Pessoal,
Uma interessante reflexão:
"Antes que muitos levantem
seus cajados e atirem pedras, tenho a dizer que o título que leva esse artigo
não foi dito por mim. Foi por um francês, que trabalhou por muitos anos na
Alemanha, mas hoje mora na fronteira com a Suíça e esteve aqui na cidade no
início deste ano (janeiro/2013). Veio até Blumenau a convite de uma amiga; e,
passeando por aqui, disse que não entendia o porquê dessa paranóia da cultura
alemã - se a essência dessa cultura vem sendo demolida e arrancada. Perguntou
também onde estariam os jardins, as praças, os parques, as sombras e as árvores
da cidade. Ao visitar a Vila Germânica, questionou porque Blumenau quer ser algo
que ela não é.
Fazendo uma breve análise do cotidiano blumenauense, fica difícil dizer que ele não tenha razão. Blumenau enche a boca de orgulho pra dizer que tem famosos eventos turísticos regados a cerveja e chopp, mas parece não ter muita sede de cultura, arte ou mesmo de lazer, que não seja aquele amortecido pelo álcool. Os investimentos públicos em arte e cultura na cidade ainda andam a passos lentos e dormentes. A maior parte dos incentivos são dados para manter uma hegemonia da identidade alemã, que já não se justifica mais dentre tantas outras. Sem falar nos empresários blumenauenses, que não contribuem sequer pela lei de mecenato, mesmo não lhes causando qualquer prejuízo financeiro, eis apenas direciona os impostos para atividades culturais da sua cidade." Sally Satler
Texto Completo:
http://sallysatler.blogspot.
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