Estudo
de Damian Grimshaw e Jill Rubery publicado pela Organização
Internacional do Trabalho (OIT) analisa as diferenças salariais entre
mulheres mães e não-mães no mundo (ou mães sem crianças dependentes) e
mostra que há diferenças estaticamente significantes entre os dois
grupos, com salários menores para aquelas que são mães.
O estudo compila diversos resultados de análises econométricas realizadas com diferentes metodologias, bancos de dados e grupos de países distintos. No geral, o estudo mostra que, embora a existência de diferenças salariais entre mães e não-mais seja geral, a magnitude e a duração desse efeito varia bastante entre países. Por exemplo, a diferença salarial parece ser maior nos países ditos em desenvolvimento que nos países considerados desenvolvidos, aumenta também com a quantidade de filhos e é maior para mães com filhos menores de 6 anos.
O estudo ainda mostra que o sexo da criança influencia também na diferença salarial da mãe: especialmente em países ditos em desenvolvimento, ter uma filha faz com que a diferença salarial entre uma mãe e uma não-mãe seja menor, pois provavelmente a filha auxilia mais nos trabalhos domésticos que um filho, o que mostra novamente a força dos estereótipos de gênero na divisão do trabalho doméstico.
O estudo compila diversos resultados de análises econométricas realizadas com diferentes metodologias, bancos de dados e grupos de países distintos. No geral, o estudo mostra que, embora a existência de diferenças salariais entre mães e não-mais seja geral, a magnitude e a duração desse efeito varia bastante entre países. Por exemplo, a diferença salarial parece ser maior nos países ditos em desenvolvimento que nos países considerados desenvolvidos, aumenta também com a quantidade de filhos e é maior para mães com filhos menores de 6 anos.
O estudo ainda mostra que o sexo da criança influencia também na diferença salarial da mãe: especialmente em países ditos em desenvolvimento, ter uma filha faz com que a diferença salarial entre uma mãe e uma não-mãe seja menor, pois provavelmente a filha auxilia mais nos trabalhos domésticos que um filho, o que mostra novamente a força dos estereótipos de gênero na divisão do trabalho doméstico.
Como
forma de reduzir tais diferenças, o estudo recomenda algumas opções de
políticas públicas, tais como licença maternidade com duração e valor
apropriados para pais e mães, de forma a incentivar o equilíbrio na
repartição do trabalho doméstico; disponibilidade de creches de
qualidade e com valor acessível; benefícios fiscais para as mães e ainda
políticas específicas para prevenir e eliminar a discriminação
relacionada ao gênero e responsabilidades familiares.
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