Oitenta por cento dos recursos necessários para as obras do Cine Passeio já foram captados por meio de potencial construtivo. Com isso, já está garantida a verba necessária para dar início ao processo de licitação, consolidando um dos mais importantes projetos da Prefeitura de revitalização do Centro Histórico e de retomada dos cinemas de rua. O custo total estimado da obra é de R$ 5 milhões e já foram captados por potencial construtivo R$ 4 milhões.
O Cine Passeio será um novo complexo cultural, com três salas de projeção, salas de cursos, de edição de imagem e som, uma biblioteca voltada às artes visuais, áreas de convivência, e espaço para encontros e exposições. Será instalado no antigo quartel da Rua Riachuelo – uma edificação de propriedade do município que, em 2010, foi destinada à Fundação Cultural de Curitiba, para desenvolver, em conjunto com o Ippuc – Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba, o projeto de reforma e ocupação do espaço.
Em setembro deste ano, o edifício do antigo quartel foi definido como Unidade de Interesse Especial de Preservação (UIEP) pelo decreto municipal nº 1275/2012. Foi o que possibilitou a arrecadação dos recursos da obra por meio de transferência de potencial construtivo. Em menos de três meses, foram levantados 80% dos recursos, viabilizando a realização da licitação, já a partir do início de 2013.
De acordo com a presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Roberta Storelli, foi feito todo o esforço para o projeto se concretizar. Inicialmente, o orçamento de R$ 5 milhões para o Cine Passeio seria composto por duas fontes: recursos oriundos do PAC das Cidades Históricas e da venda do Cine Luz. Como a verba do PAC ainda não foi liberada e a venda do Cine Luz ainda não foi efetivada, buscou-se outras alternativas para não retardar o início das obras.
“Não poderíamos ficar apenas aguardando a liberação da verba do governo federal ou da venda do cinema para devolvermos à população os cinemas de rua, e, por isso, a Fundação Cultural de Curitiba não mediu esforços para viabilizar a obra e, assim, buscou inclusive parceiros na iniciativa privada, além de outras alternativas para que o mais breve possível pudesse cumprir essa meta”, explica Roberta. De acordo com a presidente da Fundação Cultural, os recursos do PAC e da venda do Cine Luz, quando vierem, poderão ser utilizados em outros importantes projetos de revitalização daquela região, inclusive o restauro e a acessibilidade do Solar do Barão.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Obra do Cine Passeio tem 80% dos recursos já captados por potencial construtivo
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