Desemprego metropolitano em São Paulo, por Clemente Ganz Lúcio*
A taxa de desemprego metropolitano de São Paulo ficou em 10,3% em
fevereiro segundo a PED – Pesquisa de Emprego e Desemprego. Um leve
acréscimo (10,0% foi a taxa de janeiro), movimento sazonal típico do
período. Essa taxa decorre, de um lado, da perda de 104 mil postos de
trabalho e, de outro lado, da saída do mercado de trabalho de 79 mil
pessoas, o que faz diminuir a demanda pela ocupação. Os dois movimentos –
perda de postos e saída do mercado de trabalho – são movimentos típicos
para o período.
Setorialmente houve redução da ocupação na indústria da transformação
(-3,8% ou -67 mil postos); na construção (-3,6% ou -27 mil postos) e no
comércio (-0,5 % ou -9 mil postos) e mais estável nos serviços (-0,2%
ou -9 mil postos).
Em janeiro os rendimentos médios dos ocupados reduzira-se -2,8% e a
massa de rendimentos caiu -3,3%. Este último foi fortemente afetado pela
queda dos rendimentos médios.
*Clemente Ganz Lúcio, técnico do Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) e membro
do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).
quinta-feira, 28 de março de 2013
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