terça-feira, 4 de janeiro de 2011

A Biologia Militante


A Biologia Militante


Coleção: IEAT

Esta obra explana a história de um movimento chamado Biologia Militante que teve início nas décadas de 1920 a 1940, onde alguns cientistas do Museu Nacional iniciaram um movimento para demonstrar a importância da biologia na transformação do Brasil. Lançaram mão de livros, exposições, programas de rádio, filmes educativos, revistas, congressos, sociedades científicas, viagens, redes de debate entre especialistas de vários países. Visavam a uma ampla projeção científica, ao mesmo tempo que buscavam o apoio governamental a fim de exercer um papel ativo na construção de políticas públicas, com destaque para a educação e a proteção da Natureza.



A professora Regina Horta Duarte está lançando um livro, no mínimo, inusitado. Em “A biologia militante”, ela investiga como, na primeira metade do século XX, os cientistas brasileiros ligados a área da biologia faziam de suas pesquisas ferramentas para a construção de uma identidade nacional. Buscavam a divulgação de um projeto científico e também queriam o apoio público do governo para a construção de políticas principalmente para área da educação e proteção ambiental.
Esse assunto original é apenas uma das faces dessa professora titular da Universidade Federal de Minas Gerais que já pesquisou assuntos tão díspares como o circo em Minas Gerais, movimento anarquista no início do século XX, e índios botocudos do Vale do Rio Mucuri no século XIX.
Ela já contribuiu para a “Revista de História da Biblioteca Nacional” falando exatamente sobre a atividade circense, e também para a edição especial “História da ciência”.


A AUTORA

Regina Horta Duarte
Bolsista de Produtividade em Pesquisa do CNPq - Nível 1D

Possui graduação em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (1985), mestrado em História pela Universidade Estadual de Campinas (1988) e doutorado em História pela Universidade Estadual de Campinas (1993). Atualmente é professora titular da Universidade Federal de Minas Gerais. Tem experiência na área de História, com ênfase em História do Brasil Império e República, atuando principalmente nos seguintes temas: história e natureza, história da biologia. Foi membro eleita da primeira Diretoria da Sociedade Latino Americana Y Caribeña de Historia Ambiental (SOLCHA), gestão 2006-2010, entidade à qual pertence como membro efetivo. Integrou a diretoria da Associação Nacional de Historia (gestão ago 2007-jul 2009, ANPUH nacional), na qual atuou como editora responsável na Revista Brasileira de História. Entre março de 2008 e fevereiro de 2009, ocupou vaga de Professora Residente no Instituto de Estudos Avançados Transdiscipllinares da UFMG.

LANÇAMENTO DA

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