A Organização Mundial da Saúde (OMS) criou, na semana passada, um comitê de emergência para conter o vírus Zika, em especial nas Américas. O comitê se reúne hoje, 01 de fevereiro de 2016, para decidir se a situação se caracteriza como uma Emergência de Saúde Pública Internacional. Caso seja definida como tal, a organização tomará uma série de medidas mais enérgicas para prevenir a disseminação da doença.
Segundo pronunciamento da Diretora Geral da OMS Margaret Chan, a OMS está profundamente preocupada com a evolução do vírus por quatro razões principais:
i) A possível associação entre a infecção e más-formações e síndromes neurológicas
ii) O potencial para disseminação internacional do vírus, dada a ampla distribuição geográfica do mosquito vetor
iii) A baixa imunização da população em áreas recentemente afetadas
iv) A ausência de vacinas, tratamentos específicos e testes de diagnóstico rápidos.
ii) O potencial para disseminação internacional do vírus, dada a ampla distribuição geográfica do mosquito vetor
iii) A baixa imunização da população em áreas recentemente afetadas
iv) A ausência de vacinas, tratamentos específicos e testes de diagnóstico rápidos.
A Diretora aponta que o nível de preocupação é alto, bem como o nível de incerteza.
Alguns especialistas e governos têm recomendado que, no contexto de disseminação do vírus, a decisão de engravidar seja adiada por riscos ao feto. No entanto, em muitos casos, em países das Américas, a falta de acesso à educação sexual e a métodos contraceptivos e ainda a violência sexual fazem com que a gravidez não seja uma questão de escolha. Assim, essa situação mostra que os problemas de saúde pública não podem ser efetivamente enfrentados em um ambiente em que as mulheres não são empoderadas para cuidar de suas próprias necessidades quanto à sua saúde.
Alguns especialistas e governos têm recomendado que, no contexto de disseminação do vírus, a decisão de engravidar seja adiada por riscos ao feto. No entanto, em muitos casos, em países das Américas, a falta de acesso à educação sexual e a métodos contraceptivos e ainda a violência sexual fazem com que a gravidez não seja uma questão de escolha. Assim, essa situação mostra que os problemas de saúde pública não podem ser efetivamente enfrentados em um ambiente em que as mulheres não são empoderadas para cuidar de suas próprias necessidades quanto à sua saúde.
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