segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Sob o Sol de Satã


Sob o Sol de Satã

de Georges Bernanos

Tradução: Jorge de Lima

Edição 01
Formato: 14 X 21 cm
Número de Páginas: 320



Desde seu primeiro romance, Georges Bernanos retratou modalidades radicais da condição humana - a angústia e a fé, o riso e as lágrimas, a dor e a alegria, o bem e o mal. Encontra-se, em 'Sob o Sol de Satã', a busca incessante pela fonte misteriosa onde tudo está ligado acompanhado de uma expressão literária do caráter paradoxal da condição humana.


Tudo está dito. Só resta sentir, por sua vez, a desoladora lucidez de Bernanos lendo Sob o Sol de Satã. Não resumirei a história, isso significaria privar aqueles que descobrem este livro do prazer de devorá-lo como um romance policial, perguntando-se: “Quem foi?” O diabo ou Deus? Esta é a grande questão do livro, até essa cena incrível, na última parte, em que o padre Donissan tenta fazer um milagre ressuscitando uma criança morta.

O que poderia lhe dar essa força sobrenatural: o ódio ou o amor? Esse dilema é representado por Bernanos de maneira grandiosa. Primeiramente, o confronto entre Mouchette, que a mentira e o mal fizeram com que ficasse exterior a ela mesma, e o padre Donissan, que para salvar Mouchette do vazio deve enfrentar ao mesmo tempo o desespero e o diabo, obriga o leitor a voltar à fonte misteriosa onde tudo está ligado: a angústia e a fé, o riso e as lágrimas, a dor e a alegria.







LANÇAMENTO

É REALIZAÇÕES

Nenhum comentário: