domingo, 5 de agosto de 2012

Memórias de uma Infâmia

Memórias de uma Infâmia

Memorias de una infamia

de Lydia Cacho



260 páginas

A história real do sequestro e da libertação de uma jornalista em sua luta contra a pedofilia e a pornografia infantil


“Essa capacidade mexicana excepcional de banalizar assuntos graves como esse, o da corrupção, é o que fortalece a desumanização, a falta de compaixão e a mediocridade em que o México está mergulhado. Tudo eventualmente se transforma em brincadeira, em piada, se normaliza, se desqualifica, se dissolve na falta de desejo por nos transformar; meu país me dá pena. Choro por mim e pelo cinismo dos que têm poder para mudá-lo mas escolhem perpetuar o status quo.”

A autora relata os horrores pessoais ligados às suas denúncias e de seus desdobramentos envolvendo lavagem de dinheiro público, poder político, e o que a Justiça mexicana é capaz de engolir. Obra que repercute os casos minuciosos denunciados em seu livro anterior, que trouxe à tona esse inferno, intitulado: Os Demônios do Éden.


Uma história de coragem de uma grande mulher e jornalista que se compromete em revelar, sem medo, a corrupção nos mais altos escalões da sociedade mexicana. Para isso, cita nominalmente todos os envolvidos e transcreve as conversas grampeadas entre eles.

A AUTORA
Lydia Cacho
foi presa e torturada após publicar um livro sobre pornografia e prostituição infantis no México. A publicação de Los Demonios del Edén lhe rendeu uma série de ameaças de morte. Ela foi presa, e seu direito de contatar um advogado foi negado, assim como o acesso a medicamentos, por ordem do governador local. Em reconhecimento à sua incessante luta, a lista de premiações de Lydia é vasta e inclui:

• Prêmio Tucholsky, do PEN Clube sueco, dado a escritores que lutaram pelo direito de liberdade de expressão;

• Prêmio Mundial da Liberdade de Imprensa, em 2008;

• Prêmio Coragem no Jornalismo, na Venezuela, em 2006;

• Prêmio Mulher do Ano, pela Associação Mexicana de Mulheres Empresárias em Cozumel, por promover os direitos humanos por meio do jornalismo;

• Prêmio do Clube Nacional de Jornalistas, por sua coragem no exercício da profissão, em 2006;

• Human Rights Watch Award, em 2007;

• Prêmio da Fundação Internacional Mulheres na Mídia, em 2007.

um lançamento



OS 100 PENSADORES ESSENCIAIS DA FILOSOFIA De Philip Stokes




O autor apresenta pequenas biografias e sínteses das ideias de 100 pensadores, entre eles John Locke, Schpenhauer, Heráclito, Epicuro, Descartes, Charles Darwin e Nietzsche. Os filósofos são agrupados em épocas que vão dos pré-socráticos aos pós-modernos, chegando até os novos cientistas, entre eles Kurt Gödel, Alan Turing e Quine.


    

Os 100 Pensadores Essenciais da Filosofia



de Philip Stokes




432 páginas

Para muitos, filosofia é um assunto complexo e de difícil entendimento. Porém, com o lançamento do livro de Philip Stokes essa impressão com certeza vai mudar. "Os 100 Pensadores Essenciais da Filosofia" apresenta, por meio de texto e ilustrações, uma análise minuciosa acerca daqueles que são considerados os maiores intelectuais de todos os tempos. De consulta fácil, este é um livro obrigatório para qualquer biblioteca que pretenda ser respeitada e admirada.

A obra, nono volume da coleção "Os 100 +", é resultado de anos de pesquisa. Stokes começa sua análise pelos pré-socráticos e acadêmicos, passando pelos estoicos e escolásticos, chegando aos racionalistas, aos liberais e, finalmente, aos novos cientistas. Os pensadores comentados neste livro representam as ideias de mais de vinte escolas diferentes.

Não à toa "Os 100 Pensadores Essenciais da Filosofia" recebeu tantas críticas positivas na internet, entre elas a dos leitores da Amazon. Excelente tanto para os neófitos, estudantes e curiosos quanto para os mais eruditos, professores e especialistas.


um lançamento da




Vivos embaixo da terra de Rodrigo Carvalho

O repórter da Globo News, Rodrigo Carvalho, conta em livro os bastidores do resgate dos 33 mineiros chilenos que passaram 69 dias debaixo da terra


Há um ano n0 dia 12 de outubro, telespectadores do mundo todo estavam de olho em uma cápsula estranha, projetada pela Marinha chilena, que iria descer os 700 metros que separavam a “terra firme” de um pequeno refúgio onde, por 69 dias, 33 mineiros chilenos ficaram presos após o desmoronamento da mina San José, no Deserto do Atacama. A Fênix 2, que mais parecia um foguete, cumpriu sua missão. Trouxe um a um, em uma operação que durou quase 24 horas, os trabalhadores.


O LIVRO

Vivos embaixo da terra


de Rodrigo Carvalho


Páginas: 120
Formato: 14 cm x 21 cm

“Um helicóptero sobrevoava o acampamento e dava rasantes bem perto dos gigantescos caminhões das emissoras de TV. Eram 29 deles. Geradores de energia elétrica empesteavam o ar do deserto com cheiro de óleo diesel. Um repórter americano andava de um lado para o outro falando ao telefone, nervoso, com a cara esbranquiçada de tanto protetor solar. Na entrada do acampamento, um cartaz com uma enorme estrela com fotos do rosto dos 33 mineiros dava as boas-vindas. Ao fundo, o barulho das máquinas que trabalhavam no resgate não parava.”

Para um repórter, a cobertura de um evento específico, como o resgate dos 33 mineiros no Chile, é uma oportunidade rara de se aprofundar num determinado tema por tempo suficiente para oferecer ao público qualidade máxima de apuração. Do ponto de vista humano, é justamente nessas situações extremas que ele também dispõe de maiores condições de transmitir a emoção dos envolvidos — e a própria — sem filtros, o que enriquece e dá sentido ao seu trabalho.

O repórter Rodrigo Carvalho esteve no Chile durante e após o resgate, e a intensidade dessa experiência o motivou a escrever este livro. Aqui, o lado humano e o lado imparcial do jornalista se reúnem num brilhante relato sobre esse que foi um dos eventos mais marcantes dos últimos tempos.

O AUTOR

Rodrigo Carvalho
é um dos mais jovens repórteres da TV brasileira. Nasceu em Niterói (RJ), em 1987. Formou-se em jornalismo pela PUC-RJ em 2009 e, desde então, é repórter da Globo News. Já participou de grandes coberturas, como os deslizamentos em Angra dos Reis e Ilha Grande nas primeiras horas de 2010. Um ano depois, estava na Região Serrana do Rio de Janeiro na maior tragédia natural que o país já viu. O resgate dos mineiros no Chile foi sua primeira cobertura internacional.



LANÇAMENTO



Com vista para o Kremlin de Vivian Oswald


Com vista para o Kremlin

de Vivian Oswald


Páginas: 376
Formato: 14 cm x 21 cm

“A nova Rússia completou seus primeiros vinte anos em 2011. É uma história ainda recente. A imagem transmitida tantas vezes para milhões de televisores de todo o mundo — a troca da bandeira vermelha com a foice e o martelo pelo pavilhão branco, azul e vermelho da Federação da Rússia — parece ser de ontem. Era o fim do grande império que, por tantos anos, determinou o mundo bipolar da segunda metade do século XX”.

Assim começa a narrativa de Vivian Oswald em Com vista para o Kremlin: a vida na Rússia pós-soviética, reveladora de um novo cenário russo, oculto ou mascarado pelos filtros da simplificação e dos estereótipos. O olhar brasileiro ali inserido traz uma percepção única e geradora de proximidade jornalística com o leitor.

Com desenvoltura e critério, a autora transita da sucessão política do governo Putin a fatos prosaicos, como a necessidade de manter a geladeira aberta para suportar o calor dentro de casa, da espionagem da KGB a casamentos por interesse e aulas de sedução.

Colhendo, observando ou protagonizando histórias e acontecimentos, marcantes ou triviais, a jornalista presenteia o leitor com um universo às vezes curioso e exótico, às vezes tocante; um universo que se contamina lentamente com a normalidade inevitável do decorrer do tempo.


A AUTORA

Formada em letras e comunicação, a jornalista Vivian Oswald começou a carreira no Jornal do Brasil. Desde 1999, trabalha no jornal O Globo, onde, atualmente, é repórter especial de economia na sucursal de Brasília. De 2004 a 2007, foi colaboradora do jornal em Bruxelas, base para coberturas sobre a União Europeia e diferentes países da Europa. Entre 2007 e 2009, foi a única correspondente brasileira em Moscou, onde também fez reportagens para Globo News, CBN e Radio France Internationale.

 UM LANÇAMENTO



Graciliano: retrato fragmentado de Ricardo Ramos


Graciliano: retrato fragmentado

de Ricardo Ramos


Páginas: 272
Formato: 14 cm x 21 cm


    

O LIVRO

Graciliano: retrato fragmentado, de Ricardo Ramos, é diferente de uma biografia em que a vida do personagem é explicitada em detalhes cronológicos do nascimento até a morte. Como indica o próprio nome, a história é contada de maneira fragmentada, o que não significa que esteja incompleta. Trata-se de um retrato profundo, feito por traços generosos, movidos pela memória afetiva do filho, também escritor, que desenham e destacam aspectos e momentos desconhecidos da vida de Graciliano Ramos. Aliás, um dos pontos de partida de Ricardo Ramos foi a constatação de que as várias biografias do grande escritor alagoano não davam a conhecer o homem por trás da obra, algo que este retrato desfaz definitivamente ao apresentar suas sutilezas e complexidades.

De Graciliano Ramos pode-se dizer que é, ao mesmo tempo, uma figura muito e pouco conhecida. Muito conhecida como a figura do escritor austero, além de autor de obras fundamentais do romance brasileiro do século XX, como Vidas secas. Mas dele também se pode dizer que faltam as nuances, o retrato de muitas facetas, suas dimensões humanas, pessoais. Pois como resume o autor, “Graciliano não é uma personagem inteiriça, compacta, quase olímpica, sem a menor sombra de conflito ou dúvida. Não é criatura rude, sertanejo primitivo e pitoresco, o autodidata que certo dia simplesmente resolveu escrever. Não é um partidário, cego seguidor da regra política. Não é tampouco o intelectual cooptado, que teve de se adaptar às regras ditatoriais do Estado Novo”. Daí Graciliano: retrato fragmentado ser, afinal, um livro de memórias que resgata e dimensiona para seu autor a figura paterna. Para os leitores, apresenta sua figura humana, abrindo um ciclo de reedições em torno da obra de Ricardo Ramos: a editora publicará nos próximos meses Rua desfeita, Os caminhantes de Santa Luzia e Circuito fechado.

Manuscritos inéditos e prefácio de Silviano Santiago


Graciliano: retrato fragmentado foi originalmente publicado em 1992, em comemoração ao centenário do nascimento de Graciliano Ramos. Segundo Rogério Ramos, filho de Ricardo e neto de Graciliano, “pela falta de tempo, a primeira edição saiu precursora de outra, futura, aquela que todos os envolvidos queríamos na rede afetiva e familiar que este livro evoca e realinha.” Quase vinte anos depois, esta é a nova edição. Revista e atualizada – com prefácio de Silviano Santiago, cujo título, “Colagem viva”, traduz o livro à perfeição –, é ilustrada com vasto material iconográfico, incluindo fotos e manuscritos inéditos, além de uma completa bibliografia e cronologia da vida de Graciliano Ramos. Merecem destaque também as apresentações dos filhos de Ricardo Ramos (netos de Graciliano), “Editar é preciso”, por Rogério Ramos e “Escrever é preciso”, por Ricardo Filho.

O AUTOR
Ricardo Ramos
nasceu em 1929 em Palmeira dos Índios (Alagoas), quinto filho do escritor Graciliano Ramos e primeiro de Heloísa de Medeiros Ramos. Na primeira infância, em uma Maceió que intensifica sua vida cultural, Ricardo vive num ambiente de escritores, que inclui José Lins do Rego, Rachel de Queiroz, Jorge Amado, Aurélio Buarque de Holanda e Valdemar Cavalcanti. Em 1936, Graciliano é preso em Maceió por motivos políticos e levado ao Rio de Janeiro. Heloísa parte para o Rio com as duas filhas menores. Ricardo vai morar com o avô materno. Inicia sua educação formal, ficando em Maceió até concluir o ginásio com os irmãos maristas. Retoma o contato com o pai somente em 1944, aos quinze anos, no Rio, onde inicia a atividade jornalística, ao mesmo tempo em que cursa direito. Começa a escrever contos e a trabalhar em publicidade.

Em 1954, publica Tempo de espera, primeiro de nove volumes dedicados à narrativa curta. A publicidade leva-o a se mudar para São Paulo, onde residiria por mais de trinta anos. É autor de dois romances, três novelas juvenis e dois ensaios. Foi traduzido para o inglês, espanhol, alemão, russo e japonês. Foi também editor, professor da ESPM e presidente da União Brasileira de Escritores (UBE). Faleceu em São Paulo, em 1992.


O PERSONAGEM

Graciliano Ramos de Oliveira (Quebrangulo, 27 de outubro de 1892 — Rio de Janeiro, 20 de março de 1953) foi um romancista, cronista, contista, jornalista, político e memorialista brasileiro do século XX, mais conhecido por seu livro Vidas Secas (1938).
Índice

  

Graciliano Ramos viveu os primeiros anos em diversas cidades do Nordeste brasileiro. Terminando o segundo grau em Maceió, seguiu para o Rio de Janeiro, onde passou um tempo trabalhando como jornalista. Voltou para o Nordeste em setembro de 1915, fixando-se junto ao pai, que era comerciante em Palmeira dos Índios, Alagoas. Neste mesmo ano casou-se com Maria Augusta de Barros, que morreu em 1920, deixando-lhe quatro filhos.

Foi eleito prefeito de Palmeira dos Índios em 1927, tomando posse no ano seguinte. Ficou no cargo por dois anos, renunciando a 10 de abril de 1930. Segundo uma das auto-descrições, "(...) Quando prefeito de uma cidade do interior, soltava os presos para construírem estradas."Os relatórios da prefeitura que escreveu nesse período chamaram a atenção de Augusto Frederico Schmidt, editor carioca que o animou a publicar Caetés (1933).

Entre 1930 e 1936 viveu em Maceió, trabalhando como diretor da Imprensa Oficial, professor e diretor da Instrução Pública do estado. Em 1934 havia publicado São Bernardo,[2] e quando se preparava para publicar o próximo livro, foi preso em decorrência do pânico insuflado por Getúlio Vargas após a Intentona Comunista de 1935. Com ajuda de amigos, entre os quais José Lins do Rego, consegue publicar Angústia (1936), considerada por muitos críticos como sua melhor obra.

Em 1938 publicou Vidas Secas. Em seguida estabeleceu-se no Rio de Janeiro, como inspetor federal de ensino. Em 1945 ingressou no antigo Partido Comunista do Brasil - PCB (que nos anos sessenta dividiu-se em Partido Comunista Brasileiro - PCB - e Partido Comunista do Brasil - PCdoB),de orientação soviética e sob o comando de Luís Carlos Prestes;nos anos seguintes, realizaria algumas viagens a países europeus com a segunda esposa, Heloísa Medeiros Ramos, retratadas no livro Viagem (1954).Ainda em 1945, publicou Infância, relato autobiográfico.

Adoeceu gravemente em 1952. No começo de 1953 foi internado, mas acabou falecendo em 20 de março de 1953, aos 60 anos, vítima de câncer do pulmão.


Bibliografia

    Caetés (1933) (ganhador do prêmio Brasil de literatura);
    São Bernardo (1934);
    Angústia (1936);
    Vidas Secas (1938);
    A Terra dos Meninos Pelados (1939);
    Brandão Entre o Mar e o Amor (1942);
    Histórias de Alexandre (1944);
    Infância (1945);
    Histórias Incompletas (1946);
    Insônia (1947);
    Memórias do Cárcere, póstuma (1953);
    Viagem, póstuma (1954);
    Linhas Tortas, póstuma (1962);
    Viventes das Alagoas, póstuma (1962);
    Alexandre e Outros Heróis, póstuma (1962);
    Cartas, póstuma (1980);
    O Estribo de Prata, póstuma (1984);
    Cartas à Heloísa, póstuma (1992);



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