O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) apresenta balanço das negociações dos reajustes salariais do primeiro semestre de 2016 em 304 unidades de negociação dos setores da Indústria, do Comércio e dos Serviços, em todo o território nacional.
Entre 2012 e o início de 2015, havia uma certa regularidade no comportamento das negociações salariais, com prevalência de reajustes acima da variação do INPC-IBGE, raros casos de reajustes abaixo da variação desse índice e aumentos médios reais superiores a 0,25%. Como mostra o gráfico abaixo, o quadro muda em 2015.
No caso, para o primeiro semestre de 2016, cerca de 24% dos reajustes resultaram em aumentos reais, 37% em valor igual à inflação e 39% em reajustes abaixo da inflação, tomando por referência a variação do INPC-IBGE em cada data-base. Em função deste quadro, a variação real média dos reajustes no primeiro semestre foi negativa: 0,50% abaixo da inflação (gráfico abaixo), o pior desempenho desde 2003.
A análise do balanço dos reajustes do primeiro semestre de 2016 mostra que os trabalhadores têm encontrado mais dificuldades em ampliar ou manter o poder aquisitivo dos seus salários, em quadro semelhante ao da década de 1990 e começo dos anos 2000. De fato, o desempenho das negociações coletivas reflete a crise: a inflação ainda se sustenta em patamar relativamente elevado, o desemprego aumentou abruptamente desde 2015 e a atividade econômica continua em queda.
Entre 2012 e o início de 2015, havia uma certa regularidade no comportamento das negociações salariais, com prevalência de reajustes acima da variação do INPC-IBGE, raros casos de reajustes abaixo da variação desse índice e aumentos médios reais superiores a 0,25%. Como mostra o gráfico abaixo, o quadro muda em 2015.
No caso, para o primeiro semestre de 2016, cerca de 24% dos reajustes resultaram em aumentos reais, 37% em valor igual à inflação e 39% em reajustes abaixo da inflação, tomando por referência a variação do INPC-IBGE em cada data-base. Em função deste quadro, a variação real média dos reajustes no primeiro semestre foi negativa: 0,50% abaixo da inflação (gráfico abaixo), o pior desempenho desde 2003.
A análise do balanço dos reajustes do primeiro semestre de 2016 mostra que os trabalhadores têm encontrado mais dificuldades em ampliar ou manter o poder aquisitivo dos seus salários, em quadro semelhante ao da década de 1990 e começo dos anos 2000. De fato, o desempenho das negociações coletivas reflete a crise: a inflação ainda se sustenta em patamar relativamente elevado, o desemprego aumentou abruptamente desde 2015 e a atividade econômica continua em queda.
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