quarta-feira, 28 de novembro de 2012

MIL E QUINHENTOS: O ANO DO DESAPARECIMENTO de Alan Oliveira



                                             

 

 

                                                                                       MIL E QUINHENTOS: O ANO DO DESAPARECIMENTO

de Alan Oliveira


Dimensões: 16 x 23cm
Nº de páginas: 116

Cores: 2×2
Tipo de Leitor: Leitor Crítico


Não gostaria de soltar o verbo contra aquela senhora escocesa J. K. Rowling, autora da série Harry Potterque agora decidiu-se por escrever um livro digamos "adultil". Podemos até relembrar que o genial crítico americano Edmund Wilson  nunca foi "com os cornos" de  O título ficou então para o segundo lugar da lista: a trilogia O Senhor dos Anéis, do escritor britânico J.R.R. Tolkien e disse que a trilogia O Senhor dos Anéis "não passava de lixo juvenil". Mas em , de Alan Oliveirameio a tanta estultice que graça no campo do infanto-juvenil, um livro como "Mil e Quinhentos" - o ano do desaparecimento é uma perola.

Bom de texto, bom de trabalho grafico supreende até por colocar lo,go nas primeiras páginas "um lingua da terra" para que não se acredite que meus primos do além tejo foram os primeiros des-afortunados a quicar por nossas aprazíveis praias. (E.C.)

O LIVRO

Quando as grandes naus estão prestes a deixar Portugal rumo às Índias, em 1500, os irmãos Scalfi resolvem encarar o Atlântico. Juntos com um amigo francês, são escolhidos para viajar na embarcação principal de uma das expedições e acabam vivendo uma história emocionante e imprevisível. Lidar com perdas e enfrentar o desconhecido são apenas alguns dos desafios que eles têm de enfrentar.

Na narrativa de Alan Oliveira, Pedro Álvares Cabral e Pero Vaz de Caminha são apenas coadjuvantes de uma história envolvente, com doses certas de realidade, mistério e imaginação.




O AUTOR (por ele mesmo)
Alan Oliveira
Nasci em Belo Horizonte, na primavera do ano de 1959. Depois de rodar um pouco do litoral ao sertão, voltei a viver nesta cidade, enquanto não viro definitivamente um roceiro-escritor… ou um escritor-roceiro, ainda não sei quem vai vir primeiro.

Se me lembro bem, foi quando eu e um bando de outros alunos inquietos criamos um jornal na escola que nasceu o gosto por escrever, pois fazíamos pequenos (alguns grandes) artigos onde discutíamos questões do colégio e do mundo, resenhas culturais, etc. Daí para poesia, contos e estorietas foi um passo.

Então as coisas mudaram e eu fui viver no litoral e me esqueci de escrever. Depois fui viver numa casinha na roça e continuei me esquecendo de escrever. Mas lendo sempre, com uma paixão permanente, pois os livros desde cedo foram e continuam sendo grandes companheiros nesta jornada.

Quando depois as coisas mudaram novamente, voltei a escrever, e os livros começaram a sair um atrás do outro. Ganhei alguns prêmios literários importantes e também perdi vários, mas os livros continuam saindo, como este, por exemplo. Mil e Quinhentos é um livro que simplesmente adoro, pois acredito ter acertado na dosagem entre aventura e história, no peso correto de cada personagem dentro do texto, coisas assim, como um cozinheiro que, ao preparar um prato, fica satisfeito com a combinação dos temperos. E torce para que os outros pensem o mesmo.

Enfim, é ótimo ver este livro impresso e saber que seus personagens estão ganhando vida através dos leitores. Portanto, só posso esperar que, muito mais que informação histórica, ele desperte em vocês paixão, espírito crítico e, claro, que seja uma ótima diversão.


um lançamento

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