A estréia curitibana do filme BR3, de Evaldo Mocarzel, será o ponto de partida para o debate que acontece na quarta-feira (14), às19h30min, e tem como tema a união entre cinema e teatro. Os presentes poderão, após a exibição, participar de uma conversa com os cineastas Evaldo Mocarzel, diretor do filme, e o paranaense Murilo Hauser, que integra a Sutil Companhia de Teatro.
O Ciclo de Debates tem como objetivo estimular a discussão da produção audiovisual brasileira, incentivando a reflexão crítica entre os amantes de cinema, produtores e freqüentadores da Cinemateca. O documentário BR3, sobre a peça do Teatro Vertigem de São Paulo, realizado em 2009, integra um díptico cinematográfico (dois filmes que formam o mesmo projeto). Mocarzel registrou o processo de criação do grupo teatral no documentário que será exibido no dia 14 de abril. O segundo filme é uma ficção com a encenação do Teatro Vertigem no Rio Tietê da peça homônima de Bernardo Carvalho, que será exibido pela Cinemateca no dia 15 de abril em sessões às 16h e às 20h.
Em 2006 o Grupo Vertigem propôs ao público uma experiência cênica radical - uma peça realizada dentro do Rio Tiête, em São Paulo, durante dois meses e meio. A peça BR3, de Bernardo Carvalho, montada por Antônio Araújo, discute a ideia da instabilidade de todas as coisas: da sociedade, dos credos, dos grandes projetos da nacionalidade e é, portanto, uma exigência de ordem estética a errância das suas personagens e dos lugares ficcionais. Por isso, as cenas flutuam em um barco ou estão dispostas ao longo das margens.
Debatedores:
Evaldo Mocarzel - cineasta com dezenas de prêmios no Brasil e no exterior por documentários como "Do Luto à Luta”, sobre portadores de síndrome de Down, e “À Margem da Imagem”, um olhar sobre moradores de rua. Evaldo Mocarzel assina três trabalhos selecionados para a 33ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo em 2009: BR3 (ficção), BR-3 (documentário) e À Margem do Lixo, onde documenta a rotina de catadores de materiais recicláveis em São Paulo. BR-3 concorre ao prêmio de melhor documentário no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de 2010.
Murilo Hauser nasceu em Curitiba, em 1981. Desde 1999 realiza trabalhos em cinema, fotografia e teatro. Atuou também como músico convidado em orquestras como a Sinfônica do Paraná e a Orquestra de Câmera Brasileira em turnês nacionais e internacionais. Integra a equipe da Sutil Companhia de Teatro, participando de montagens como “A vida é cheia de som e fúria”, “O Castelo do Barba Azul”, e mais recentemente na co-direção da peça apresentada no Festival do Teatro, “Cinema”.
Serviço: Ciclo de Debates - teatro e cinema.
Data: 14 de abril, quarta-feira, às 19h30min.
Local: Cinemateca de Curitiba
Rua Carlos Cavalcanti, 1174.
Entrada franca.
quinta-feira, 8 de abril de 2010
Ciclo de Debates inicia com a estréia do filme BR3, de Evaldo Mocarzel
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cinema
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