quarta-feira, 14 de junho de 2017

FPA Análise de Mídia - 13/6

 
  • CAPA – Manchete principal: “PSDB decide ficar no governo e dá fôlego a Temer”
  • EDITORIAL – “Temer, Janot, Itararé” reflete sobre os próximos acontecimentos que serão decisivos para o cenário político. A Folha de São Paulo alega que hoje Michel Temer tem os votos suficientes para barrar na câmara uma denúncia contra ele. O jornal alega que a peça acusatória a ser redigida por Rodrigo Janot precisa ser muito bem fundamentada ou, o que se verá, será uma “batalha de Itararé” resolvida rapidamente e sem derramamento de sangue político.
  • COLUNA PAINEL – ABIN NO STF: Ao menos quatro integrantes do Supremo foram procurados, no fim de semana, pelo ministro da Justiça, Torquato Jardim, numa operação para mitigar suspeitas de que a Abin estaria espionando o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato. Jardim foi acionado depois que a presidente do STF, Cármen Lúcia, divulgou pesada nota condenando a suposta ação mesmo após Michel Temer negar qualquer ato neste sentido diretamente a ela. O clima entre os poderes é de desconfiança.
  • COLUNA PAINEL – PRISÃO DE AÉCIO NEVES: O ministro Marco Aurélio Mello, relator no STF do pedido de prisão de Aécio Neves (PSDB-MG), indicou que deve levar o caso para a primeira turma da corte na próxima semana, no dia 20.
  • “Temer tenta acelerar votação de possível denúncia na CCJ” - Neste final de semana, o peemedebista começou a fazer o mapa de votação da denúncia na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) e a estruturar estratégia para reduzir o máximo possível o número de sessões regimentais. O objetivo é tentar encurtar a crise política, evitando que ela se estenda para o segundo semestre e continue a afetar o cronograma de votação da reforma previdenciária, cuja nova expectativa é de que fique apenas para agosto.
  • “Em nova nota, Cármen Lúcia cita PGR e diz que não tolerará irregularidade” - A presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Cármen Lúcia, emitiu nova nota nesta segunda (12) afirmando que "não adotará qualquer providência" sobre o assunto, que está, "por ora, esgotado". A nova declaração da ministra diz que Temer negou ter acionado a Abin contra Fachin e que "não há o que questionar quanto à palavra do presidente". Fachin é responsável pelo inquérito no STF que investiga o peemedebista por suspeitas de corrupção passiva, obstrução da Justiça e organização criminosa. Cármen Lúcia ainda acrescentou no novo texto que não vai tolerar irregularidade vinda "de qualquer órgão estatal", inclusive a Procuradoria-Geral da República (PGR) –que não era citada na nota divulgada no sábado.
  • “PSDB decide permanecer no governo de Michel Temer” - Foi predominante a visão daqueles que querem preservar uma aliança com o PMDB diante da proximidade das eleições presidenciais de 2018, caso do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e do prefeito da capital paulista, João Doria. Uma eventual denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) contra Temer é vista como um novo marco para os tucanos sobre o apoio ao PMDB. O líder do partido na Câmara, Ricardo Tripoli (SP), indicou que deve orientar a bancada para aceitar eventual denúncia contra o presidente. "O PSDB vai colaborar para que esses fatos sejam elucidados para toda a população brasileira, essa é uma obrigação nossa", disse.
  • “Ministro do STF cobra do Senado o afastamento de Aécio Neves”
  • “Paulinho da Força é condenado e tem direitos políticos cassados por 5 anos”
  • “Delação do marqueteiro Duda Mendonça chega ao STF” - O acordo de delação premiada do marqueteiro Duda Mendonça com a Polícia Federal chegou ao gabinete do ministro Edson Fachin, do STF (Supremo Tribunal Federal), com afirmações que colocam em foco o líder do PMDB na Câmara, Baleia Rossi (SP), um dos principais aliados do presidente Michel Temer no Congresso. A Ilha Produção, uma empresa de produção audiovisual da família de Rossi, que preside o PMDB paulista, é citada por Duda como recebedora de "recursos não contabilizados" de R$ 4 milhões na campanha eleitoral de Paulo Skaf (PMDB), presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e candidato ao governo de São Paulo em 2014. Segundo Duda, o dinheiro veio da Odebrecht e foi entregue em diversos hotéis de São Paulo.
  • “Ex-presidente da CPTM é denunciado, e promotor vê desvio de R$ 538 mi”
  • “Equipe econômica tenta fazer reforma tributária avançar na crise política”
  • “Texto da reforma trabalhista será lido em comissão do Senado” - Seguindo um acordo firmado na semana passada entre oposição e governo, o texto da reforma trabalhista deve ser lido nesta terça-feira (13) na CAS (Comissão de Assuntos Socais) do Senado.
  • “Brasil e México voltam a negociar acordo comercial”
  • “Exterior e crise política pesam e dólar sobe para R$ 3,31; Bolsa recua 0,8%”
 
 
  • CAPA – Manchete principal: “PSDB fica com Temer após ameaças do PMDB”
  • “Fux diz que TSE ‘usou artifício’ no julgamento da chapa Dilma-Temer”
  • “Gilmar: condenação levaria a ‘quadro de incógnita’”
  • “Candidatos à vaga de Janot reagem à ‘lista paralela’”
  • “Bretas espera dar sentença de Cabral até julho”
  • “Não existe intromissão de poderes, diz Temer” - Perto de ser alvo de denúncia do Ministério Público Federal sob acusação de corrupção, o presidente Michel Temer se disse ontem vítima de acusações “artificiais e montadas”. Temer afirmou ainda que instituições públicas responsáveis por ilícitos aproximam o país da ditadura. Em vídeo publicado na internet, o peemedebista disse que não permitiu nem permitirá “intromissão” entre poderes. A fala de Temer vem depois de uma reportagem da revista “Veja” afirmar que o presidente teria acionado a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para investigar o ministro do Supremo Tribunal Edson Fachin, relator da Lava-Jato. Temer é investigado por corrupção passiva, obstrução à Justiça e organização criminosa. O presidente voltou a fazer da agenda econômica sua prioridade e missão de sua gestão. Essa estratégia de colocar o governo como o único capaz de aprovar reformas econômicas “necessárias há décadas” tem sido usada frequentemente por Temer para responder às acusações.
  • “Executivo que atua no Porto de Santos é suspeito de recolher mesada” - Investigações feitas pela Polícia Federal apontam Ricardo Mesquita, executivo da empresa Rodrimar, que atua no Porto de Santos, como um dos suspeitos de ter sido indicado para recolher, semanalmente, dinheiro prometido pela JBS em troca de favorecimento em uma disputa no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Ele é citado em conversas entre o executivo da J&F, controladora da JBS, Ricardo Saud e Rodrigo Rocha Loures, ex-assessor do presidente Michel Temer. Em depoimento ao qual o Jornal Nacional, da TV Globo, teve acesso, Mesquita confirma contato com Loures. No depoimento, no entanto, Mesquita afirma que nunca foi sondado por Rocha Loures para receber dinheiro em espécie na JBS. Mas confirma que, no dia em que que mala com R$ 500 mil foi entregue a Rocha Loures, ele falou por telefone com o ex-assessor do presidente. O executivo disse que eles conversaram sobre o marco regulatório do setor portuário, assunto que estava sendo discutido no governo. Os telefonemas citados no depoimento foram gravados pela PF.
  • “Funaro contrata novo advogado para acertar delação premiada”
  • “Emílio nega envolvimento em terreno para Instituto Lula”
  • “Paulinho da Força perde direitos políticos”
  • “Compra e venda de drogas volta a ser rotina na Cracolândia”
  • EDITORIAL – “Temer usar Estado em sua defesa é atacar a democracia” afirma que Temer fez do governo um bunker para leva-lo até 2018. O jornal indica que a indicação de dois dos ministros do TSE que votaram contra a cassação da chapa é um sinal disso. O Globo vai além e cita a informação dada pela revista “Veja” de que a ABIN teria sido utilizada para espionar Edson Fachin e que essa ação seria um atentado contra a democracia. Outra ação criticada nesse texto é a ofensiva contra a empresa JBS. O jornal alega que a legislação não foi criada para esse tipo de represália.
  • “Informação milionária - Donos da JBS evitam perda de R$ 116,8 milhões com venda de ações em meio à delação”
  • “Governo deve corrigir tabela do IR em até 4%”
  • “Ministro da Defesa promete reajuste salarial a militares”
  • “Temor com risco político faz dólar ter alta de 0,65%, a R$ 3,31”
  • “Incerteza volta a subir entre empresários - Indicador da FGV inverteu sinal após delação da JBS ser revelada, em maio”
 
 
 
  • CAPA – Manchete principal: “Temer define medidas para aliviar dívidas dos Estados”
  • EDITORIAL – “A inflação no rumo certo” defende exatamente o que diz o título e aponta como único risco a crise política que pode afetar a política monetária.
  • “Direção do PSDB mantém apoio ao governo Temer”
  • “Base já articula relator em comissão para livrar Temer” – O nome mais cotado é o do deputado Alceu Moreira (PMDB – RS) apontado como sendo integrante da tropa de choque do governo e insensível a pressões populares.
  • “Fachin dá mais prazo para inquérito e atrasa denúncia”
  • “Cármen descarta apurar caso Fachin”
  • “Funaro contrata especialista em delação para negociar acordo            “
  • “Tribunal cassa direitos políticos de Paulinho da Força”
  • “Atrás de apoio governo acena com medidas para aliviar dívidas dos Estados” – Em jantar com os governados a ser realizado hoje a noite Temer deve anunciar o refinanciamento de R$ 50,5 bilhões em dívidas dos Estados com o BNDES e a retomada do projeto que permite ao setor público vender créditos de dívidas parceladas por contribuintes.
  • “’Bondades’ vão de Refis a mudanças nos IR”
  • “Ferroanel pode virar moeda de troca” – Para prorrogar o contrato da empresa MRS Logística por mais 30 anos, o governo estuda exigir que a corporação construa uma nova linha como contrapartida. A obra, com 53 km e orçada em R$ 4 bi, evitaria que a carga com destino ao porto de Santos passasse por dentro da cidade de São Paulo.
  • “CVM marca julgamento de Graça e Gabrielli para julho” – Os ex-presidentes da Petrobras devem ser julgados em 11 de julho por suspeita de irregularidade na condução de oferta pública de ações da estatal que levantou R$ 120 bilhões em 2010.
  • “Desconfiança volta a afetar Bolsa e dólar”
  • “Economistas reduzem projeção para o PIB em 2017 e 2018”
 
 
  • CAPA – Manchete principal: “Governo quer dar poder ao BC para atuar em leniência”
  • “Brasil vai aderir a mais normas de liberalização para entrar na OCDE” - O subsecretário-geral de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty, embaixador Carlos Márcio Cozendey, confirmou que o país está aprontando um pedido de adesão ao Código de Liberalização de Operações Invisíveis Correntes, depois de ter recentemente se candidatado para entrar no Código de Liberalização do Movimento de Capitais. Esses dois instrumentos constituem regras legais consolidadas entre os países aderentes, estipulando a liberalização do movimento de capitais de forma progressiva e não discriminatória; o direito de estabelecimento; serviços financeiros e outras transações associadas ao comércio, à indústria e comércio exterior, transportes, seguros, cinema e televisão, viagem e turismo.
  • “Recuo disseminado na inflação sanciona juro menor”
  • “Analistas cortam projeções para PIB e IPCA em 2017 e 2018”
  • “Analistas preveem nova retração das vendas do varejo restrito para abril“
  • “Ilan diz que 'passou o dia ouvindo' que BC deveria baixar mais a Selic”
  • “Fazenda resiste à ideia de 'pacote de bondades'” - O Ministério da Fazenda resiste à tese de que é preciso fazer um "pacote de bondades" para ajudar a melhorar o ambiente político e econômico. A visão, segundo o Valor apurou, é que o melhor a se fazer é percorrer o caminho das reformas trabalhista e tributária e continuar trabalhando na agenda microeconômica. A posição da Fazenda já tem ganho reforço também no Palácio do Planalto. Interlocutores do presidente Michel Temer no Congresso tentam convencer o governo a encampar uma agenda positiva, com medidas como uma forte elevação da faixa de isenção do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF). A medida, contudo, é vista como inviável na área técnica, mesmo com uma compensação de elevação de carga tributária na tributação de dividendos, que teria um potencial de arrecadar dezenas de bilhões de reais, mas cuja aprovação seria uma incógnita em um Congresso tão refratário a medidas de aumento de tributos, que poderiam inclusive acelerar o reequilíbrio das contas públicas, que vivem elevados saldos negativos já há três anos.
  • “PSDB decide permanecer na base de Temer com vistas a acordo para 2018”
  • “Partido ainda teme poder de fogo do presidente” - Na véspera da reunião do PSDB um tucano sob pressão assim resumiu o dilema da legenda: se a população está dividida, metade quer eleição direta e a outra metade prefere que o Congresso escolha o substituto de Michel Temer, por que se cobra um rumo do partido? A frase resume as razões pelas quais o PSDB perdeu as quatro últimas eleições presidenciais e arrisca-se a naufragar na próxima. No momento em que políticos e partidos abrem mão de sugerir rumos é porque já não têm papel na cena eleitoral. O PSDB não deixa o governo Temer por uma única razão: não tem um nome viável para ganhar no colégio eleitoral e teme a aventura de uma eleição direta.
  • “Câmara pode tirar limite a capital externo nas aéreas”
  • “Temer nega interferência do Executivo no Judiciário”
  • “Janot deve atrasar apresentação de denúncia”
  • “Operador de Cunha, Funaro tentará delação premiada”
  • “Diretor da Rodrimar vincula Loures a Porto de Santos”
  • “Paulinho da Força tem direitos políticos cassados por cinco anos”
  • “Há retrocessos na agenda econômica do país, diz Lisboa” - O governo do presidente Michel Temer teve desde o início uma postura ambígua em relação às contas públicas, com medidas de ajuste fiscal de um lado e "retrocessos" do outro. Mas nos últimos tempos a administração "só tem dado passos para trás", tanto no campo fiscal quanto em relação à atividade. A análise é de Marcos Lisboa, presidente do Insper. "As medidas que são discutidas [atualmente] têm mais a cara do governo anterior do que o que a gente assistiu há um ano [no início do governo Temer]", afirma. Lisboa isenta de culpa a equipe econômica, a quem chama de "muito competente", mas diz que medidas como o novo Refis ameaçam tanto as contas públicas quanto, em um segundo momento, a retomada cíclica da atividade.
  • “Será difícil destituir Temer, avalia presidente da Eurasia” - "Ainda há acusações formais provenientes do Ministério Público, mas um julgamento só seria realizado se houver apoio de dois terços da Câmara. Isso não acontecerá, especialmente porque a maioria desse políticos está enfrentando problemas da mesma rede de escândalos", escreveu Bremmer em relatório sobre a conjuntura política mundial divulgado ontem. Para ele, os próximos passos serão as alegações e provas que deverão surgir nos próximos dias e também os protestos contra o governo. Bremmer adverte que a greve geral marcada para o próximo dia 30 deve ser observada.
  • “Juros recuam com expectativa de Selic menor”
  • “Dólar supera R$ 3,31 em meio à incerteza política”
  • “Ibovespa cai e termina pregão abaixo dos 62 mil pontos”

Nenhum comentário: