Dias 16, 17, 18 e 19
:: Dia 16 | quinta-feira
Galeria piso 2, 18h00 (De 16 a 30)
Inauguração da exposição de pintura e desenho “Nunca voei”, de António Alves
“ NUNCA VOEI…”
Depois de ler:
VOANDO/SEM VOAR
O Tempo, tal como o vento,
Passa por nós, veloz,
Retirando o nosso alento,
Apagando a nossa voz
Duarte Klut
Para “NUNCA VOEI…”
Síntese introdutória de Duarte klut, amigo, professor, historiador, ‘escrivador‘ e tentador de poemas…
Muitos riscos, cem riscos, numa escrita com riscos, intentando não ter riscos...
Mas!...
Há sempre riscos — neste género de escrita; para além de muito pessoal, implica opiniões que geram as críticas — essenciais na obra de Arte!
Arte nobre — porque emana do esforço.
Pessoal — porque própria.
Enfim, uma forma diferente de descrever e dizer o que vai na Alma!
O que vamos ver é a expressão de um modo de sentir e de estar na Vida — a cosmovisão do autor — que vê o mundo com a especificidade do seu modo de pensar, o seu carácter, o seu Ser!
Na verdade, é complexo e difícil penetrar nos alter-egos dos artistas. No seu olhar global, particularizam algo muito específico — que o(s) outro(s) muitas vezes não abrangem.
A sua escrita pictórica é cor...É desenho...É traço... É o preencher (encher) dum espaço que é nada e que, nascendo com a ideia do artista, se transforma em Tudo!
É este Tudo que cabe observar, analisar e, porventura, criticar. Crítica construtiva e não apenas a usual crítica de exaltação egocêntrica do próprio crítico!
A obra é o reflexo da atitude e da percepção da realidade do artista — que se expressa na figuração umas vezes mais concreta, outras mais abstracta, ainda, por vezes, simples traços — salpicada de cor, com muitas cores, outras vezes a preto e branco — tudo sinais que precisam ser decifrados. E é aqui, no decifrar, que reside o problema para o “observador/leitor”: também ele tem de fazer um esforço de apreensão/compreensão daquilo que o artista mostra, ou até... ESCONDE!
Duarte Klut
Nota biográfica: ANTÓNIO Manuel dos Santos ALVE nasceu em 1952, em Santa Marinha -Vila Nova de Gaia.
Licenciado pela ESBAP- curso complementar de pintura
Pós Graduação em Design de Produtos Industriais – Embalagem - Design Industrial-ESAD-1990/92
Exerceu funções docentes
Foi Bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian
Prémio de Desenho de Modelo Vivo José da Costa Meireles
2.º Prémio Nacional de Pintura - Comemorações do Centenário Camilo Branco - 1990-V.N.Famalicão
A expressão artística e pedagógica patenteia uma obra multifacetada, que abrange: tapeçarias; gravuras; desenhos; pinturas; cerâmicas; esculturas; design; ilustrações de livros, colaboração gráfica com jornais e revistas (cadernos ou páginas literárias e infantis); colaboração em actividades pedagógicas com jovens, na organização de jornais escolares, de oficinas de Artes Plásticas, de clubes de fotografia, ateliers de Ilustração Infantil para jovens das escolas do 1.ºciclo de Vila Nova de Gaia.
Tal variedade está demonstrada nas muitas exposições em que participou desde 1967 até aos dias de hoje em vários locais.
Auditório, 21h30
A Palavra sobre a Palavra – Encontros com Escritores
Ciclo em Homenagem a Eduardo Prado Coelho
Uma iniciativa do P.E.N. Clube Português em colaboração com o Clube Literário do Porto / 2011
Convidado: António Rebordão Navarro
Apresentado por: Isabel Pires de Lima
Sessão moderada por: Maria João Reynaud
Organizadores: Maria João Reynaud e José Rui Teixeira
O Autor autografará o seu livro mais recente: As Ruas Presas às Rodas (Edições Afrontamento, 2011)
Piano bar, 21h30
Poesia de Choque
Tema: Cinema de Choque
Convidada: Paula Ramalho Almeida
Cinema de choque. Poesia de choque. Como dizia Pasolini, “um cinema de poesia”, ou, invertendo, uma poesia que se faz cinema. Com laivos de luz e de sombra, com palavras que são imagens e imagens que viram palavras do avesso.
Pintalgamos o ecrã de textos inéditos, de poetas norte-americanos, de outros, ainda, que nos tocam. Em vez de ser simples adereço, o verbo move-se, espraia-se, plana no ar à nossa procura. E buscamos: a nudez do fotograma, a carne do discurso, a batida poética da imagem em movimento.
Org.: A. Pedro Ribeiro e Luís Carvalho
Galeria piso 2, 21h30 (De 16 a 30)
Inauguração da exposição de pintura "20x50", dos alunos de Catarina Machado
"Vinte por cinquenta,
Perdemo-nos numa correria frenética neste existir. Cumprimos as nossas obrigações da melhor forma possível, o trabalho, as relações, os filhos.
Sim, umas escassas horas, mais que um desejado momento. Um encontro de pessoas diferentes, vivências desiguais, sentimentos distintos, transferidos para uma tela sem cor, sem movimento.
Aqui, paramos, sendo, por instantes, um deslizar de cor, um fluir de água translúcida, uma recarga de límpida energia. Sentimos o que de nós retemos nas horas perdidas, o transpor dos nossos maiores desejos, das mais profundas dores, dos mais doces sorrisos a reproduzirem-se em cores, em formas, em imagens abstractas ou reais.
O resultado? Um riso, uma lágrima, uma paixão. Um espelho do nosso mais precioso querer, sentir e viver.
Que é a arte senão um agarrar de vida.
Vinte por cinquenta, um pedaço de nós que partilhamos neste reencontrar.
Quão mágica é uma tela de vinte seres.”
(Dulce Costa, 2011)
Participantes: Ana Maria Romão, Belix, Betâmia, Ci, Dulce Costa, Elisabete, Fátima Ferreira, Fernanda Teixeira, Gabi, Ivoná, Luís Maia, Maria de Melo, Miguel Ruben, Milú Bessa, Mónica Pinto, Mutley, Rosa Maria Coelho, Rute Nogueira, Teresa Borges, Zé.
:: Dia 17 | sexta-feira
Auditório, 18h30
Homenagem ao Mestre José Rodrigues – adiada para dia 14 de Janeiro de 2012, às 18h30
Auditório, 21h30
"A cultura: um velho/novo recurso"
Conversa/encontro com a Prof.ª Isabel Pires de Lima
Piano bar, 23h00
Jogo de Damas – grupo vocal
Paulo Gomes, piano
Miguel Ângelo, contrabaixo
Programa:
JAVA JIVE – Milton Drake
ALL OR NOTHING – Cole Porter
ALL THAT JAZZ – John Kander
MOOD INDIGO – Duke Ellington
CHILI CON CARNE – Anders Edenroth
MY FUNNY VALENTINE – Richard Rogers/Lorenz Hart
SUPERSTITION – Stevie Wonder
BOPLICITY – Gil Evans and Miles Davis
TEMA DE AMOR DE GABRIELA – Antonio Carlos Jobim
THE BEST THINGS HAPPEN WHILE YOU DANCE – Irving Berlin
BIM-BOM – João Gilberto
BERNIEʼS TUNE – Miller/Leiber/Stoller
BOY FROM N.Y. CITY – John Taylor/George Davis
:: Dia 18 | sábado
Galeria piso 2
10h00-10h45 – 1.ª sessão
11h00-11h45 – 2.ª sessão
Música com Bebés & Papás com Indalécio Paiva
Bebés dos 2 meses aos 2 anos
10 euros (bebé e acompanhante)
Inscrições e informações: institutodemusica.clp@gmail.
Piano bar, 18h00
Portugal Poético
Tema: No belo da existência
Org.: Rui Fonseca
Auditório, 21h30
Apresentação do livro “Levante, 1487: A Vã Glória de João Álvares”, de José Maria Pimentel
Apresentação: Acontece na costa desértica do Namib. Três naus do Rei João de Portugal (duas caravelas e uma urca) lançam ferro num lugar já conhecido de antes como Angra do Salto. A escala leva apenas o tempo necessário para o transbordo de todos os mantimentos para as caravelas, que abalam logo depois para a descoberta mais ansiada do Rei — a passagem para o mar das Índias, pelo sul do grande continente africano.
Na Angra fica a esvaziada urca dos mantimentos. Fica também o capitão Diogo Dias, com o encargo de a aprovisionar com água e mantimentos até ao glorioso regresso das caravelas do irmão — o capitão-mor Bartolomeu Dias.
João Álvares é o mestre da urca, competente, com origem nobre, dotes de bravura e um mesquinho azedume contra os caminhos da política no Reino. Com ele, são nove os marinheiros que, durante nove longos meses, comungaram na inóspita angra com os Kwepes locais desígnios inimagináveis.
As caravelas do Cabo recolhem os sobreviventes e os sinais do drama, e transportam-nos até ao poderoso rio do grande Reino do Kongo, onde se consuma a missão do Rei João e se sepultam segredos.
Nota biográfica: Nasceu em Angola. Tomou daquela terra imensa os sabores do tempo e da distância, bebeu água do Bengo e trouxe consigo para sempre uma relação irredutível com o horizonte. O mar que o liga aos lugares onde cresceu é o mesmo que lhe guarda as memórias das cálidas manhãs de vela aos domingos, em que divagava para os lados de São Pedro da Barra, salpicado de devaneios por entre heróis do mar, naus e viagens míticas.
Não lhe chegou a fantasia. Inteirou-se sobre náutica, navegação, astronomia. Desbravou as rotas longínquas. E tornou-se próximo dos navegadores.
Numa vã demanda da construção naval, estudou engenharia no Porto, evadindo-se depois para Lisboa onde deambulou pela publicidade, pela ilustração, pela comunicação e pelo desenho animado, sempre animado pela ficção e pela possibilidade de publicar.
Fê-lo agora, mais cedo do que nunca, depois de quase quatro anos de pertinaz emersão por entre as vagas alterosas do expediente criativo da capital. Lá está o mar de sempre, mas também as pessoas, a sua paixão sem medida. Longe vai para lhes chegar. Distância e proximidade são ainda o paradigma da sua vida.
Piano bar, 22h00
Melodias de sempre
José Veloso Rito, piano
Neste recital de piano, José Veloso Rito, presença habitual no piano-bar do CLP, interpretará músicas de sua autoria, bem como algumas obras do repertório clássico e standards do jazz. Um bom argumento para uma noite descontraída, na companhia de um amigo, saboreando o seu café ao som de melodias que tão bem reconhecerá.
:: Dia 19 | domingo
Piano bar, 17h00
Lançamento do livro “Tao Te Ching” com comentários de Wu Jyn Cherng
Apresentação por Lîla Schwair
Sinopse: O Tao Te Ching (Dào Dé Jing), o Livro do Caminho e da Virtude, é um texto clássico da cultura chinesa. Os 81 capítulos que foram ditados por Lao Zi ao seu discípulo no séc. XIV a.C. representam a essência do pensamento e da sabedoria taoístas. Fala da paz entre os homens e da busca de um sentido para a vida. Os capítulos foram traduzidos directamente do Português para o Chinês e comentados pelo mestre taoísta Wu Jyh Cherng.
Nota biográfica: Wu Jyh Cherng (1958– 2004), sacerdote taoísta, foi fundador e regente da Sociedade Taoísta do Brasil, e era o pontífice máximo do Taoísmo na América Latina.
Nascido em Taiwan, mudou-se para o Brasil aos 15 anos, onde, mais tarde, começou a divulgar os princípios filosóficos e místicos do taoísmo, que têm sua origem na antiguidade chinesa. Viajava regularmente para o Oriente onde encontrava os seus mestres, em busca de autênticos conhecimentos taoístas.
Fundou dois templos e escolas de Artes (no Rio de Janeiro e São Paulo) onde ordenou um grande número de sacerdotes além de formar muitos professores nas áreas de Tai Chi (Tài Jí), Meditação, Filosofia, I Ching (Yi Jing), Medicina Tradicional Chinesa e Acupunctura.
Além disso, deixou inúmeras obras escritas e traduzidas do Cânon Taoísta e de autores clássicos, até hoje inéditos no Ocidente, para serem publicadas futuramente. Seu acervo inclui milhares de horas de gravações de palestras e aulas.
Até hoje foram lançados nove livros de sua autoria, todos pela editora Mauad.
Auditório, 17h30
Cooltiva-te
Clube Literário do Porto
Rua Nova da Alfândega, nº 22
4050-430 Porto
Tel. 222 089 228
Fax. 222 089 230
Email: clubeliterario@fla.pt
URL: www.clubeliterariodoporto.co.
BLOGUE: http://
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