporânea, com o intuito de promover uma reflexão crítica sobre essas questões sociais. Na peça, David é um artista plástico bem sucedido em crise de criatividade e decide retomar a profissão de garçom. Shannon é uma transexual infectada pelo HIV que sonha em fazer uma cirurgia de mudança de sexo. Kryla (amiga de David e Shannon) é uma jornalista bem sucedida, independente e procura entender as relações humanas. Violet e Matt, casados, são proprietários de um restaurante onde todas as personagens transitam e vivem suas histórias. A história retrata a vida, seus caminhos e a busca constante por transformações que tragam um novo sentido para nossas vidas na metrópole, tão demarcada pela virtualidade, solidão e o caos.

Produtor executivo e ator da peça, Fernando Benicchio, conta que assisitiu a versão brasileira de Pobre Super-Homem em 2001 e ficou muito comovido com o espetáculo. “A homofobia não era um assunto em pauta como é atualmente, e acredito que, à época, sua realização tenha aberto portas para que outros projetos dessem representatividade e voz à comunidade LGBT. De repente, como num retrocesso inimaginável, vi surgir um cenário onde o discurso de alguns líderes políticos e religiosos propagam a discriminação e sentenciam a homossexualidade como doença ou desvio de caráter. Paralelamente ao radicalismo fundamentalista, corre um discurso hipócrita de aceitação dos gays, lésbicas e transexuais no Brasil”. Segundo ele, este texto de Brad Fraser continua atual, necessário e poderá contribuir para emudecer a voz que ainda propaga a intolerância sobre a união homoafetiva, diversidade de gênero e HIV/AIDS. “Tenho esperança que este espetáculo inspire outras ações e juntos consigamos ecoar a voz que propaga o respeito e a tolerância. Homofobia não é apenas o ato de violência física, a violência emocional deixa cicatrizes igualmente profundas”, ressalta Benicchio.

 
Com 1h50 de duração, a peça é indicada para maiores de 18 anos, com ingressos a R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia entrada). Alunos da SP Escola de Teatro pagam R$ 15,00. O grupo realizou parceria com o “Eu Faço Cultura”, permitindo que 150 ingressos gratuitos sejam resgatados para esta temporada, incentivando o acesso ao espetáculo. Para resgata-los, as pessoas beneficiadas pelo programa devem acessar o site www.eufacocultura.com.br e seguir os procedimentos solicitados.



SERVIÇO:
Peça: Pobre Super-Homem, Avesso do Herói
Temporada: Domingos: 11, 18 e 25 de junho, às 19h – Sábado, 17 de junho, às 22h
Local:
 SP Escola de Teatro (Praça Franklin Roosevelt, 210 – Centro – São Paulo)
Ingressos:
 R$ 40,00 (inteira) - R$ 20,00 (meia) - R$ 15,00 (alunos da SP Escola de Teatro)
Duração: 1h50
Faixa Etária: 18 anosLotação: 80 lugares


FICHA TÉCNICA
Autor: Brad Fraser
Direçã
o e Adaptação: Jean Mendonça
Assistente de Direçã
o: Denise Dietrich
Assistente de Produçã
o: Felipe Lima e Luciano RibeiroDesigner Gráfico: Vinicius LimaAssessoria de Imprensa: Sevilha Comunicação
Elenco: Danilo Miniquelli (Narrador), Fernando Benicchio (David), Keila Ribeiro (Violet), Luiza Lio (Kryla), Renata Peron (Benita), Ricardo Almeida (Shannon) e Rodrigo Schorts (Matt)
Participação Especial: Felipe Lima
Caracterização: Ricardo AlmeidaCenografia: O GrupoFigurino: Ingrid Menon
Fotografia: Carol Miniquelli e André Martins
Iluminação: Osvaldo Herrero – Blackout Scene and Light Design
Trilha Sonora: Bruno Heitor
Traduçã
o: Fernando Benicchio
Operaçã
o de Luz: João Riddle
Produção Executiva e Realização: Fernando Benicchio


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