Os Livros Cotovia têm o prazer de anunciar as novidades que o mês de Outubro trouxe à editora.
Os Artistas Unidos estrearam a peça “Não se brinca com o Amor” no novo espaço Teatro da Politécnica, e a Cotovia publicou o texto da peça.
No Blog da Cotovia foram publicados, durante o mês passado, os textos seguintes:
“Praça da Figueira” de Bénédicte Houart
A sua pombinha era eu. Chamava-me, vem cá menina, e a voz antecipando-se  amolecida, ou então agarrava-me quando passava por ele pelas esquinas  da casa, puxava-me contra si, encostava-se todo, crescia, eu atirava a  cabeça para trás a barriga para a frente, crescia com ele, e gostava. A  sua pomba gostava. (para continuar a ler clique aqui)
Poema intitulado “Crítica à Europa” de Abel Neves
Não tinhas nada que ser amada por Zeus     Europa
Agora é o que se vê        Ele foi deitar-se na praia feito touro
Os cornos fingindo luas e tu toca de lhe acariciar o pêlo
E ele   vai contigo mar adentro     é o que diz o relatório da cultura  (pra continuar a ler clique aqui)
A carta em forma de poema da Laura Elber para o editor da Cotovia, chamada “Murimuri, os paceiros longínquos”
penso  nas grandes feiras de potlatch e nos pequenos /  mercados dos pequenos  editores de poesia da ilha de Woodllark / e na dádiva de não ter que  decidir / penso no infinito comércio intertribal de elogios e nos  pescadores  / de pérolas antes da chegada dos homens de bigode. (para continuar a ler clique aqui)
Episódio “O fotógrafo” do Diários de Berlin escrito por Bernardo Carvalho
Há cerca de dois meses, me ligou um sujeito querendo me fotografar.  Queria saber quando podíamos marcar uma sessão na minha casa. Eu não  sabia quem ele era, muito menos como tinha conseguido meu telefone,  embora não seja difícil. Não sou um homem dado a formalidades, mas  fiquei constrangido – e um pouco irritado – com a sem-cerimônia do  fotógrafo. (para continuar a ler clique aqui)
“Intercidades nº 830, carruagem 23, classe turística” é o título do texto da autoria de Bénédicte Houart
Se  lhe contasse a minha vida, dirigiu-se ele para mim, quase sussurrando,  embora olhando-me sem rodeios. Se lhe contasse a minha vida, repetiu, e  humedeceu os lábios, passou os dedos pelo cabelo ralo, pestanejou. A voz  chata, neutra, sem inflexões, as palavras redondas, as sílabas bem  destacadas, apesar do sussurro. A sua vida não me interessava nada,  sabe, nada, nem a dos outros, sabem, nada, de resto, mesmo a minha, com  franqueza, só me interessava porque não lhe podia fugir, não porque  fosse minha, quero dizer, não porque a sentisse minha (para continuar a ler clique aqui)
“Post scriptum” de Luís Quintais inicia com estas palavras:
Leitor, / Eclipsam-se / teus difusos pensamentos, / eclipsam-se / as  palmeiras, / os retratos, / os ternos animais, / as casas, as mãos. (para continuar a ler clique aqui)
A edição de Outubro de “Versos que lembram” de A.M. Pires Cabral é dedicada a José Duro
José Duro, de quem hoje ninguém fala nem sequer recorda o nome, não foi  um poeta consensual. Alguns riram-se mesmo dos seus poemas. É o ónus,  talvez, de ser demasiado ingénuo e autêntic  o, ao mesmo tempo que artificial e empolado (para continuar a ler clique aqui)
Publicámos o trecho do preparado livro de poesia de Bénédicte Houart, “Vida: Variações II.”
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