segunda-feira, 29 de abril de 2013

Casa de Verão de Marcia Willet





Casa de Verão

de Marcia Willet


The Summer House, 308 p

Matt sempre sentiu que faltava algo em sua vida. Em uma caixinha marchetada, sua mãe guardou lembranças da infância do filho. Entre elas, várias fotos de quando ele era menino. Mas há algo que o intriga naquelas fotos. Seria mesmo ele ali? Por que ele não se lembra daquelas roupas? Dos brinquedos? E mais: por que sua irmã, Imogen, não aparece nas fotografias?

Diferentemente da maioria das escritoras do gênero, os romances de Marcia Willett fogem do pieguismo e dos lugares-comuns. Aproximam-se mais da vida real das pessoas, narrando situações complexas e verossímeis. No caso específico de Casa de verão, a autora aborda os mistérios que surgem em meio a uma família.

A CRITICA

“Como Rosamunde Pilcher e Maeve Binchy, Marcia Willett constrói personagens tão fortes e reais que o leitor sente que eles podem lhe telefonar ou mandar um e-mail.” (Rocky Mountain News)

UM TRECHO
 - Sua mãe acabou de morrer, Matt. A morte de alguém próximo desperta em nós todos os tipos de dores e temores. Acho que você nunca aceitou a morte de Tom, apesar de ter escrito sobre isso durante anos. Se tem algo de que você não precisa mais é encher sua vida de tumultos, compromissos de trabalho e viagens para silenciar seus medos e negar seu sofrimento. Precisa deixar que seus pensamentos e lembranças venham à tona. Não estou dizendo que deva ser introspectivo, nem que deva ficar cutucando a mente para se lembrar das coisas; precisa apenas de um período de quietude perto das pessoas que o amam, caso queira companhia ou alguém com quem conversar sobre o passado. Temos medo do silêncio, não temos? Ligamos a televisão, pegamos um livro, telefonamos para alguém. Qualquer coisa para não nos sentarmos em silêncio. Tentamos fugir constantemente de onde estamos, do aqui e do agora. Achamos sempre que a vida vai começar no dia seguinte, ou em outro lugar. Mas, às vezes, esperar pacientemente e em silêncio revela algumas coisas...

- São estranhas, não são? Como se mamãe e eu tivéssemos tido uma vida secreta em algum lugar, e eu não conseguisse me lembrar.
Pág. 53




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