Sob o Sol de Satã
de Georges Bernanos
Tradução: Jorge de Lima
Edição 01
Formato: 14 X 21 cm
Número de Páginas: 320
Desde seu primeiro romance, Georges Bernanos retratou modalidades radicais da condição humana - a angústia e a fé, o riso e as lágrimas, a dor e a alegria, o bem e o mal. Encontra-se, em 'Sob o Sol de Satã', a busca incessante pela fonte misteriosa onde tudo está ligado acompanhado de uma expressão literária do caráter paradoxal da condição humana.
Tudo está dito. Só resta sentir, por sua vez, a desoladora lucidez de Bernanos lendo Sob o Sol de Satã. Não resumirei a história, isso significaria privar aqueles que descobrem este livro do prazer de devorá-lo como um romance policial, perguntando-se: “Quem foi?” O diabo ou Deus? Esta é a grande questão do livro, até essa cena incrível, na última parte, em que o padre Donissan tenta fazer um milagre ressuscitando uma criança morta.
O que poderia lhe dar essa força sobrenatural: o ódio ou o amor? Esse dilema é representado por Bernanos de maneira grandiosa. Primeiramente, o confronto entre Mouchette, que a mentira e o mal fizeram com que ficasse exterior a ela mesma, e o padre Donissan, que para salvar Mouchette do vazio deve enfrentar ao mesmo tempo o desespero e o diabo, obriga o leitor a voltar à fonte misteriosa onde tudo está ligado: a angústia e a fé, o riso e as lágrimas, a dor e a alegria.
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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Sob o Sol de Satã
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