quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Atenção São Paulo! Marcela Tavares está chegando!


Fenômeno do facebook apresenta o show "Marcela Sem Filtro" em 18 de setembro no Tom Brasil





Depois de uma curta temporada em São Paulo, a atriz e facebooker Marcela Tavares retorna a cidade com o show “Marcela Sem Filtro”, desta vez com convidados e formato de show especial, para apresentação única em 18 de setembro, às 19h no Tom Brasil.
Considerada fenômeno do Youtube e da rede social "Facebook", Marcela se destaca com seus vídeos irreverentes que já atingiram mais de 300 milhões de visualizações. Ela solta o verbo e não tem medo de polêmica. Em seu show de stand-up comedy, a humorista aborda temas variados como celebridades, relacionamentos e até política, o que torna o show digamos...muito polêmico. Esta é a oportunidade dos paulistanos conferirem de perto o talento dessa loira de olhos verdes - que só não virou modelo de sucesso por falta de 30 centímetros.
Um pouquinho mais sobre Marcela Tavares
A atriz Marcela Tavares, de 28 anos, é formada pela Casa de Artes Laranjeiras (CAL) e ficou famosa na Internet ao iniciar o canal no Youtube que leva o seu nome. Comediante e polêmica, ela vem ganhando os corações de cada vez mais seguidores. A atriz/Facebooker, como gosta de ser chamada, com quase 300mil inscritos em seu canal no Youtube, mais de 2,5 milhões de seguidores no Facebook e mais de 300.000.000 de visualizações em seus vídeos. Ela, que é uma artista completa, começou sua carreira bem nova, quando fazia teatro na escola. Já fez mais de 15 espetáculos  de Teatro. Marcela sonhava em ser modelo, mas por falta de 30cm de perna, resolveu seguir a carreira de atriz/comediante. Este ano, começou a viajar pelo Brasil com seu Stand Up Marcela Sem Filtro.
Sobre a produção
Produzido por Ana Paula Lima, que foi pioneira em produzir espetáculo com “youtubers” no elenco. Esteve à frente do espetáculo Deixa Eu Te Contar, um sucesso e fenômeno de público em 2015 e que levava ao palco as atrizes Kéfera Buchmann e Bruna Louise, com uma turnê pelo Brasil que foi assistida por mais de 100.000 pessoas. FriendZone, que contou com a presença dos integrantes do Galo frito, o 3º maior canal do YouTube: Cadore e Mederi, Pathy dos Reis (youtuber com mais de 1 milhão de inscritos) e Mary Lessa (protagonista da premiada série Julie e os Fantasmas).
SERVIÇOS
Marcela Sem Filtro
com Marcela Tavares e convidados
Supervisão: Fábio Gueré
Produção Executiva: Ana Paula Lima 
Data: Domingo, 18 de setembro de 2016.
Horário: 19h
Local: Tom Brasil - R. Bragança Paulista, 1281 - Santo Amaro, São Paulo
Gênero: Comédia / Stand up e Improviso
Duração: 70 minutos
Ingressos: a partir de R$ 60,00 (Inteira) e R$ 30,00 (meia – carteirinha de estudante e idosos)
Capacidade: 1.800 lugares
Classificação: 16 anos
Venda de ingressos:
Através do site www.ingressorapido.com.br ou na bilheteria do estabelecimento
Bilheteria: de segunda a sábado das 10h às 20h; domingo e feriado das 10h às 18h – venda de ingresso até a hora do show
Estacionamento: no local
Mais informações: (11) 4003-1212

terça-feira, 6 de setembro de 2016

A EXPLOSÃO DE SIMONE SOU PELA PRIMEIRA VEZ NA CAIXA CULTURAL CURITIBA


Baterista e percussionista paulistana mostra sua percussão feminina e mundial no Solo Música



A CAIXA Cultural Curitiba apresenta, como atração da Série Solo Música, a percussionista Simone Sou, no dia 13 de setembro (terça-feira), às 20h. A brasileira que hoje vive na Holanda traz a Curitiba o resultado do seu segundo CD solo – “S.O.S Bras Beat” – lançado neste ano na Europa. Nele, Simone desenvolve ideias melódicas criadas em seus sets de percussão, como o set de campanas e panelas melódicas, combinando percussão convencional ao som de samplers e ambiências eletrônicas.

A percussão é normalmente associada ao universo masculino pela força física e pela agilidade necessárias. Simone Sou consegue ampliar esta imagem, dando um toque feminino e revelando seu talento profissional. Além de instrumentista, Simone é cantora e compositora. Em seu trabalho, mistura o tradicional e o contemporâneo, aliados a letras que falam do feminino e da natureza.  

“Ela sempre teve uma batida diferente e buscou no uso de recursos eletrônicos sua assinatura em percussão Agora, residindo em Tilburg, com uma parceria com o bayanista moldavo Oleg Fateev, sua música traz influências mundiais, de músicas de diferentes países. Ela ampliou seu universo, sem se esquecer da raiz brasileira”, diz Alvaro Collaço, curador e produtor da Série Solo Música.

Carreira de peso
Nascida em São Paulo, Simone desenvolve seu trabalho autoral há alguns anos, depois de roçar com Itamar Assumpção, Chico César, Zeca Baleiro, Zélia Duncan e Os Mutantes. Em 2006 grava com Robertinho Silva, Alfredo Bello e Jadna Zimmermann o CD de música instrumental “Batucajé”. Em 2011 lança seu primeiro CD autoral: “SimOneSou”. Com o também percussionista Guilherme Kastrup forma o duo Soukast. Em trio, com o pianista Benjamin Taubkin, o Soukast lançou em 2015 o CD “Sons de sobrevivência”, com ótima repercussão nos Estados Unidos.

Desde que se mudou para a Holanda, em 2012, Simone trabalhou com bandas como Drums United em turnês pela China e Holanda. Participou do projeto “Talking Drums”, na Suiça, deu aula e workshops sobre ritmos brasileiros em Drum Camps, na Inglaterra, fez turnê com Badi Assad na Alemanha. Participou dos CDs de Badi Assad e Chico Cesar, lançados em 2015, e do percussionista Fernando Lobo, trabalho gravado em Curitiba. No Brasil, continua trabalhando com o Soukast e na Europa, com Oleg Fateev, com quem possui duo.


Serviço:
Música: Série Solo Música apresenta Simone Sou
Local: CAIXA Cultural Curitiba - Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro – Curitiba (PR)
Data: 13 de setembro de 2016 (terça-feira)
Hora: 20h
Ingressos: vendas a partir de 10 de setembro (sábado). R$ 20 e R$ 10 (meia - conforme legislação e correntistas que pagarem com cartão de débito CAIXA). A compra pode ser feita com o cartão vale-cultura.
Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sábado, das 12h às 20h. Domingo, das 16h às 19h)
Classificação etária: Não recomendado para menores de 10 anos.
Lotação máxima: 125 lugares (2 para cadeirantes)

Fundação Ema Klabin apresenta obras do violonista Dilermando Reis no próximo sábado (10)



O violonista Francisco Araújo - Foto: Gabriel Barrera 
Encontro comemora centenário do importante compositor e violonista brasileiro.
 
Nesse sábado, 10 de setembro, às 16h, dois importantes projetos de violão instrumental, Violão e Ponto e Mostra de Cordas Dedilhadas , se unem para apresentar as obras de Dilermando Reis na Fundação Ema Klabin. O evento  tem entrada franca.
Regado a música e a um bom bate-papo, o encontro contará  com a participação de Francisco Araújo (compositor, mestre do violão e interprete da obra de Dilermando), Ivan Paschoito (um dos mais importantes pesquisadores e editores da obra de Dilermando Reis) além dos violonistas Adenilson Prado e Rafael Altro.
O projeto Violão e Ponto se destaca pelo palco aberto, oportunidade de apresentações musicais com violonistas de diferentes níveis musicais e estilos.
Novidade:
Desde 1º de setembro, a casa-museu Ema Klabin ganhou novos dias e horários para visitação. Funciona de quarta a domingo, das 14h às 17h, sem agendamento. Aos finais de semana, a visita tem entrada franca. Nos outros dias, o ingresso custa R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)
 
Serviço:
Projeto Violão e Ponto – Centenário de Dilermando Reis 
Data:  10 de setembro – sábado
Horário:  16h
Entrada franca
Fundação Ema Klabin:  Rua Portugal, 43 - Jardim Europa - São Paulo 
Fones: 11 3897-3232  
http://emaklabin.org.br/

A necessária luta contra a terceirização (PL 4330/2004)


Tem sido noticiado que Michel Temer vai apoiar a proposta de terceirização irrestrita, para qualquer tipo de atividade profissional, nos moldes do PL 4330/2004, aprovado pela Câmara no início de 2015. O PL visa liberar a terceirização também em “atividades-fim”, e não somente em “atividades-meio”, para todos setores e empresas, públicas ou privadas.
O PL sofreu dura oposição em 2015 por parte do movimento sindical, mas, em contexto de crise no mercado de trabalho e de um governo simpático a retiradas de direitos conquistados, o PL ganha novo fôlego.

É importante dizer que a terceirização no Brasil tem sido utilizada primordialmente para reduzir custos e retirar obrigações trabalhistas das empresas: se para as empresas o processo de terceirização significa obter ganhos e a possibilidade de concentrar seus investimentos nas atividades principais, os trabalhadores veem-se sujeitos a inúmeros riscos, como redução de salários e precarização das condições de trabalho. Assim, é falso o discurso que se tenta impor de que todos ganham com a terceirização: diversos estudos mostram que a terceirização aumenta a informalidade e fragiliza os trabalhadores, dificultando o acesso a direitos trabalhistas.

Quanto aos efeitos macroeconômicos do PL 4.330/2004, aponta-se que, ao reduzir os salários, a terceirização tem um impacto imediato sobre o consumo (com menores salários), o que é mais grave em um contexto de crise econômica. Assim, ainda que o menor custo do trabalho amplie a rentabilidade de determinadas atividades, nada garante que a menor demanda da classe trabalhadora seja compensada por uma ampliação dos investimentos.
Além de centrais sindicais, partidos políticos, como o PT e o PSOL, e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), além de outras entidades, já se manifestaram contra o projeto de lei.

PAGODE DA INDEPENDÊNCIA AGITA FERIADO DO CITRA




O pagode dá o clima do feriado no Citra Bar, com duas noites dedicadas ao estilo. A programação começa nesta terça-feira (6/9), véspera do Dia da Independência, com as bandas Jeito a Mais e AlucinaSom. A noite tem desconto no cardápio de gastronomia japonesa a noite toda, com double de caipirinha até as 20h. Já na quarta, a banda PraCima faz seu show de pagode com toques de axé, micareta e sertanejo, agitando o feriado. A festa Pagode da Independência conta com open bar de vodka Finlandia e suco até 20h30. A casa abre nestes dias às 18h.

FERIADO DO CITRA BAR
Terça-feira, 6 de setembro - 18h - Shows de Jeito a Mais e AlucinaSom - Entrada: até 20h feminina free e masculina R$ 10, até 22h feminina R$ 10 e masculina R$ 20, após 22h feminina R$ 15 e masculina R$ 30
Quarta-feira, 7 de setembro - 18h - Show de PraCima - Entrada: até 20h feminina free e masculina R$ 10, até 22h feminina R$ 10 e masculina R$ 20, após 22h feminina R$ 15 e masculina R$ 30
R. Itupava, 1163 - Alto da XV
Reservas e informações: (41) 3328-7668

Dia 9 celebramos Radhastami, o dia de aparecimento de Radharani!





O Advento de Srimati Radharani

01 I (artigo - O Aspecto Feminino de Deus) Radhastami (1913) (bg) (dia 2, Radhastami)

Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada

Em palestra realizada em Montreal, 30 de agosto de 1968, o acharya-fundador da ISKCON fala sobre a grandiosidade da filosofia de Radha-Krishna.

Hoje é Radhashtami, o aniversário de Srimati Radharani. Radharani é a potência de prazer de Krishna, o qual, por Sua vez, é o Brahman Supremo, como encontramos no Bhagavad-gita (10.12):

param brahma param dhama
pavitram paramam bhavan
purusham shashvatam divyam
adi-devam ajam vibhum

“Sois a Suprema Personalidade de Deus, a morada derradeira, o mais puro, a Verdade Absoluta [param brahma]. Sois eterno, transcendental, a pessoa original, o não nascido, o maior”.

Krishna é o Brahman Supremo e, quando o mesmo quer desfrutar, Ele não Se vale da matéria para isso. A postura de desfrute está presente no Brahman Supremo, ou param brahma. Do contrário, não poderíamos ter esse espírito de desfrute. Porque somos partes integrantes do Brahman Supremo, temos essa postura de desfrute, mas, em nós, é materialmente contaminada. É fato, no entanto, que, porque Krishna desfruta, a postura de buscar desfrute também existe em nós, mas não sabemos como desfrutar. Estamos tentando desfrutar na matéria, a qual é, por natureza, embotada. Brahma-sukhanubhutya (Srimad-Bhagavatam 10.12.11): as pessoas estão tentando sentir o que é o brahma-sukha, o prazer de brahmanubhava, o que não é prazer material. Muitíssimos yogis abandonaram sua vida familiar e seu reino e adotaram a meditação para alcançar o prazer do Brahman. Na verdade, a meta é o prazer do Brahman. Muitíssimos brahmacharis e sannyasis estão tentando obter o prazer do Brahman e, a fim de obter semelhante sorte de prazer, estão negligenciando e rejeitando todo prazer material. Vocês acham que o prazer do Brahman é um prazer ordinário como este prazer material se, a fim de obterem uma porção do prazer do Brahman, grandes personalidades rejeitam todo este prazer material?

Não falemos de nós, porquanto somos homens comuns. Na história, temos grandes exemplos, como aquele de Bharata Maharaja, devido a cujo nome este planeta se chama Bharatavarsha. Bharata Maharaja foi o imperador do mundo inteiro e, como imperador, tinha sua bela esposa e seus jovens filhos. Com a idade de vinte e quatro anos, no entanto, quando apenas um rapaz, ele abandonou tudo. Talvez alguém diga que esta é uma história muito antiga, é claro, mas vocês conhecem o Senhor Buddha, o qual também era príncipe. Buddha não era um homem comum, mas sim príncipe, kshatriya, e ele estava sempre desfrutando com belas mulheres, pois o costumeiro prazer palaciano nos países orientais era que, no palácio, havia muitas belas moças, e elas estavam sempre dançando e dando prazer aos reis e aos príncipes. Assim, o Senhor Buddha também estava envolto por tal prazer, mas ele abandonou tudo e começou a meditar.

Há muitas centenas de casos na história da Índia de personalidades que, para auferirem o prazer do Brahman, abandonaram tudo. Esse é o caminho. Tapasya significa voluntariamente aceitar algo rigoroso para lograr o prazer supremo. Então, entendamos: se, para saborear um pouco do prazer do Brahman, todos os prazeres materialistas estão sendo abandonados, é possível acharmos que o Brahman Supremo, o Senhor Krishna, desfrutará deste prazer material? Isso é razoável? Krishna está desfrutando, lakshmi-sahasra-shata-sambhrama-sevyamanam (Brahma-samhita 5.29): “Centenas e milhares de deusas da fortuna estão ocupadas a Seu serviço”. É possível pensarmos que essas lakshmis, deusas da fortuna, são mulheres materiais? Como Krishna pode obter prazer nas mulheres materiais? Pensar isso é engano. Ananda-chinmaya-rasa-pratibhavitabhis tabhir ya eva nija-rupataya kalabhih: Na Brahma-samhita (5.32), vocês encontrarão que Ele expande Sua ananda-chinmaya-rasa, “a nuança da transcendental potência de prazer”, e as gopis, entre as quais Radharani é a principal, são expansões de Sua potência de prazer.

Radharani é o centro, de modo que não devemos pensar que Ela é uma mulher comum, assim como temos a nossa esposa ou irmã ou mãe. Não. Radharani é a potência de prazer, e o Seu nascimento não foi a partir do ventre de algum ser humano, senão que Ela foi encontrada por Seu pai no campo. Enquanto o pai arava o solo, ele viu que uma criancinha estava ali. Ele não tinha filhos, então ele pegou a criança e a apresentou à rainha, sua esposa: “Temos aqui uma excelente criança”. “Como obtiveste tal criança?”. “No campo”. Apenas vejam. O janma, ou nascimento, de Radharani é assim, o qual se deu hoje.

O nome Radha às vezes não é encontrado no Srimad-Bhagavatam, em virtude do que os membros da classe ateísta protestam com perguntas como esta: “De onde surge este nome Radharani?”. O ponto, contudo, é que eles não sabem como vê-lo. No Srimad-Bhagavatam (10.30.28), encontramos anayaradhitah. Não obstante a existência de muitas gopis, existe a menção de que, por essa gopi em particular, Ele é servido mais prazerosamente, ou, em outras palavras, Krishna aceita o serviço dessa gopi com mais prazer. A palavra aradhyate significa “adoração”. Desta palavra aradhyate, vem Radha. O nome de Radha, contudo, está presente em outros Puranas. Assim, esta é a origem.

Radha e Krishna. Krishna é o desfrutador, e Ele quer desfrutar. Então, uma vez que Ele é o Brahman Supremo, Ele não pode desfrutar de algo externo, dado Seu atributo de atmarama, “autossatisfeito”. Ele, portanto, desfruta em Si mesmo. Radharani, por conseguinte, é a expansão de Sua potência de prazer, daí se afirmar que Krishna não tem que buscar por coisas externas para o Seu prazer, sendo Ele pleno em Si mesmo. Radharani, destarte, é expansão de Krishna: Krishna é o energético, e Radharani é a energia. Assim como não é possível separar a energia do energético; onde quer que Krishna esteja presente, está presente Radha, e onde quer que Radha esteja presente, está presente Krishna. O fogo e o calor você não pode separar: em todo lugar onde há fogo, há calor, e onde quer que haja calor, há fogo. Igualmente inseparáveis são Radha e Krishna, mas Ele está desfrutando.

Svarupa Damodara Gosvami descreveu esta intrincada filosofia de Radha e Krishna em um excelente verso, o qual diz:

radha krishna-pranaya-vikritir hladini shaktir asmad
ekatmanav api bhuvi pura deha-bhedam gatau tau
chaitanyakhyam prakatam adhuna tad-dvayam chaikyam aptam
radha-bhava-dyuti-suvalitam naumi krishna-svarupam
(Chaitanya-charitamrita, Adi 1.5)

Radha e Krishna é o Supremo único, mas, a fim de desfrutar, Eles Se dividiram em dois, e, no Senhor Chaitanya, juntaram-Se novamente os dois em um. Esse “um” indica Krishna no êxtase de Radha. Algumas vezes, Krishna fica no êxtase de Radha, e, outras vezes, Radha fica no êxtase de Krishna, o que continua. O ponto, no entanto, é que “Radha e Krishna” significa o único, o Supremo.

A filosofia de Radha-Krishna é uma filosofia muito grandiosa, a qual deve ser entendida no estágio liberado, e não no estágio condicionado. Quando adoramos Radha-Krishna em nosso estágio condicionado; adoramos, na verdade, Lakshmi-Narayana. Raga-marga e viddhi-marga: a adoração a Radha-Krishna está na plataforma de amor puro, raga-marga, ao passo que a adoração a Lakshmi-Narayana está na plataforma dos princípios reguladores, viddhi-marga. Enquanto não desenvolvermos o nosso amor puro, teremos que adorar com base nos princípios reguladores: o indivíduo tem que se tornar brahmachari, tem que se tornar sannyasi, tem que fazer a adoração de determinada maneira, tem que levantar de manhã, tem que oferecer artigos – muitíssimas regras e regulações. Existem pelo menos sessenta e quatro regras e regulações, as quais introduziremos gradualmente, à medida que vocês se desenvolvam.

Assim, em viddhi-marga, quando não temos amor por Deus, ou Krishna, temos que seguir a prática dos princípios reguladores, até que o tenhamos automaticamente. Quando vocês praticam tocar o tambor mridanga, por exemplo, não fica harmonioso no começo, mas, quando bem versados na prática, o som será produzido muito bem. Analogamente, quando estamos ocupados pelos princípios reguladores na adoração a Radha-Krishna, isso se chama viddhi-marga, ao passo que, quando você está realmente na plataforma amorosa, isso se chama raga-marga. Então, se alguém quer aprender raga-marga imediatamente, sem viddhi-marga, isso é tolice, haja vista que ninguém pode passar no mestrado sem passar pelos princípios reguladores do ensino fundamental, médio e superior. Diante disso, eu não me ocupo em discussões de Radha e Krishna muito facilmente. Em vez de o fazermos, prossigamos com o princípio regulador no momento presente. Gradualmente, à medida que vocês se tornarem purificados, à medida que vocês se situarem na plataforma transcendental, vocês entenderão o que é Radha-Krishna, mas não tentem compreender Radha-Krishna muito rapidamente, porquanto é um tema muito amplo. Se quisermos compreender Radha-Krishna muito rapidamente, haverá muitíssimos prakrita-sahajiyas.

Na Índia, há prakrita-sahajiyas, os quais tornaram a dança de Radha-Krishna, por exemplo, um brinquedo. Nas pinturas de Radha-Krishna deles, Krishna está beijando Radha e Radha O está beijando. Tudo isso é disparate, pois a filosofia de Radha-Krishna tem que ser compreendida pela pessoa liberada, não pela alma condicionada. Devemos aguardar, portanto, pelo afortunado momento em que estaremos liberados, então compreenderemos radha-krishna-pranaya-vikritir. Tentem compreender que Krishna e Radha não estão no âmbito material. A análise de Jiva Gosvami, em resumo, é que Krishna é o Brahman Supremo, e o Brahman Supremo não pode aceitar algo material, logo Radha não está no âmbito material.

Existe uma excelente canção, de autoria de Rupa Gosvami.

radhe jaya jaya madhava-dayite
gokula-taruni-mandala-mahite
damodara-rati-vardhana-veshe
hari-nishkuta-vrinda-vipineshe
vrishabhanudadhi-nava-shashi-lekhe
lalita-sakhi guna-ramita-vishakhe
karunam kuru mayi karuna-bharite
sanaka-sanatana-varnita-charite
(Radhika-stava)

Esta canção foi cantada por Rupa Gosvami, aquele a de fato ter compreendido Radha e Krishna. Então, ele diz radhe jaya jaya, “todas as glórias a Radharani”; madhava-dayite, “a qual é muito querida a Krishna”. Todos estão tentando amar Krishna, mas Krishna está tentando amar Radharani, de modo que podemos tentar compreender quão grandiosa Ela é. Todas as entidades vivas, no universo inteiro, estão tentando amar Krishna – krishna-prema. O Senhor Chaitanya disse que prema-pumartho mahan, isto é, “a meta mais elevada é amar Krishna”. E Rupa Gosvami descreveu: “Estás distribuindo krishna-prema, ó Chaitanya”. Assim, embora krishna-prema seja algo valiosíssimo, Krishna está buscando por Radharani. Apenas vejam o quanto Radharani é grandiosa! Apenas tentemos entender a grandeza de Radharani! Ela é grandessíssima, em razão do que temos que oferecer os nossos respeitos: radhe jaya jaya madhava-dayite.

Como Ela é? Gokula-taruni-mandala-mahite. Taruni significa “mocinhas”. Vocês podem ver nas pinturas que elas, as gopis, são todas mocinhas. De todas as mocinhas, entretanto, Radharani é a mais bela. Ela é encantadora às mocinhas também, pois Ela é belíssima. Damodara-rati-vardhana-veshe: Ela sempre Se veste tão bem que Damodara, Krishna, atrai-Se pela beleza dEla. Hari-nishkuta-vrinda-vipineshe: Ela é o único objeto amável de Krishna, e Ela é a rainha de Vrindavana. Caso vocês forem a Vrindavana, vocês verão que todos estão adorando Radharani. Rani significa “rainha”. Todos lá estão sempre falando: “Jaya Radhe!”. Todos os devotos em Vrindavana são adoradores de Radharani. Vrishabhanudadhi-nava-shashi-lekhe: Ela apareceu como a filha do rei Vrishabhanu. Lalita-sakhi guna-ramita-vishakhe: Suas companheiras são Lalita-sakhi e Vishakha-sakhi. Então, em nome dos devotos puros de Krishna, Rupa Gosvami está orando, karunam kuru mayi karuna-bharite. “Ó minha adorável Radharani, sois plena de misericórdia, em virtude do que estou implorando por Vossa misericórdia. Visto que sois deveras misericordiosa, muito facilmente concedeis Vossa misericórdia. Não deixarei, portanto, de implorar por Vossa misericórdia”. Neste ponto, alguém talvez dissesse: “Rupa Gosvami, és tão grandioso, és um estudioso erudito, uma personalidade tão santa, e está implorando pela misericórdia de uma mocinha comum? Como é isso?”. Portanto, Rupa Gosvami diz, sanaka-sanatana-varnita-charite: “Não se trata de uma moça comum. Apenas grandes personalidades santas, como Sanaka-Sanatana, podem descrever tal moça, logo Ela não é uma moça qualquer”.

Assim, a lição é que não devemos tratar Radharani como uma garota comum, ou Krishna como um homem comum. Eles são a Suprema Verdade Absoluta. Na Verdade Absoluta, todavia, existe a potência de prazer, a qual é exibida nas relações de Radha e Krishna, e todas as gopis são expansões de Radha.



Do Blog Volta ao Supremo. Leia outros artigos em www.voltaaosupremo.com.

Vida de banda independente de rock inspira série na internet


Estreia será neste 7 de setembro, pelo site www.escolacontracultura.com
 
A vida de uma banda independente de Curitiba, com suas conquistas e dificuldades, é o tema da websérie "Caos", que estreia no próximo dia 7 de setembro. Formada por cinco jovens músicos da cidade, a Telúrica terá sua rotina criativa e pessoal acompanhada pelas câmeras, num projeto realizado pela Escola de Criatividade Contracultura. O endereço para conferir é o canal: http://www.escolacontracultura.com/
 
O objetivo é acompanhar desde a formação da banda, apresentando o histórico dos cinco integrantes, até seu processo criativo e a busca pelo espaço no mercado musical curitibano, como conta o idealizador do projeto, o produtor Álvaro Neves Junior. Curador da escola Contracultura, ele criou a ideia como uma forma de misturar entretenimento com conteúdo educativo. "Temos um curso de formação de bandas na escola e, atualmente, não basta dominar um instrumento para que os músicos ganhem algum espaço. A experiência nos mostra que temas como divulgação, fechar um contrato para show, negociação, divulgação, entre muitos outros, são fundamentais para a sobrevivência", comenta Álvaro, que atuou durante 15 anos como professor num projeto mantido pela Fundação Cultural de Curitiba. "Deste modo, na série vamos tratar disso tudo, de forma prática, trazendo a rotina desta jovem banda".
 
Neves acumulará a direção geral e musical da série. A produção executiva é de Michael Henrique e Rodolfo Domingos.  Inicialmente, “Caos” terá inicialmente cinco episódios, com duração de 5 minutos. Depoimentos, ensaios, shows e cenas da cidade fazem parte do roteiro. Tudo mostrado de forma crua, sem dramatizações. “Existia um fosso entre as escolas de música e a vida dos músicos”, comenta Neves. "Uma escola precisa, além de ensinar, inspirar. A Contracultura busca com este projeto fazer isso e mostrar como é a verdadeira vida de uma banda independente”.
 
Começo de estrada
 
A Telúrica foi criada em janeiro, para um evento na Contracultura destinado a apresentar o desenvolvimento dos alunos. Neves aprovou a união do quinteto e estimulou a formação da banda. “Logo no primeiro show foi possível notar que algo muito forte entre eles estaca acontecendo”, lembra o diretor da Contracultura. “Achei que podia virar uma banda, e virou mesmo”. Isabela Sudati é a vocalista, acompanhada por Diogo Espejo na bateria, Elisa Siqueira e Bruno Fernando na guitarra e vocal e Marcos Canuto no baixo. Já contam com três músicas autorais gravadas, além de versões de sucessos do rock.
 
"Vai ser uma grande responsabilidade participar do Caos, mas estamos animados. Queremos mostrar nosso trabalho artístico e também revelar o processo de criação", conta a guitarrista Elisa Siqueira. Para a vocalista Isabela Sudati, a experiência será um processo de aprendizado diferente. "Como nossa banda é nova, acredito que as coisas serão retratadas com grande veracidade, revelando o surgimento do grupo e a procura por espaço", conclui. "Além disso, deve abrir um novo canal de divulgação e a possibilidade de conhecer muita gente".
 
A Escola de Criatividade foi fundada em 2013, visando preparar a nova geração para uma indústria criativa, valorizando a inovação pedagógica. Os cursos visam não só ensinar arte e música, mas também a lidar com o mercado.
 
WEBSÉRIE “CAOS” – A Vida de uma banda independente
 
Disponível a partir de 7 de setembro (quarta-feira) no canal www.youtube.com/user/EscolaContracultura
 
 

FERIADO DA INDEPENDÊNCIA CELEBRA ROCK NO SHERIDAN'S



Do clássico ao pop, passando pelo hard e o southern, o rock em suas diferentes versões agita o feriado do Sheridan's Irish Pub. De terça a sábado a casa tem programação completa para agradar os mais variados gostos. A casa abre nestes dias às 19h. O agito para o feriado começa na terça-feira (6/9), com Válvula Vapor (dedicada ao pop rock), Legião Urbana Cover e B.E.T.3 (pop rock dos anos 70, 80 e 90). A banda Hardbones abre a noite da quarta, focada em versões de hard rock. A noite tem ainda Jack Vermouth, com southern rock e toques de country, e Lucas Sgreccia & The Old Dogs, com animadas interpretações de blues.
Quinta é o dia das bandas Delorean com sua viagem musical pelos anos 80 e 90, She Rocks e os sucessos do rock em vozes femininas, e Joe Crow, com clássicos do gênero. A sexta-feira conta com Iron Ladies, tributo a Iron Maiden com banda composta toda por mulheres, seguidos pelo TH'She, outro grupo feminino dedicado a interpretar AC/DC. A noite tem ainda Junkey Road e suas versões de classic rock. A programação encerra no sábado com blues de Milk'n Blues, rock britânico com Banks e sucessos dos anos 80 e 90 com 91 Rock.

FERIADO DO SHERIDAN'S IRISH PUB
Terça-feira, 6 de setembro - 19h - Bandas Válvula Vapor + Legião Urbana Cover + B.E.T.3 - Entrada: feminina R$ 5 até 21h, após R$ 10, masculina R$ 25 a noite toda
Quarta-feira, 7 de setembro - 19h - Bandas Hardbones + Jack Vermouth + Lucas Sgreccia & The Old Dogs - Entrada: feminina R$ 5 até 21h, após R$ 10, masculina R$ 25 a noite toda
Quinta-feira, 8 de setembro - 19h - Bandas She Rocks + Delorean + Joe Crow - Entrada: feminina R$ 5 até 21h, após R$ 10, masculina R$ 25 a noite toda - Rock List até 22h: feminina free e masculina R$ 15
Sexta-feira, 9 de setembro - 19h - Bandas Junkey Road + TN'She + Iron Ladies - Entrada: feminina R$ 5 até 21h, após R$ 10, masculina R$ 25 a noite toda - Rock List até 22h: feminina free e masculina R$ 15
Sábado, 10 de setembro - 19h - Bandas Banks + Milk'n Blues + 91 Rock - Entrada: feminina R$ 5 até 21h, após R$ 10, masculina R$ 25 a noite toda - Rock List até 22h: feminina free e masculina R$ 15
Endereço: R. Bispo Dom José, 2315 – Batel – Curitiba
Telefone: (41) 3343-7779

DE LAMBAERÓBICA E BRITNEY SPEARS A JOÃO BRASIL: QUATRO FESTAS AGITAM O FERIADO DO SOVIET



O agito é garantido na programação do feriado no Soviet, a casa alternativa do Grupo Taco. Serão quatro festas, da véspera do Dia da Independência até o sábado. O preparo para este quase carnaval em Curitiba começa bem ordinário e com muito exercício físico na terça-feira (6/9), com a união das festas Ordinááária e ÆRÓBICA. A noite entra no clima dos preparativos para o verão, colocando a alegria da Ordinááária com o clima de academia da ÆRÓBICA. No line up, Lu Carvalho, Jessica Ling e Luizo Cavet  (Ordinááária Crew), além de Leo Karam e Pedrô (ÆRÓBICA) e o dj convidado, Raul Aguilera. Desde a abertura da casa, às 23h, até 1h, há double de vodka, gim e Bacardi.

Na quarta, acontece a festa oficial de lançamento do disco "Glory", da Britney Spears. A noite contará com uma apresentação de Andrea Mello, dançarina que ficou famosa nas redes sociais ao interpretar a cantora e acabou virando meme. Com discotecagem de Fefo, Pedrô, Luiz Motta e Vitor Cruz, a data tem double de vodka, gim e Bacardi até 1h. A quinta-feira é dedicada ao descanso, com a programação da casa sendo retomada na sexta com um set especial de João Brasil.

O Soviet prepara para a sexta-feira uma festa sem precedentes. A Wild Party contará com free shots entre outras surpresas durante a noite. João Brasil, famoso por seus mash-ups e produções autorais, é o grande convidado da noite. O DJ é o responsável pela trilha de abertura dos Jogos Paralímpicos do Rio 2016. Ele se apresenta no dia 7 nas cerimônias e vêm a Curitiba para esquentar a pista do club. A programação termina no sábado, com a DJ convidada Carol Santos (VU) sendo recebida pelo elenco da casa, com Luiz Motta, Vitor Cruz e ADRN. Das 23h até 1h, o Soviet tem double de vodka, gim e bacardi. As entradas ganham desconto na lista amiga da casa, disponível no Soviet App para iOS e Android.

FERIADO DO SOVIET

Terça-feira, 6 de setembro - 23h - Festa Ordinááária feat. Aeróbica - DJs Raul Aguilera, Leo Karam e Pedrô - Entrada: R$ 30, com lista amiga até 1h R$ 20, estudantes até 0h R$ 15

Quarta-feira, 7 de setembro - 23h - Festa Oficial do disco "Glory" de Britney Spears - DJs Fefo, Luiz Motta, Pedrô e Vitor Cruz, com apresentação de Andrea Mello - Entrada: R$ 30, com lista amiga até 1h R$ 20, estudantes até 0h R$ 15

Sexta-feira, 9 de setembro - 23h - Wild Party - DJ João Brasil - Entrada: R$ 30, com lista amiga até 1h R$ 20, estudantes até 0h R$ 15

Sábado, 10 de setembro - 23h - DJs Carol Santos, Luiz Motta, Vitor Cruz e ADRN - Entrada: R$ 30, com lista amiga até 1h R$ 20, estudantes até 0h R$ 15

Endereço: R. Bispo Dom José, 2277 - Batel


segunda-feira, 5 de setembro de 2016

DANÇARINOS TRANSFORMAM A POESIA DE QUINTANA EM MOVIMENTO COM DIFERENTES TÉCNICAS AÉREAS


No espetáculo Eu Passarinho, grupo explora o palco da CAIXA Cultural Curitiba de forma inovadora

A CAIXA Cultural Curitiba apresenta, de 16 a 18 de setembro, o espetáculo de dança Eu Passarinho, do Grupo Ares. Inspirado na poesia de Mário Quintana, Eu Passarinho é resultado da pesquisa em dança aérea que o grupo faz desde 2007. Os intérpretes andam sobre fios, dançam nas alturas e transformam movimento em poesia cênica em diferentes técnicas aéreas. A direção do espetáculo que reúne sete dançarinos é de Monica Alla.
“Todos estes que aí estão atravancando o meu caminho, eles passarão. Eu passarinho.” O Poeminha do Contra, de Quintana, deu início ao processo criativo do espetáculo. A partir dele, outros poemas serviram como elemento provocador das cenas. Num deles, uma cantora acrobata transforma a poesia Bilhete em música.
Monica Alla diz que o espetáculo é poético, sutil, plástico e de grande impacto visual. “As formas falam por si, mais do que as palavras, atingindo assim o inconsciente do espectador.”
Os bailarinos do Grupo Ares vêm da dança urbana, da dança contemporânea, da ginástica olímpica, do teatro. Todos têm em comum o circo e a dança aérea. Têm preparo físico e condicionamento voltados para a técnica que utiliza cordas, elásticos e cadeirinhas para suspensão dos bailarinos, recursos que permitem o impossível, o sonho de voar e de manter seus corpos no ar.
Serviço:
Dança: Eu Passarinho
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro – Curitiba (PR)
Data: 16 a 18 de setembro de 2016
Horário: sexta-feira e sábado, às 20h. Domingo, às 19h
Ingressos: vendas a partir de 10 de setembro (sábado). R$ 10 e R$ 5 (meia – conforme legislação e correntistas que pagarem com cartão de débito CAIXA). A compra pode ser feita com o cartão vale-cultura.
Classificação etária: livre para todos os públicos

Crédito fotos: Paulo Barbuto

PRODUÇÃO DO ARTISTA WALTER SILVEIRA EM CARTAZ NA CAIXA CULTURAL CURITIBA



30 trabalhos entre serigrafias, pinturas, instalações e vídeos reunidos pela primeira vez numa exposição


A CAIXA Cultural Curitiba apresenta, de 13 de setembro a 20 de novembro, a mostra Blackberry – palavra e imagem, de Walter Silveira. A exposição inclui 30 trabalhos entre serigrafias, pinturas, objetos, instalações e vídeos produzidos em quase quatro décadas de carreira do artista paulistano. Na abertura, dia 13 de setembro, às 19h, o artista fará uma performance ao lado do músico Cid Campos. Na sequência, o público terá a oportunidade de fazer uma visita guiada sob a orientação do curador da mostra, Daniel Rangel.

Esta é a primeira vez que Walter Silveira reúne seu trabalho feito em diferentes períodos e formatos numa exposição individual. O paulistano Walter Silveira pertence à geração de jovens criadores que, no final dos anos 1970, deram continuidade às experimentações poéticas com o uso da linguagem escrita, então sob a égide criativa de nomes como os irmãos Campos (Augusto e Haroldo) e Décio Pignatari.

A exposição percorre a produção de Walter Silveira no campo das ideias e no da arte. São apresentadas suas experimentações formais, em séries de poemas visuais, esculturas, cadernos de artista e também em uma seleção de 12 vídeos, incluindo “Voo Polako”, gravado em Curitiba em 1990, a partir de cartas e poemas de Paulo Leminski, com participação de Haroldo de Campos.

A programação também inclui leituras sobre a obra de Wesley Duke Lee, colaborações com os artistas Tadeu Jungle, Tunga e o fotógrafo Fernando Laszlo, além do histórico “VT Preparado (AC/JC)”, em parceria com Pedro Vieira. O material é fruto da recuperação de diversos vídeos que estavam apenas em VHS, U-matic, Super-8 e outros suportes antigos.

O ARTISTA
Walter Silveira nasceu em São Paulo em 1955. É videoartista, artista gráfico, poeta visual e profissional de televisão. Graduado em rádio e televisão, dirigiu as programações da TV Gazeta e da TV Cultura, em São Paulo. Nos anos 1980, fundou a TVDO, uma produtora de vídeo independente que se tornou marco na história da produção nacional. Ele também fundou a primeira escola de vídeo do Brasil, a The Academia Brasileira de Vídeo. Trabalhou ao lado de figuras como Haroldo e Augusto de Campos, Arnaldo Antunes e Tadeu Jungle. É autor do livro "Mein Kalli Graphics", de poemas manuscritos. Sua última exposição foi a "LUZESCRITA," em parceria com Arnaldo Antunes e Fernando Lazlo, em 2010,  no Solar do Ferrão, em Salvador, e em 2011, no Palácio das Artes, em Curitiba.

A exposição de Walter Silveira leva o nome Blackberry devido ao apelido que ele mesmo criou e com o qual assinava seus trabalhos artísticos: Walt B. Blackberry.
Serviço:
Artes Visuais: Blackberry – palavra e imagem
Local: CAIXA Cultural Curitiba – Galeria Mezanino – Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro – Curitiba (PR)
Data: 13 de setembro (abertura) a 20 de novembro de 2016
Horário: terça a sábado, das 10h às 20h, e domingo, das 10h às 19h
Ingressos: entrada franca
Classificação etária: livre para todos os públicos

Crédito fotos: Espaço Líquido / Divulgação