Resenha - lançamento - A beleza salvará o mundo

A beleza salvará o mundo
Título Original: Les aventuriers de l'absolu
de Tzvetan Todorov
Tradutor: Caio Meira

Páginas: 352



Um livro inquietante onde a idéia da beleza vai além dos conceitos que aprendemos sobre o belo e o bonito. Como viver o absoluto, essa dimensão inerente a toda existência humana?

Durante milênios, deram ao absoluto o nome de Deus; após a Revolução Francesa, ele foi trazido à Terra sob a forma de Nação, depois de Classe ou de Raça. Hoje, vários são aqueles que não se reconhecem nessas formas religiosas e políticas sem, no entanto, pretenderem renunciar ao absoluto. Que cada indivíduo, então, faça sua busca, invente seu caminho.

Três grandes artistas do passado recente, Oscar Wilde, Rainer Maria Rilke e Marina Tsvetaeva, situaram essa aventura no íntimo de suas existências. Insatisfeitos em criar obras inesquecíveis, puseram suas vidas a serviço do belo e da perfeição. Essa busca, porém, conduziu o primeiro à decadência física e psíquica, o segundo à profunda depressão e a terceira ao suicídio. Por quê?

A beleza salvará o mundo é o romance de três vidas passionais e trágicas. A experiência de Wilde, Rilke e Tsvetaeva, exploradores do extremo, além de comovente, incita-nos a refletir: em que consiste uma vida bela e plena de sentidos? Ao se dedicar a compreender esses destinos, Tzvetan Todorov nos oferece três soberbos retratos e, ao mesmo tempo, uma reflexão sobre a arte de viver.

O AUTOR


Tzvetan Todorov é historiador e ensaísta. Nascido em 1939, na Bulgária, vive na França por opção desde 1963. É atualmente diretor de pesquisas honorário do Centre National de Recherche Scientifique (CNRS). Publicou várias obras, entre as quais A literatura em perigo (DIFEL, 2009), Introduction à la littérature fantastique (1970) [Introdução à literatura fantástica], La conquête de l’Amérique (1982) [A conquista da América], Em face do extremo (1995), Mémoire du mal, tentation du bien (2000) [Memória do mal, tentação do bem] e uma autobiografia intelectual, Devoirs et délices, une vie de passeur (2002) [Deveres e delícias, uma vida de passante].

Veja uma entrevista com o autor onde
Tzvetan Todorov analisa a questão do Kosovo com pragmatismo. Considera ter ficado claro que as duas populações não pode viver juntas e que, talvez por isso, se tenha de dar a liberdade aos sérvios de unirem as suas regiões à Sérvia, Também constata que os dois Estados teocráticos, Irão e Arábia Saudita, são o pior inimigo e o maior amigo dos Estados Unidos. Este ano recebe o Prémio Príncipe das Astúrias em Ciências Sociais.



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