segunda-feira, 12 de abril de 2010

Chão de minha utopia Manoel da Conceição Santos



Chão de minha utopia
Manoel da Conceição Santos
de Paula Elise Ferreira Soares; Wilkie
Buzatti Antunes (org.)



Coleção: Origem
Apoio: Projeto República – Núcleo de
pesquisa, documentação e memória UFMG |
IICA | NEAD | Ministério do desenvolvimento agrário


Esta edição busca cumprir três objetivos. O primeiro: resgatar a memória da luta dos camponeses maranhenses pela posse da terra, através do depoimento de um de seus principais líderes, Manoel da Conceição. O segundo: mostrar como essa luta continua, agora impregnada da fundamental relação entre sustentabilidade e sobrevivência. O terceiro: homenagear um homem que um dia foi considerado um subversivo indomável e que mesmo tendo conhecido de perto a dureza da prisão, da tortura e do exílio continua firme em sua utopia de que um mundo melhor ainda é possível.



"O meu único patrimônio é minha história de luta, movida por um ideal de libertação da classe trabalhadora; mais que um ideal, tenho plena convicção na fortalelza e na capacidade revolucionária desta classe como protagonistas das transformações da atual sociedade opressora e excludente rumo a sociedade socialista e solidária"

Do vale do Pindaré no Maranhão, à luta socialista internacional, Manoel da Conceição vem, há mais de cinquenta anos, demonstrando seu compromisso revolucionário, consciente e amoroso com a causa da libertação da classe trabalhadora das diversas formas de opressão imposta pela elite dominante nacional e internacional.

Fundador do primeiro Sindicato de Trabalhadores Rurais no Maranhão, em Pindaré-Mirim, Manoel da Conceição lutou contra o latifúndio, contra o golpe militar e contra a Oligarquia Sarney. Foi perseguido, preso, torturado, teve uma perna amputada e foi exilado na Suíça até a lei da anistia, final da década de setenta.

Quando retornou ao país, Manoel prosseguiu, com mais garra ainda, na organização dos trabalhadores. Ao lado de Lula e outras lideranças, encabeçou a lista dos fundadores do PT no Brasil e ajudou na criação da CUT. Depois, voltou para o Maranhão em meados da década de oitenta, onde, até hoje, desenvolve milita em favor da organização de sindicatos, movimentos sociais, cooperativas, associações comunitárias e do próprio Partido dos Trabalhadores.


LANÇAMENTO DA

Um comentário:

Luiza Lewkowicz disse...

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