UM CHAPÉU PARA VIAGEM
de Zélia Gattai
Páginas
368
O LIVRO
Em Um chapéu para viagem, lançado originalmente em 1982, Zélia Gattai - sempre interessada nos vestígios da memória - relata sua longa viagem sentimental como mulher e testemunha fiel do marido célebre, Jorge Amado.
Juntos, atravessam os anos do Estado Novo e os perigos da política. Foi em plena militância, em uma reunião do Comitê pela Anistia, que Jorge viu sua futura esposa pela primeira vez. Este e outros episódios do início da relação que duraria mais de cinquenta anos são narrados por Zélia com a prosa envolvente e despretensiosa de sempre.
Neste livro, que traz um caderno com fotos da época, o mundo da política e da literatura se embaralham, assim como a nitidez dos eventos históricos e a turvação da memória pessoal. As origens familiares e as recordações da juventude de Jorge e de Zélia se misturam às ações corriqueiras do presente e aos sobrevoos da imaginação. Mario de Andrade, Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Carlos Lacerda, Vinicius de Moraes, Dorival Caymmi e outros personagens célebres se confundem com parentes distantes cheios de histórias curiosas.
Na literatura de Zélia, escrita em forma de mosaico - o que a deixa sempre aberta e arejada -, há espaço para todos. As histórias ziguezagueiam do Rio a Ilhéus, de Porto Alegre a Paris, de Montevidéu ao interior do Ceará.
A AUTORA
Zélia Gattai Amado (São Paulo, 2 de julho de 1916 — Salvador, 17 de maio de 2008) foi uma escritora, fotógrafa e memorialista (como ela mesma preferia denominar-se) brasileira, tendo também sido expoente da militância política nacional durante quase toda a sua longa vida, da qual partilhou cinqüenta e seis anos casada com o também escritor Jorge Amado, até a morte deste.
Filha dos imigrantes italianos Angelina e Ernesto Gattai, é a caçula de cinco irmãos. Nasceu e morou durante toda a infância na Alameda Santos, 8, no bairro Paraíso, em São Paulo.
Zélia participava, com a família, do movimento político-operário anarquista que tinha lugar entre os imigrantes italianos, espanhóis, portugueses, no início do século XX. Aos vinte anos, casou-se com Aldo Veiga. Deste casamento, que durou oito anos, teve um filho, Luís Carlos, nascido em São Paulo, em [1942].
BIBLIOGRAFIA
* Anarquistas Graças a Deus, 1979 (memórias)
* Um Chapéu Para Viagem, 1982 (memórias)
* Pássaros Noturnos do Abaeté, 1983
* Senhora Dona do Baile, 1984 (memórias)
* Reportagem Incompleta, 1987 (memórias)
* Jardim de Inverno, 1988 (memórias)
* Pipistrelo das Mil Cores, 1989 (literatura infantil)
* O Segredo da Rua 18, 1991 (literatura infantil)
* Chão de Meninos, 1992 (memórias)
* Crônica de Uma Namorada, 1995 (romance)
* A Casa do Rio Vermelho, 1999 (memórias)
* Cittá di Roma, 2000 (memórias)
* Jonas e a Sereia, 2000 (literatura infantil)
* Códigos de Família, 2001
* Um Baiano Romântico e Sensual, 2002
UM LANÇAMENTOJuntos, atravessam os anos do Estado Novo e os perigos da política. Foi em plena militância, em uma reunião do Comitê pela Anistia, que Jorge viu sua futura esposa pela primeira vez. Este e outros episódios do início da relação que duraria mais de cinquenta anos são narrados por Zélia com a prosa envolvente e despretensiosa de sempre.
Neste livro, que traz um caderno com fotos da época, o mundo da política e da literatura se embaralham, assim como a nitidez dos eventos históricos e a turvação da memória pessoal. As origens familiares e as recordações da juventude de Jorge e de Zélia se misturam às ações corriqueiras do presente e aos sobrevoos da imaginação. Mario de Andrade, Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade, Carlos Lacerda, Vinicius de Moraes, Dorival Caymmi e outros personagens célebres se confundem com parentes distantes cheios de histórias curiosas.
Na literatura de Zélia, escrita em forma de mosaico - o que a deixa sempre aberta e arejada -, há espaço para todos. As histórias ziguezagueiam do Rio a Ilhéus, de Porto Alegre a Paris, de Montevidéu ao interior do Ceará.
A AUTORA
Zélia Gattai Amado (São Paulo, 2 de julho de 1916 — Salvador, 17 de maio de 2008) foi uma escritora, fotógrafa e memorialista (como ela mesma preferia denominar-se) brasileira, tendo também sido expoente da militância política nacional durante quase toda a sua longa vida, da qual partilhou cinqüenta e seis anos casada com o também escritor Jorge Amado, até a morte deste.
Filha dos imigrantes italianos Angelina e Ernesto Gattai, é a caçula de cinco irmãos. Nasceu e morou durante toda a infância na Alameda Santos, 8, no bairro Paraíso, em São Paulo.
Zélia participava, com a família, do movimento político-operário anarquista que tinha lugar entre os imigrantes italianos, espanhóis, portugueses, no início do século XX. Aos vinte anos, casou-se com Aldo Veiga. Deste casamento, que durou oito anos, teve um filho, Luís Carlos, nascido em São Paulo, em [1942].
BIBLIOGRAFIA
* Anarquistas Graças a Deus, 1979 (memórias)
* Um Chapéu Para Viagem, 1982 (memórias)
* Pássaros Noturnos do Abaeté, 1983
* Senhora Dona do Baile, 1984 (memórias)
* Reportagem Incompleta, 1987 (memórias)
* Jardim de Inverno, 1988 (memórias)
* Pipistrelo das Mil Cores, 1989 (literatura infantil)
* O Segredo da Rua 18, 1991 (literatura infantil)
* Chão de Meninos, 1992 (memórias)
* Crônica de Uma Namorada, 1995 (romance)
* A Casa do Rio Vermelho, 1999 (memórias)
* Cittá di Roma, 2000 (memórias)
* Jonas e a Sereia, 2000 (literatura infantil)
* Códigos de Família, 2001
* Um Baiano Romântico e Sensual, 2002
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