quarta-feira, 15 de maio de 2013
Cantora cearense Laya Lopes recanta GAL FATAL na VIRADA CULTURAL em São Paulo (domingo, 19, às 12h)
Sob a direção de Waly Salomão, Gal Costa estrelaria "Fatal", uma série de concertos que realizou no Teatro Tereza Raquel, no Rio de Janeiro. A turnê foi considerada pela crítica como um marco na sua carreira. O resultado destas apresentações foi compliado em um álbum duplo, que traz até ruídos e falhas do improviso. No repertório da cantora, uma miscelânea de canções que passa desde a tradição de Ismael Silva e o folclore baiano a vanguarda de Caetano Veloso e Jorge Ben. Detaques para as interpretações de "Pérola Negra" (do então novato Luiz Melodia), "Vapor Barato" (de Jards Macalé e Waly Salomão),"Como Dois e Dois" (de Caetano) e "Sua Estupidez" (de Roberto e Erasmo Carlos).
O LP foi eleito em uma lista da versão brasilieira da revista Rolling Stone como o 20º melhor disco brasileiro de todos os tempos.
Lado um
1. "Fruta Gogóia" (tradicional do folclore baiano)
2. "Charles Anjo 45" (Jorge Ben)
3. "Como 2 e 2" (Caetano Veloso)
4. "Coração Vagabundo" (Caetano Veloso)
5. "Falsa Baiana" (Geraldo Pereira)
6. "Antonico" (Ismael Silva)
Lado dois
1. "Sua Estupidez" (Erasmo Carlos, Roberto Carlos)
2. "Fruta Gogóia" (tradicional do folclore baiano)
3. "Vapor Barato" (Jards Macalé, Waly Salomão)
Lado três
1. "Dê um Rolê" (Luiz Galvão, Moraes Moreira)
2. "Pérola Negra" (Luiz Melodia)
3. "Mal Secreto" (Jards Macalé, Waly Salomão)
4. "Como 2 e 2" (Caetano Veloso)
Lado quatro
1. "Hotel das Estrelas" (Duda Machado, Jards Macalé)
2. "Assum Preto" (Luiz Gonzaga, Humberto Teixeira)
3. "Bota a Mão nas Cadeiras" (tradicional do folclore baiano)
4. "Maria Bethânia" (Caetano Veloso)
5. "Chuva suor e cerveja" (Caetano Veloso)
6. "Luz do Sol" (Carlos Pinto, Waly Salomão)
foto: Jorge Bispo
Laya Lopes é a voz que dança nas intrigantes canções da banda O Jardim das Horas, que com sua música inovadora e seus shows performáticos vem se destacando no cenário de bandas independentes brasileiro.
O som, de acordo com resenha publicada na Rolling Stone (nº42), é “delicado”, “charmosamente dançante” e “repleto de boas surpresas”. Também pudera: enquanto a melodia vocal de Laya Lopes exibe uma brasilidade inconfundível, a linha instrumental leva o ouvinte até o universo de Massive Attack e Portishead. É como se trip-hop fosse feito no Brasil no final dos anos 60, auge do movimento tropicalista.
Laya é uma cantora de formação popular, apaixonada pela música brasileira e sua universalidade. Gal Costa é uma grande musa, uma inspiração nítida no trabalho dessa cantora que pretende homenageá-la cantando seu repertório.
Reviver o frisson de ver Gal Costa cantando “a todo vapor” no show Gal Fatal não é exatamente possivel, mas a idéia é se aproximar da sensação.
Acompanhada pelo power trio Carlos Eduardo Gadelha, Felipe Maia e Guilherme Kafé, músicos da nova geração rearranjando alguns desses clássicos e com uma cantora que estuda toda a entrega da voz de Gal, do corpo, da sensualidade, o improviso. Gal Fatal é brasilidade pura com roupa de rock’n’roll!!
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