terça-feira, 31 de julho de 2012

O caminho da esperança


   

O caminho da esperança

Título Original:     Le chemin de l'espérance

de Edgar Morin, Stéphane Hessel

Tradutor:     Edgard de Assis Carvalho e Mariza Perassi Bosco


Páginas:     64

O LIVRO
Em O caminho da esperança, Edgar Morin e Stéphane Hessel criam uma via política de saúde pública e anunciam uma nova perspectiva. Segundo os autores, enquanto os jovens procuram um futuro de sucesso, os políticos continuam a se submeter à tirania econômica. Para enfrentar esta realidade, eles pregam uma luta dos Estados contra o domínio da especulação financeira.

O objetivo dessa obra é encorajar os povos a reagir e mostrar que a impotência leva ao fatalismo, à despolitização, à desmundialização. Ora, o isolamento e o fechamento em si próprio levam a um mal ainda maior que o encontrado na atualidade. É, portanto, fundamental ter outro pensamento e outras políticas – econômica, social, trabalhista, da cidade, do campo, agrícola ou, ainda, de consumo – para dirigir-se a uma política de bem-estar.

Apesar das tendências claramente apregoadas, não se trata de propor um pacto aos partidos existentes, mas de contribuir para a formação de um poderoso movimento do cidadão, de uma insurreição das consciências que possa engendrar uma política à altura dessas exigências.


Edgar Morin
Nascido em Paris, filho único de uma família judia sefardi, seu pai, Vidal Nahoum, era um comerciante originário de Salônica. Sua mãe, Luna Beressi, faleceu quando ele tinha 10 anos. Ateu declarado, descreve-se como um neo-marrano. Estudou direito, história, filosofia, sociologia e economia. Em 1942, obteve a licenciatura em direito e em história e geografia.

Em 1941, adere ao Partido Comunista, «num momento em que se sentia, pela primeira vez, que uma força poderia resistir à Alemanha nazista».

Entre 1942 e 1944, participou da Resistência, como tenente das forças combatentes francesas, adotando o codinome Morin, que conservaria dali em diante.

Durante a Liberação, é transferido para a Alemanha ocupada, como adido ao Estado Maior do Primeiro Exército Francês na Alemanha, em 1945, e, em 1946, como chefe do departamento de propaganda do governo militar francês. Nessa época, escreve seu primeiro livro, L'An zéro de l’Allemagne ("O Ano Zero na Alemanha"), publicado em 1946, no qual descreve a situação do povo alemão no pós-guerra. O livro foi muito apreciado por Maurice Thorez, que o convida a escrever para a revista Lettres françaises.

A partir de 1949, distancia-se do Partido Comunista, do qual será excluído em 1951, por suas posições antistalinistas.

Aconselhado por Georges Friedmann, que conheceu durante a ocupação alemã, e com o apoio de Maurice Merleau-Ponty, de Vladimir Jankélévitch e de Pierre George, entra para o CNRS em 1950. Começa a escrever L'Homme et la Mort ("O Homem e a Morte"), lançado em 1951.

Em 1955, coordena um comitê contra a guerra da Argélia e defende particularmente Messali Hadj, pioneiro da luta anticolonial e um dos próceres da independência da Argélia.

Em 1960, funda, na École des hautes études en sciences sociales (EHESS), o Centro de estudos de comunicação de massa (CECMAS), com Georges Friedmann e Roland Barthes, com a intenção de adotar uma abordagem transdisciplinar do tema, e cria a revista Communications. Morin é também fundador da revista Arguments (1957-1963).

Nomeado diretor de pesquisa do CNRS em 1970, será também, entre 1973 e 1989, um dos diretores do Centro de estudos transdisciplinares da EHESS, sucessor do CECMAS.


um lançamento






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