Ministro da Informação impede transmissão da TV Al Jazeera no Egito
Depois de realizar uma ampla cobertura sobre os protestos e manifestações ocorridos na capital do Cairo, no Egito, contra o atual regime do presidente Hosni Mubarak, a TV Al Jazeera, maior rede árabe de transmissão, teve seu sinal cortado no domingo (30/1). A ordem partiu do ministro egípcio Anas El Feki em meio ao toque de recolher estabelecido pelas autoridades do Egito.
A transmissão da rede árabe não está totalmente fora do ar. Segundo informou o canal, alguns telespectadores de países árabes estão recebendo os sinais de transmissão do noticiário diretamente do Egito, embora o governo esteja forçando o fechamento de escritório da TV no país. Estima-se que 200 milhões de pessoas, em cem países, recebam o sinal de transmissão da rede árabe.
Durante estes últimos dias, a equipe de reportagem da Al Jazeera que está no Egito tem informado seu público através de ligações telefônicas apenas, uma vez que o sinal de internet também está indisponível. Em comunicado, a rede árabe encara este ato de censura como uma “tentiva de silenciar o povo egípcio” e “concebido para reprimir e sufocar” o livre trabalho da imprensa.
Libertação
Agora há pouco, como informa a agência AFP, seis jornalistas que trabalham para Al Jazeera, em inglês, foram libertados da detenção. O governo do Estados Unidos entrou com pedido de soltura e demonstra preocupação com o afrontamento do governo de Mubarak.
"Estamos preocupados com a proibição da Al-Jazeera no Egito e com a prisão dos correspondentes", disse o porta-voz do Departamento de Estado, Philip Crowley pelo Twitter.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
SOS EGITO
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