CAIXA Cultural Curitiba promove o Encontro Brasileiro do Acordeom
Acontece, de sexta (26) a domingo (28), o Encontro Brasileiro do Acordeom na CAIXA Cultural Curitiba. O evento, que já aconteceu na CAIXA em Brasília, reúne cinco dos maiores acordeonistas brasileiros: os mestres Dominguinhos, Oswaldinho do Acordeom, Renato Borghetti e os jovens talentos Alessandro Kramer e Luciano Maia. Um encontro de gerações e de regiões, onde predomina o som deste instrumento no contexto da música regional e popular brasileira.
O show apresenta um repertório do cancioneiro popular e das grandes músicas do acordeom e explora de maneira inovadora toda sua musicalidade e sonoridade. As performances são a junção do clássico com o improviso, do nativismo com o contemporâneo, do sul com o nordeste e variam entre solos, duos e o encontro dos cinco instrumentistas, que já participaram de diversos projetos em conjunto. O objetivo é “fazer com que as pessoas conheçam o acordeom, mostrar que o instrumento, que é parte tão grande da cultura do Rio Grande do Sul e do Nordeste, está vivo”, segundo Luciano Maia. “Queremos divulgar o repertório que está um pouco esquecido e os tantos talentos que temos no país”, completa o músico.
O acordeom, criado na Europa, é um instrumento que servia como uma orquestra portátil. Tem forte influência na música brasileira, com destaque para a música regional gaúcha e nordestina e é imprescindível na história da música brasileira. Atualmente vem sendo redescoberto, dando bons ares em gravações de cantores país a fora.
O Encontro Brasileiro do Acordeom tem o desenho do multiinstrumentista Arismar do Espírito Santo, acompanhado de uma banda de base excepcional, que amarra de maneira perfeita a entrada e saída dos músicos, a escolha das músicas, em momentos de extrema energia e outros de grande sutileza e perfeição. O encontro destes cinco acordeonistas é uma oportunidade única de se presenciar de uma só vez o talento raro desses artistas.
Os acordeonistas
Dominguinhos - o pernambucano José Domingos de Moraes, nascido em 1941, começou a tocar e compor aos oito anos de idade. Aos nove anos conheceu Luiz Gonzaga, que achou que o menino tinha futuro, em pouco tempo passou acompanhar o músico em shows, viagens e gravações de discos, se tornando seu herdeiro musical. O músico, conhecido também pelas composições, já fez gravações e turnês com Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa, Maria Bethânia, entre outros. Ao lado de Gilberto Gil, assina algumas composições como "Lamento Sertanejo" e "Abri a Porta". Seus maiores sucessos foram "Tantas Palavras", com Chico Buarque, "De Volta para o Aconchego", com Nando Cordel, gravada por Elba Ramalho e "Isso Aqui Tá Bom Demais". Já gravou mais de 30 discos, compões trilhas para cinema e venceu quatro prêmios Sharp. Seu último trabalho é o CD "Dominguinhos ao Vivo", no qual apresenta a excelência do forró ao lado de orquestra, trompete, trombone e violino.
Oswaldinho do Acordeom – o carioca Oswaldo de Almeida e Silva tocava sanfona profissionalmente aos 12 anos com ajuda de Pedro Sertanejo, precursor do forró em São Paulo e seu pai. Estudou no Conservatório Dante, em Milão e foi atração no Festival do Campeonato Mundial de Acordeon.
Teve a oportunidade de abrir o show de All Jarreau, na França e participar de projetos como Pixinguinha, USTOP, Free Jazz Festival, Festival de Montreal, Rock in Rio, Festival de Jazz de Montreux (Suíça), Festival de Jazz de Chateauvallon (França), Juan Les Piñs (França), Blue Note (Nova Iorque), Ball Room (Nova Iorque), Show de 500 anos de Descobrimento, Acústico MTV Rita Lee e Festival de Amiens (França). Oswaldinho executa, com excelência, Astor Piazzola, John Lennon, Bach e Beethoven, além do repertório de música popular brasileira e nordestina. Atualmente, com 22 discos gravados, está lançando pela gravadora Kuarup, seus mais novos CDs: “Asa Branca Blues” e “Um Bom Forró”. Seu currículo registra gravações com estrelas como Elba Ramalho, Edson Cordeiro, Caetano Veloso, Jackson do Pandeiro, Lobão, Raul Seixas, Ney Matogrosso, Nara Leão e Milton Nascimento, até Paul Simon, Manu Di Bango, Didier Lockwood e Cassiopéia.
Renato Borghetti - Aos 16 anos subiu ao palco, pela primeira vez profissionalmente, em um dos muitos festivais nativistas que efervesciam no Rio Grande do Sul, nos anos 80. A forma como tocava, com muita entrega e energia, causava forte impressão em quem conhecia as imensas limitações do seu instrumento, a gaita-ponto e assim surgiu a fama de Renato Borghetti. O primeiro disco veio em 1984 e, desde então, Renato Borghetti vem crescendo em popularidade e amadurecendo sua música. Ele alterna trabalhos mais simples e gauchescos com momentos de maior sofisticação e acenos para o jazz e a música erudita. Ainda na década de 80 deu canjas com nomes como Leon Russel e Edgar Winter; participou com sucesso do extinto Free Jazz Festival e se apresentou em cidades que vão de Munique e Stuttgart a Maceió. Tocou com orquestras como a de Câmara do Teatro São Pedro e a Sinfônica de Porto Alegre. Em 1991, Renato Borghetti recebeu o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte como melhor disco do ano na categoria regional, e o convite para integrar o Projeto Asa Branca, quando teve a oportunidade de fazer shows por toda a década ao lado de Sivuca, Dominguinhos, Elba Ramalho, Alceu Valença, entre outros. Hoje, depois de 24 trabalhos gravados, Renato Borghetti é um dos principais representantes da música instrumental gaúcha, com sólida carreira internacional.
Alessandro Kramer - o gaúcho de 29 anos ganhou seu primeiro acordeon aos oito. Com a banda Dr. Cipó gravou três discos. Finalista do prêmio Visa 2007– Edição Instrumental, Alessandro Kramer foi considerado pela crítica européia revelação do Festival do Acordeon Mundial, na edição de 2004, realizado na Áustria, tendo tocado ao lado de músicos como Richard Galeano. Ao longo da carreira, Kramer tem dividido palcos no mundo com nomes como Toninho Horta, Yamandú Costa, Hermeto Pascoal, Alegre Corrêa, Guinga, Arismar e Thiago do Espírito Santo. No último mês de abril, tocou em seis cidades da Alemanha e Áustria com Alegre Corrêa e Guinha Ramirez. Esteve presente no Teatro da CAIXA em janeiro deste ano, no Circuito OFF de Música.
Luciano Maia - Um dos mais respeitados acordeonistas do sul do país na atualidade o gaúcho integrou o tradicional grupo Quero-Quero. Seu primeiro trabalho solo foi “Sonho Novo”, gravando posteriormente “Minha Querência”. Maia participou do projeto “Gaitaço de Sucessos”, que trazia regravações de clássicos do cancioneiro gaúcho. Hoje celebra com orgulho o lançamento do seu quarto CD: “Cruzando a Pampa”, indicado pelo jornal Zero Hora como um dos cinco melhores CDs regionais de 2007 e Prêmio Açorianos de Música como melhor disco regional do ano.
Maia já dividiu o palco com grandes músicos, como Gaúcho da Fronteira, Joca Martins, Luis Marenco, Oscar dos Reis, Renato Borghetti, Neto Fagundes e Rogério Melo, além dos mestres Dominguinhos, Hermeto Pascoal e Arismar do Espírito Santo. Seu nome aparece em mais de 80 discos, entre CDs solo, parcerias, participações especiais, projetos culturais e gravações independentes. O artista também atua como produtor musical, compositor e arranjador, acumulando no currículo a produção dos trabalhos de César Oliveira e Rogério Melo, Joca Martins, Marcelo Oliveira, Felipe Araújo e Abramo Machado e Berenice Azambuja.
O show apresenta um repertório do cancioneiro popular e das grandes músicas do acordeom e explora de maneira inovadora toda sua musicalidade e sonoridade. As performances são a junção do clássico com o improviso, do nativismo com o contemporâneo, do sul com o nordeste e variam entre solos, duos e o encontro dos cinco instrumentistas, que já participaram de diversos projetos em conjunto. O objetivo é “fazer com que as pessoas conheçam o acordeom, mostrar que o instrumento, que é parte tão grande da cultura do Rio Grande do Sul e do Nordeste, está vivo”, segundo Luciano Maia. “Queremos divulgar o repertório que está um pouco esquecido e os tantos talentos que temos no país”, completa o músico.
O acordeom, criado na Europa, é um instrumento que servia como uma orquestra portátil. Tem forte influência na música brasileira, com destaque para a música regional gaúcha e nordestina e é imprescindível na história da música brasileira. Atualmente vem sendo redescoberto, dando bons ares em gravações de cantores país a fora.
O Encontro Brasileiro do Acordeom tem o desenho do multiinstrumentista Arismar do Espírito Santo, acompanhado de uma banda de base excepcional, que amarra de maneira perfeita a entrada e saída dos músicos, a escolha das músicas, em momentos de extrema energia e outros de grande sutileza e perfeição. O encontro destes cinco acordeonistas é uma oportunidade única de se presenciar de uma só vez o talento raro desses artistas.
Os acordeonistas
Dominguinhos - o pernambucano José Domingos de Moraes, nascido em 1941, começou a tocar e compor aos oito anos de idade. Aos nove anos conheceu Luiz Gonzaga, que achou que o menino tinha futuro, em pouco tempo passou acompanhar o músico em shows, viagens e gravações de discos, se tornando seu herdeiro musical. O músico, conhecido também pelas composições, já fez gravações e turnês com Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa, Maria Bethânia, entre outros. Ao lado de Gilberto Gil, assina algumas composições como "Lamento Sertanejo" e "Abri a Porta". Seus maiores sucessos foram "Tantas Palavras", com Chico Buarque, "De Volta para o Aconchego", com Nando Cordel, gravada por Elba Ramalho e "Isso Aqui Tá Bom Demais". Já gravou mais de 30 discos, compões trilhas para cinema e venceu quatro prêmios Sharp. Seu último trabalho é o CD "Dominguinhos ao Vivo", no qual apresenta a excelência do forró ao lado de orquestra, trompete, trombone e violino.
Oswaldinho do Acordeom – o carioca Oswaldo de Almeida e Silva tocava sanfona profissionalmente aos 12 anos com ajuda de Pedro Sertanejo, precursor do forró em São Paulo e seu pai. Estudou no Conservatório Dante, em Milão e foi atração no Festival do Campeonato Mundial de Acordeon.
Teve a oportunidade de abrir o show de All Jarreau, na França e participar de projetos como Pixinguinha, USTOP, Free Jazz Festival, Festival de Montreal, Rock in Rio, Festival de Jazz de Montreux (Suíça), Festival de Jazz de Chateauvallon (França), Juan Les Piñs (França), Blue Note (Nova Iorque), Ball Room (Nova Iorque), Show de 500 anos de Descobrimento, Acústico MTV Rita Lee e Festival de Amiens (França). Oswaldinho executa, com excelência, Astor Piazzola, John Lennon, Bach e Beethoven, além do repertório de música popular brasileira e nordestina. Atualmente, com 22 discos gravados, está lançando pela gravadora Kuarup, seus mais novos CDs: “Asa Branca Blues” e “Um Bom Forró”. Seu currículo registra gravações com estrelas como Elba Ramalho, Edson Cordeiro, Caetano Veloso, Jackson do Pandeiro, Lobão, Raul Seixas, Ney Matogrosso, Nara Leão e Milton Nascimento, até Paul Simon, Manu Di Bango, Didier Lockwood e Cassiopéia.
Renato Borghetti - Aos 16 anos subiu ao palco, pela primeira vez profissionalmente, em um dos muitos festivais nativistas que efervesciam no Rio Grande do Sul, nos anos 80. A forma como tocava, com muita entrega e energia, causava forte impressão em quem conhecia as imensas limitações do seu instrumento, a gaita-ponto e assim surgiu a fama de Renato Borghetti. O primeiro disco veio em 1984 e, desde então, Renato Borghetti vem crescendo em popularidade e amadurecendo sua música. Ele alterna trabalhos mais simples e gauchescos com momentos de maior sofisticação e acenos para o jazz e a música erudita. Ainda na década de 80 deu canjas com nomes como Leon Russel e Edgar Winter; participou com sucesso do extinto Free Jazz Festival e se apresentou em cidades que vão de Munique e Stuttgart a Maceió. Tocou com orquestras como a de Câmara do Teatro São Pedro e a Sinfônica de Porto Alegre. Em 1991, Renato Borghetti recebeu o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte como melhor disco do ano na categoria regional, e o convite para integrar o Projeto Asa Branca, quando teve a oportunidade de fazer shows por toda a década ao lado de Sivuca, Dominguinhos, Elba Ramalho, Alceu Valença, entre outros. Hoje, depois de 24 trabalhos gravados, Renato Borghetti é um dos principais representantes da música instrumental gaúcha, com sólida carreira internacional.
Alessandro Kramer - o gaúcho de 29 anos ganhou seu primeiro acordeon aos oito. Com a banda Dr. Cipó gravou três discos. Finalista do prêmio Visa 2007– Edição Instrumental, Alessandro Kramer foi considerado pela crítica européia revelação do Festival do Acordeon Mundial, na edição de 2004, realizado na Áustria, tendo tocado ao lado de músicos como Richard Galeano. Ao longo da carreira, Kramer tem dividido palcos no mundo com nomes como Toninho Horta, Yamandú Costa, Hermeto Pascoal, Alegre Corrêa, Guinga, Arismar e Thiago do Espírito Santo. No último mês de abril, tocou em seis cidades da Alemanha e Áustria com Alegre Corrêa e Guinha Ramirez. Esteve presente no Teatro da CAIXA em janeiro deste ano, no Circuito OFF de Música.
Luciano Maia - Um dos mais respeitados acordeonistas do sul do país na atualidade o gaúcho integrou o tradicional grupo Quero-Quero. Seu primeiro trabalho solo foi “Sonho Novo”, gravando posteriormente “Minha Querência”. Maia participou do projeto “Gaitaço de Sucessos”, que trazia regravações de clássicos do cancioneiro gaúcho. Hoje celebra com orgulho o lançamento do seu quarto CD: “Cruzando a Pampa”, indicado pelo jornal Zero Hora como um dos cinco melhores CDs regionais de 2007 e Prêmio Açorianos de Música como melhor disco regional do ano.
Maia já dividiu o palco com grandes músicos, como Gaúcho da Fronteira, Joca Martins, Luis Marenco, Oscar dos Reis, Renato Borghetti, Neto Fagundes e Rogério Melo, além dos mestres Dominguinhos, Hermeto Pascoal e Arismar do Espírito Santo. Seu nome aparece em mais de 80 discos, entre CDs solo, parcerias, participações especiais, projetos culturais e gravações independentes. O artista também atua como produtor musical, compositor e arranjador, acumulando no currículo a produção dos trabalhos de César Oliveira e Rogério Melo, Joca Martins, Marcelo Oliveira, Felipe Araújo e Abramo Machado e Berenice Azambuja.
Serviço:
Música: Encontro Brasileiro do Acordeom
Local: Teatro da CAIXA
Endereço: Rua Conselheiro Laurindo, 280, Centro – Curitiba
Data: de 26 a 28 de fevereiro
Horários: sexta e sábado 21h e domingo 19h
Ingressos: R$ 20,00 e R$ 10,00
Bilheteria: (41) 2118-5111 (de terça a sexta, das 12 às 19h, sábado e domingo, das 16 às 19h)
Classificação etária: Livre para todos os públicos
Lotação máxima do teatro: 125 lugares (02 para cadeirantes)
www.caixa.gov.br/caixacultural
Nenhum comentário:
Postar um comentário