sexta-feira, 21 de outubro de 2011

CLP de sexta a Domingo (dias 21, 22 e 23)

Outubro’11

:: Dia 21 | sexta-feira


Auditório, 21h30

Apresentação do livro “Amar a vida inteira”, de Casimiro Brito, por Maria João Reynaud



Casimiro de Brito nasceu em 1938, em Loulé e tem sido um viajante infatigável. Publica desde 1958, e vão mais de 40 títulos: poesia, ficção, ensaio, aforismos, diário, traduções. Está incluído em 197 antologias, um pouco por todo o mundo e está traduzido para 26 línguas. Está a escrever: o Livro das Quedas (poesia), o Livro do Eros, o Livro das Obsessões (fragmentos), o Livro dos Haiku, o Livro do Desejo (ficção), o Livro das Pequenas Coisas (quotidianos). A obra anterior será reunida noutros “livros”. Ganhou vários prémios nacionais e internacionais: o Versília, pela obra reunida; o Leopold Senghor, pela carreira; o Europeu de Poesia, pela tradução italiana do Livro das Quedas (Libro delle Cadute). Conselheiro da Associação Mundial de Haiku (Tóquio); nomeado recentemente Embaixador Mundial da Paz (Genebra). Quatro dos seus livros: Labyrinthus (Prémio da APE), Opus Affettuoso (Prémio do PEN), Na Via do Mestre, Da Frágil Sabedoria.

Casimiro de Brito (Loulé, 1938): Publica desde 1957: mais de 40 títulos (poesia, ficção, ensaio, aforismos, diário, traduções). Incluído em 204 antologias, por todo o mundo e traduzido para 26 línguas. Está a escrever: o Livro das Quedas (poesia), o Livro do Eros, o Livro dos Haiku, o Livro do Desejo (ficção), o Livro das Pequenas Coisas. Vários prémios nacionais e internacionais: o Versília, pela obra reunida; o Leopold Senghor, pela carreira; o Europeu de Poesia, pela tradução italiana do Livro das Quedas... Conselheiro da Associação Mundial de Haiku (Tóquio); Embaixador Mundial da Paz (Genebra). Ordem do Infante.

AMAR A VIDA INTEIRA é o terceiro volume do LIVRO DAS QUEDAS que será uma “obra sem fim” e de que o “Amar a Vida Inteira” constitui livro erótico.

A poesia de amor de Casimiro de Brito é considerada como das mais eróticas da poesia portuguesa.

Citação de João Barrento (que o apresentou na Casa Fernando Pessoa, em Lisboa) sobre este livro:

“Há nestes cem poemas (ou sequências) uma respiração intranquila, funda, lenta, arfante, as mais das vezes intensa, que marca o ritmo de um longo percurso entre o viver e o escrever. E a certa altura a respiração suspende-se, volta atrás, retoma versos já ouvidos, introduz variações nos temas, nas teclas já tocadas, gerando uma orquestração do eterno retorno do desejo e das suas pequenas mortes sempre repetidas.”

Piano bar, 22h00

Melodias de sempre

José Veloso Rito, piano


Neste recital de piano, José Veloso Rito, presença habitual no piano-bar do CLP, interpretará músicas de sua autoria, bem como algumas obras do repertório clássico e standards do jazz. Um bom argumento para uma noite descontraída, na companhia de um amigo, saboreando o seu café ao som de melodias que tão bem reconhecerá.

:: Dia 22 | sábado


Piano bar, 18h30

Apresentação de “Poemas Geométricos”, de Luís Bizarro Borges



“Poemas Geométricos” não é livro (mas também não deixa de o ser). É uma obra não convencional, interativa, bilingue (português/espanhol), onde as palavras se revelam e ocultam com o gesto das mãos.

A obra é constituída por quatro formas geométricas: triângulo, círculo, quadrado e retângulo. As três últimas correspondem a poemas; a primeira aproxima-se ao conceito de capa.

Os poemas exigem interacção, manipulação para terem sentido. Há um jogo de ocultação/revelação. Implica que o recetor seja ativo para que a obra (também ela) tenha sentido.

(Trajeto biográfico)

Luís Bizarro Borges é jornalista, autor e gestor de conteúdos culturais e criativos. Tem mais de 25 anos de atividade no jornalismo, exercendo a maior parte da sua carreira profissional no Jornal de Notícias, no Porto.

É autor de várias obras literárias, entre as quais “Pelo lado do invisível” e “Porra para o teatro!” (ambas edição Campo das Letras), além de peças de teatro, de dança-teatro e de espetáculos multidisciplinares.

Também fez cinema, tendo realizado o filme de curta-metragem “Ladeira do Pinheiro”.

Atualmente dedica-se às indústrias culturais e criativas.

http://www.youtube.com/watch?v=BVZmrZ7Pwn8

Piano bar, 23h00

VeraCruz

Brígida Silva, voz

Paulo Melo, guitarra clássica

Sérgio Silva, percussão, voz e guitarra clássica

Rita Azevedo, flauta transversal

:: Dia 23 | domingo


Auditório, 16h30

Apresentação do livro "A Casa do Mirante" de Marta Gomes

A cargo de José Cândido Martins, professor de Literatura Portuguesa na Faculdade de Filosofia da Universidade Católica (Braga).



Sobre a obra: Já alguma vez se perguntou, quando passa por uma casa em ruínas, sobre a vida que animou os espaços, os sonhos que percorreram as paredes, os amores e desamores que se cruzaram pelos corredores?

Esta é a história a duas vozes de seis mulheres, das suas lutas, dos seus anseios, das suas tentativas de serem felizes. Seis pessoas, seis personalidades que, dentro dos condicionantes de uma sociedade impiedosa, lutam, cada uma à sua maneira, pela sua libertação.

Entrar n’ “A Casa do Mirante” é mergulhar nos meandros da alma humana e sentir os laços que se atam e desatam ao longo da vida.

Talvez nos sintamos em sintonia com algumas, talvez discordemos de outras, mas de certeza que nos enterneceremos com a sua história. Apesar da distância que se perde no tempo, tanto ontem como hoje, todos ansiamos pelo mesmo: sermos felizes!

Sobre a autora: Marta Gomes nasceu em Vila Real há 33 anos e vive em Braga desde 1996, ano em que entrou para a Faculdade de Filosofia da Universidade Católica para estudar Humanidades.

Ama a literatura e o cinema, considera a música a banda sonora da vida, é apaixonada pela dança e não vive sem escrever.

Auditório, 18h00


Portugal Poético

Tema: Portugal

Dinamizador: Rui Fonseca

Piano bar, 18h00

Recital

Isolda Crespi, piano

Joel Azevedo, contrabaixo

Piano bar, 21h00

Musik Rainbow



Romantic Moods

Selecção musical DJ Martin’s

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Em exposição

Galeria da Cave


Exposição “Desenho e Pintura” de Catarina Vieira

(Até ao dia 31)



O que é a arte? O que é o belo? O conceito de arte muda com os tempos, com as vontades, com o ser… assim como a ideia do belo. Assim, entre tantas outras coisas, podemos dizer que a arte é um grande processo de auto-redescoberta da Humanidade, um monumento que é como um ser vivo: sempre deslumbrante, sempre fascinante, mas sempre inacabado… Esta exposição, modestamente intitulada “Desenho e Pintura”, é uma amostra do trabalho de uma jovem e promissora artista que se começa a descobrir a si mesma e à arte; uma viagem inocentemente desconexa em busca daquilo a que chamamos beleza…

Catarina Vieira, nascida em Rio Tinto em 1994, tem vindo a explorar o mundo das telas e dos pincéis desde os seus dez anos. Frequenta actualmente o 12.º ano de escolaridade, no curso de artes visuais. Já participou por várias vezes em exposições colectivas, de que se destacam três participações na exposição internacional “GóisArte”. Esta é a sua primeira exposição individual.

José Vieira

Galeria piso 2

Exposição de pintura “Circus” de Alexandre Rola

(Até ao dia 31)


«Os artistas de circo são superiores a mim

Porque sabem fazer pinos e saltos mortais a cavalo

E dão os saltos só por os dar

E se eu desse um salto havia de querer saber por que o dava

E não os dando entristecia-me

Eles não são capazes de dizer como é que os dão

Mas saltam como só eles sabem saltar

E nunca perguntaram a si mesmos se realmente saltam

Porque eu quando vejo alguma coisa

Não sei se ela se dá ou não nem posso sabê-lo

Só sei que para mim é como se ela acontecesse porque a vejo

Mas não posso saber se vejo coisas que não aconteçam

E se as visse também podia supor que elas sucediam...»

(Fernando Pessoa)

No dia 27 de Outubro de 1978, nasceu, no Porto, Alexandre Rola.

Ingressou, após o secundário, no curso de economia no ano de 1997, que veio a concluir em 2002. Em 2003 tirou o curso de fotografia que lhe forneceu o apoio necessário para alguns experimentalismos fotográficos pelo País e pela Europa. Em 2004 ingressou no curso superior de Design e Comunicação que veio a finalizar em 2008. Em 2010 concluiu uma tese de mestrado sobre Intervenções Urbanas na ESAD.

Paralelamente, desde 2001, pinta exaustiva e diariamente. Desde 2003 que expõe regularmente.

www.alexandrerola.com


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