quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Taylorismo: Após 100 anos nada superou o modelo de gestão?

Taylorismo ou Administração científica é o modelo de administração desenvolvido pelo engenheiro Frederick Winslow Taylor (1856-1915), que é considerado o pai da administração científica. Caracteriza-se pela ênfase nas tarefas, objetivando o aumento da eficiência ao nível operacional.

Primeiros estudos essenciais de Taylor

* Em relação ao desenvolvimento do pessoal e seus resultados objetivamente: acreditava que, oferecendo instruções sistemáticas e adequadas aos trabalhadores, ou seja, treinando-os, haveria possibilidade de fazê-los produzir mais e com melhor qualidade..

Em relação ao planejamento da atuação dos processos: achava que todo e qualquer trabalho necessita, preliminarmente, de um estudo para que seja determinada uma metodologia própria, visando sempre o seu máximo desenvolvimento.

* Em relação à produtividade e à participação dos recursos humanos: estabelecia a co-participação entre o capital e o trabalho, cujo resultado refletia em menores custos, salários mais elevados e, principalmente, em aumentos de níveis de produtividade.

* Em relação ao autocontrole das atividades desenvolvidas e às normas procedimentais: introduziu o controle com o objetivo de que o trabalho seja executado de acordo com uma seqüência e um tempo pré-programados, de modo a não haver desperdício operacional. Inseriu, também, a supervisão funcional, estabelecendo que todas as fases de um trabalho devem ser acompanhadas, de modo a verificar se as operações estão sendo desenvolvidas em conformidades com as instruções programadas. Finalmente, apontou que estas instruções programadas devem, sistematicamente, ser transmitidas a todos os empregados.

Frederick Winslow Taylor (Filadélfia, Pensilvânia, 20 de Março de 1856 - Filadélfia, Pensilvânia, 21 de Março de 1915) mais conhecido por F. W. Taylor, foi um engenheiro mecânico estadunidense, inicialmente técnico em mecânica e operário, formou-se engenheiro mecânico estudando à noite. É considerado o "Pai da Administração Científica" por propor a utilização de métodos científicos cartesianos na administração de empresas. Seu foco era a eficiência e eficácia operacional na administração industrial.

Sua orientação cartesiana extrema é ao mesmo tempo sua força e fraqueza. Seu controle inflexível, mecanicista, elevou enormemente o desempenho das indústrias em que atuou, todavia, igualmente gerou demissões, insatisfação e estresse para seus subordinados e sindicalistas.


O LIVRO
Taylorismo: Após 100 anos nada superou o modelo de gestão?
de Paulo Moreira da Costa (Organizador)


Número de Páginas: 148
Um livro que alinha o consagrado conceito taylorista aos novos modelos gestão em ascensão neste início de século XXI.

Em 1911, o engenheiro norte-americano Frederick Taylor criou um modelo de gestão que praticamente dominou o mundo empresarial no século XX, e ainda deve permanecer vivo por muitas décadas. Em linhas gerais, o Taylorismo, se caracteriza por ser um conceito que objetiva a execução do trabalho, em conformidade com instruções programadas e metodologia própria, para elevar os níveis de produtividade nas organizações. Com o passar do tempo, o modelo ganhou novos contornos, impulsionados, principalmente, pelo avanço tecnológico e os métodos de relacionamento interpessoal nas corporações. Taylorismo: após 100 anos, nada superou esse modelo de gestão? é uma reflexão que objetiva mostrar novos questionamentos e diálogos em torno da maneira taylorista de produzir. Elaborado por renomados profissionais com vivência prática nas empresas e na área acadêmica nas disciplinas de Administração e Ciências Sociais, o livro incita a realização de novos debates, palestras, seminários e publicações sobre o tema. Ações que contribuirão ainda mais para o alinhamento do taylorismo aos novos modelos gestão em ascensão neste início de século XXI. Afinal, em tempos modernos, só obterão lucro e eficácia corporativa as organizações que efetivamente readaptarem e modernizarem seus conceitos de gestão empresarial.

OS AUTORES
Organizador: Paulo Moreira da Costa é Doutor em Ciências Sociais e Mestre em Administração pela PUC-SP. Administrador pela FIMP-RJ. Avaliador do INEPMEC e Professor de Graduação e Pós-Graduação na Universidade Cruzeiro do Sul e na FASB – Faculdade de São Bernardo do Campo – SP.

Coautores: Edson Keyso de Miranda Kubo é Doutorando em Administração pela FGV-SP e Mestre em Administração pela Kobe University, Tókio, Japão. Administrador pela UNESP-SP. Atua como professor de Graduação e Pós-Graduação no IMES-SP e na Universidade Cruzeiro do Sul.

Ricardo Di Bartolomeo é Doutor em Ciências Sociais pela PUC-SP. Mestre em Administração pela Unifecap, graduado em Administração pela FAAB e Coordenador do curso de Administração da Uninove – Universidade Nove de Julho.

Christian Frederico da Cunha Bundt é Mestre em Administração pela UFSC e Administrador pela UFSM. Professor e Diretor Institucional da Faculdade Metropolitana de Curitiba. Atua como empresário do setor de indústria e serviços em São José dos Pinhais – PR.
Fernando de Almeida Santos é Doutor em Ciências Sociais pela PUC-SP. Mestre em Administração pela Universidade Mackenzie, Administrador pela Fundação Instituto de Ensino de Osasco e Bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade Católica Dom Bosco. Trabalha também, como Professor da PUC-SP e da Universidade São Judas Tadeu – SP.

Angela Lazagna é Doutoranda em Ciências Políticas. É Mestre em Sociologia e Graduada em Ciências Sociais pela Unicamp – Universidade Estadual de Campinas – SP.

UM LANÇAMENTO







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