segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Lançamento - O mal limpo: Poluir para se apropriar?


O mal limpo: Poluir para se apropriar?
Título Original: Le Mal propre: polluer pour s'approprier?
de Michel Serres

Tradutor: Jorge Bastos
ISBN: 8528615294

Páginas: 112
Formato: 14x21


O LIVRO

No novo ensaio de Michel Serres, o autor defende a seguinte tese: para se apropriar de determinado lugar, os homens, assim como os animais irracionais, marcam seu território com excrementos e dejetos. Por que é necessário poluir? O mal limpo: Poluir para se apropriar? responde essa pergunta preocupando-se não somente com questões de química, de física e de meio ambiente, mas com projetos, simplesmente humanos, de apropriação.

Segundo Serres, a apropriação é uma necessidade das pessoas, mas aquele que reivindica um terreno tem, frequentemente, que lutar contra um rival que também deseja o mesmo bem. Os atos de poluição correspondem a uma expansão no espaço que ele não pode mais possuir. E essa sujeira não diz respeito somente ao lado físico, mas também ao psicológico, como as campanhas de publicidade.

O mal limpo é um livro de filosofia simples e contemporâneo que aborda um tema que afeta a todos. Nele, o autor se esforça para tentar mudar e abrir a visão do ser humano, pois para entender a poluição também é necessária a compreensão do ser humano como um todo: sua história, seu comportamento e sua psicologia.

Pode-se repensar um novo contrato, aceitar que cada um é apenas locatário e retirar as camadas de dejetos para revelar a beleza do mundo? Isso pressupõe muitos esforços, mas trata-se de sobreviver, de defender os bens inestimáveis como a água, o ar, o fogo, a terra e os seres vivos, e ir ao encontro de uma nova liberdade. Tem-se outra escolha?

O AUTOR

Michel Serres nasceu na França, em 1930. Filósofo e historiador das ciências, desenvolve uma visão do mundo baseada no duplo conhecimento das ciências e das humanidades. Foi aluno da Escola Naval, que abandonou em 1949 – segundo ele próprio, devido em grande parte à leitura de A Gravidade e a Graça, de Simone Weil, “a primeira filósofa que falou da violência em todas as suas dimensões: antropológica, política, religiosa e mesmo científica”. Cursou a École Normale Supérieure, de Paris, licenciando-se em Matemática, Letras Clássicas e Filosofia, mas se considera autodidata. Professor da Universidade de Stanford e membro da Academia Francesa, é autor de inúmeros ensaios filosóficos e de história das ciências, entre os quais Os cinco sentidos, Notícias do mundo, Variações sobre o corpo, O incandescente, Hominescências e Júlio Verne: A ciência e o homem contemporâneo. Todos estes títulos são publicações da Bertrand Brasil.



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