Como Deus manda
de Niccolò Ammaniti
Páginas: 434
VENCEDOR DO PRÊMIO STREGHA, 2008.
Numa planície encharcada de chuva, num lodaçal às margens de tudo, onde os campos e os rios se misturam com os galpões, as casas com gramado na frente e as concessionárias de automóveis, vivem um pai e um filho. Rino e Cristiano Zena. Unidos por um amor visceral que se nutre de prepotência e violência. Orgulhosos, convivem no dia a dia com dois sujeitos esquisitos: Quatro Queijos, que ficou sequelado depois de um acidente com fios de alta tensão, e Danilo Aprea, abandonado pela mulher e marcado pela morte da filha. Um dia, decidem que chegou a hora de darem uma virada em suas vidas. O plano é simples: arrombar um caixa eletrônico.
Os protagonistas desta fábula apocalíptica encontram-se numa noite de tempestade, repleta de fantasmas e remorsos, em que os rios transbordam e a lama parece sepultar toda esperança.
Mas das trevas emerge uma menina loira que libera uma força obscura e acaba mudando para sempre o destino deles...É justamente na escuridão das aspirações dos personagens que Ammaniti consegue colher a luz que os anima e os torna familiares, levando-nos a amá-los. Na brutalidade cega da vida ou em sua normalidade tragicômica, eles também são criaturas que buscam o próprio deus.
Um romance poderoso, uma sinfonia em que a tragédia mais profunda e o humor mais desenfreado se fundem, dando vida a um grande afresco social e determinando o ritmo de uma história que nos deixa sem fôlego até a última página.
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quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Como Deus manda
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