domingo, 25 de novembro de 2012

Walter Benjamin Rastro, aura e história de Sabrina Sedlmayer e Jaime Ginzburg

Walter Benjamin

Rastro, aura e história

de Sabrina Sedlmayer e Jaime Ginzburg

Coleção: Humanitas
2012. 323 p.
Dimensão: 22,5 x 15,50


Rastro e aura. O rastro é a aparição de uma proximidade, por mais longínquo esteja aquilo que o deixou. A aura é a aparição de algo longínquo, por mais próximo esteja aquilo que a evoca. No rastro, apoderamo-nos da coisa; na aura, ela se apodera de nós. Walter Benjamin, Passagens (M 16 a, 4).

Rastro e aura são, à maneira tipicamente benjaminiana, conceitos-imagem complexos, próximos e distantes entre si, com diferentes conotações conforme o texto e as condições de leitura. Contudo, enquanto o termo aura é mantido no original em latim, Spuren recebeu várias traduções: rastros, traços, vestígios, pegadas, esteira, pista, resquícios, sinais, trilha, testemunho. Há motivos para tal discrepância? Por que o termo Spuren recebeu, por parte da crítica benjaminiana, menos atenção do que o termo aura? No pensamento de Walter Benjamin e na literatura contemporânea, qual o papel e a produtividade desses dois termos e de suas oscilações?

As ideias de Walter Benjamin são encontradas, atualmente, em pesquisas e debates de diversas áreas de conhecimento. Três categorias centrais de seu pensamento – rastro, aura e história – são examinadas neste livro, em ensaios que fomentam as reflexões relativas à memória e ao passado. Em tempos marcados por políticas de esquecimento, essa discussão revela-se extremamente necessária. 

Alexander Gelley, professor de Literatura Comparada na Universidade da Califórnia em Irvine, fala aqui sobre seu livro sobre Walter Benjamin, com particular ênfase na concepção de Benjamin, da história e da cultura urbana. Walter Benjamin, o pensador judeu-alemão do período de Weimar, deixou os Arcades projeto inacabado quando ele morreu em 1940. Seu objetivo era despertar um sujeito coletivo, herdeiro do proletariado marxista, um coletivo ainda não real e ainda sob o feitiço da "fantasmagoria" do século XIX. "Messianismo fraco" Benjamin é concebida como uma forma de escrita destinado a incitar um público por meio de imagem.




LANÇAMENTO DA

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