As populações negras brasileiras têm buscado formas de falar de si e do mundo e um dos pontos fundamentais diz respeito à maneira como as questões de raça são tratadas pela literatura e suas implicações para o desenvolvimento de políticas de promoção da igualdade racial. Esse processo de valorização temática e figurativa na construção de narrativas literárias produzidas por enunciadores criadores de uma poética ou uma literatura que pode ser chamada afro-brasileira. É bom que se lembre que em especial na literatura infanto-juvenil o negro foi ignorado por movimentos de feição nativista que fizeram do índio um símbolo da identidade do país, ainda que figurado como emblema de uma natureza exuberante e soberana, quase sempre vista à distância, como pano de fundo do ideal de nacionalidade. O trabalho de Lia Zatz é uma grande contribuição para a criação de um novo universo neste segmento da literatura infantil.
Luanda, filha de Iansã
de Lia Zatz
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21x22 cm
24 páginas
4x4
Luanda era uma menina alegra até entrar para a escola. Aí, justamente quando ela pensava que teria mais e mais amigos, foi deixada de lado. Só a nova professora, a Lúcia que se vestia como as mulheres africanas, fez Luana voltar a sorrir.
Fez também a classe conhecer de fato a África: suas cidades,línguas, contos riquezas e pobrezas. Você gostaria de conhecer mais ainda a África?
Manu da Noite Enluarada
de Lia Zatz
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21x22 cm
24 páginas
4x4
Manu era um baita desenhista. No varal, onde a turma de Manu pendurava os desenhos, havia sempre um lugar especial, vago, esperando pelo desenho do artista.
Um dia, a professora pediu que desenhassem as famílias e Manu inventou que tinha o pulso doído e não podia trabalhar. Verdade é que não queria desenhar os cabelos dos irmãos, pai, mãe primos do jeito que eram.
Mas alguma coisa aconteceu entre este dia e a noite. E ele acabou fazendo um lindo desenho da família toda cada um com um penteado diferente e colocou no lugar de destaque. Você não está curioso para saber o que se passou?
Papí, o construtor de pipas
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com Alexandre Teles
21x22 cm
24 páginas
4x4
Papí estava feliz, ia entrar para a escola e aprender a ler. Isto era tudo o que queria. A maior diversão de Papí sempre foi brincar com pipas. Seu grande desafio, agora, é conseguir ler as instruções para armar "certinho" as pipas maiores e coloridas como as das águias.
Vamos torcer pelo sucesso de Papí?
Tenka, preta pretinha
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com Alexandre Teles
21x22 cm
24 páginas
4x4
Você já brincou de beijo-abraço-aperto-de-mão? Pois é a brincadeira preferida dos amigos de Tenka. Ela sempre é escolhida para comandar a roda porque conhece os segredos de amor dos amigos.
Ela é assim mesmo, mas de uma hora para outra aconteceu uma coisa: Tenka começou a ficar muito, muito tristonha. Foi então que Tenka pensou: por que só ela não tinha namorado se era tão querida?
Uana e Marrom de Terra
de Lia Zatz
com Alexandre Teles
21x22 cm
24 páginas
4x4
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Uana foi ficando brava e resolveu reagir. Aí aconteceu um fato mágico e a boneca também reagiu. O que será que aconteceu mesmo?
A AUTORA
Lia Zatz é formada em filosofia pela Universidade de Paris e pós-graduada em Ciência Política pela Universidade de São Paulo. Recebeu por duas vezes o Prêmio APCA de melhor autor de literatura infantil, o Prêmio Monteiro Lobato promovido pela Academia Brasileira de Literatura Infantil e Juvenil (1990), constou do White Ravens, Catálogo Oficial da Biblioteca Internacional de Munique, ganhou a Menção no prêmio Espace Enfants (Suíça).
Publicou pela Editora Biruta os livros Dona Magnólia Roxa e Ser ou Não ser: eis a questão, Tô com Fome e O Cachecol. Publicou em 2007 os 5 títulos da série Marrom de Terra: Uana e marrom de terra, Tenka, preta, pretinha; Luanda filha de Iansã; Manu da Noite Enluarada e Papí o construtor de Pipas.
O ILUSTRADOR
Alexandre Teles
é desenhista e artista gráfico. Ilustrou para a Editora Biruta a Série Alimentação Saudável de Almir Correia, e Uma História e Mais outra e Mais outra de Jorge Miguel Marinho, e a coleção Marrom de Terra de Lia Zatz.
um lançamento
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