O Sacrifício
de Andrei Tarkovski
Tradução:
Anastassia Bytsenko e Adriano Carvalho Araujo e SousaColeção Cinema
Formato: 19 X 23 cm
Número de Páginas: 200
MAIS UM LIVRO IMPERDÍVEL, RICAMENTO ILUSTRADO - É O ROTEIRO DO CULT SACRIFÍCIO DE Andrei Tarkovski
O LIVRO
A questão de saber o que insistentemente me fascina no tema do sacrifício – dos ritos sacrificiais – tem uma resposta direta: interesso-me essencialmente, eu, homem de fé, por todo indivíduo capaz de se dar em sacrifício, quer em nome de um princípio espiritual, quer por sua própria salvação, ou por essas duas razões ao mesmo tempo. Dar esse passo naturalmente supõe de antemão a renúncia total a todos os interesses, em primeiro lugar aos interesses egoístas; aquele que é tocado age num estado existencial que está além de toda lógica, de toda causalidade "normal", livre do mundo material e das suas leis. Entretanto – ou talvez justamente por causa disso –, o seu ato acarreta mudanças evidentes. O espaço em que evolui aquele que está pronto a sacrificar tudo, e até a dar-se como oferta no sacrifício, representa uma espécie de réplica dos nossos espaços empíricos, habituais; sem que isso o torne menos real.
Andrei Tarkovski
O AUTOR
Andrei Arsenyevich Tarkovski (em russo: Андре́й Арсе́ньевич Тарко́вский) (Zavrazhye, 4 de abril de 1932 — Paris, 28 de dezembro de 1986) foi um cineasta russo.
Filho do poeta russo Arseni Tarkovski, autor de muitos dos poemas recitados em seus filmes, nasceu em 1932 sendo se formado em Geologia, abandona a profissão para se dedicar ao cinema, iniciando sua carreira ao entrar no Instituto Central de Cinema da URSS (VGKI) em 1956. Em 1960dirige seu primeiro filme um média metragem de 44 minutos ( O Rolo Compressor e O Violinista) e em 1962 ganha o Leão de Ouro do Festival de Veneza com o seu segundo trabalho, A Infância de Ivan.
Com o ambicioso filme Andrey Rublev (1966), sobre a vida do famoso pintor russo, o realizador apresenta características que formariam a base principal de seu cinema: intimista, conciso e com boa atenção para com os detalhes.
Em 1972 lança Solaris, um complexo filme misto ficção científica e drama existencial, com discretas citações do filme 2001: Uma odisséia no espaço, de Stanley Kubrick. Esse filme é considerado por muitos seu melhor trabalho.
Seus filmes posteriores, O espelho (1974), filme com altos traços autobiográficos e principalmente Stalker (1979), apesar de apresentarem a boa qualidade do diretor, são prejudicados pela forte censura existente na URSS.
Desiludido com o controle exercido sobre o seu trabalho, Tarkovski decide sair da URSS em 1983. Nesse mesmo ano lança Nostalgia. Ainda, depois de Nostalgia, filmaria O Sacrifício.
De personalidade irritadiça e muitas vezes angustiada, o realizador sempre recusou qualquer tipo de influência e controle sobre o seu trabalho. Sua obra é marcada por um profundo sentido espiritual, e seu compromisso com a arte ficou marcado em seu livro Esculpir o Tempo, obra essencial a todos os amantes da sétima arte.
1956 | Ubiytsy | |||
1959 | Segodnya uvolneniya ne budet | Hoje não haverá saída livre | curta-metragem | |
1960 | Katok i skripka | O Rolo Compressor e o Violinista | ||
1962 | Ivanovo Detstvo | A Infância de Ivan | A Infância de Ivan | |
1966 | Andrei Rublyov | Andrei Rublev | Andrey Rublev | |
1972 | Solyaris | Solaris | Solaris | |
1974 | Zerkalo | O Espelho | O Espelho | |
1979 | Stalker | Stalker | Stalker | |
1983 | Nostalghia | Nostalgia | Nostalgia | |
1983 | Tempo de Viagem | Documentário para a RAI | ||
1986 | Offret - Sacrificatio | O Sacrifício | O Sacrifício |
Lançamento da
Editora É
É Realizações
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