Exposição Jardim do Solar, que conta a história do verde na cidade, reabre dia 19 de fevereiro
O Museu da Casa Brasileira (MCB), instituição vinculada à Secretaria de Estado da Cultura, vai reabrir no dia 19 de fevereiro sua exposição de longa duração que trata as árvores de seu imenso jardim como um acervo vivo do Museu. A mostra Jardim do Solar apresenta um dos últimos espaços verdes remanescentes que ilustram hábitos de moradia da elite paulistana, entre o final do século XIX e a 2ª Grande Guerra. Ela enriquece ainda mais a visita das pessoas a esse verdadeiro oásis que é o jardim do Museu, com seus 6.600 m2 em meio à densa urbanização da região da avenida Faria Lima.
A primeira parte da exposição consiste de painéis instalados no próprio jardim, que recuperam um pouco da história desse espaço verde nascido como parte integrante do solar do casal Fábio e Renata Prado, em 1945, no contexto das mudanças de costumes que tiveram lugar na capital, a partir do final do século XIX. Esse segmento aponta o papel da família Prado na valorização dos jardins públicos e privados em São Paulo, comentando algumas iniciativas de Fábio e Antônio da Silva Prado à frente da prefeitura, respectivamente nos períodos de 1934-38 e 1898-1910 – sobretudo a difusão de árvores que se tornaram características nas ruas paulistanas, como as tipuanas e os jacarandás-mimosos, presentes também no jardim do MCB.
O segundo e maior segmento da exposição convida a um passeio pelo bosque, ao apresentar individualmente 29 árvores. São exemplares escolhidos entre os mais antigos, belos ou importantes, representando quatro grupos principais – espécies nativas, estrangeiras, frutíferas e palmeiras – que permitem resgatar algumas preferências e curiosidades daquela época ou de tempos anteriores. Há espécies de Mata Atlântica, como o tapiá e o araribá, até árvores estrangeiras, como o ligustro, originário do Japão, e a aglaia, comum na China e no Vietnã. Assim, chama-se a atenção do visitante para a diversidade vegetal existente numa área quase insuspeita, em pleno coração da metrópole. Cada espécie é descrita e, em alguns casos, complementada por ilustrações que evidenciam características de floração e frutificação. Os desenhos foram feitos especialmente para o Museu da Casa Brasileira pela ilustradora botânica Hiroe Sasaki, premiada por um centro de referência em sua área - a Fundação Botânica Margareth Mee, Royal Botanical Gardens, em Kew, Inglaterra.
A curadoria da exposição é do arquiteto e historiador Guilherme Mazza Dourado que, entre outros trabalhos, foi um dos organizadores da mostra Albert Eckhout volta ao Brasil 1644-2003 (Pinacoteca do Estado, 2003), e curador da exposição Visões de Paisagem. Um Panorama do Paisagismo Contemporâneo no Brasil (Sala especial da 3a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, 1997).
A primeira parte da exposição consiste de painéis instalados no próprio jardim, que recuperam um pouco da história desse espaço verde nascido como parte integrante do solar do casal Fábio e Renata Prado, em 1945, no contexto das mudanças de costumes que tiveram lugar na capital, a partir do final do século XIX. Esse segmento aponta o papel da família Prado na valorização dos jardins públicos e privados em São Paulo, comentando algumas iniciativas de Fábio e Antônio da Silva Prado à frente da prefeitura, respectivamente nos períodos de 1934-38 e 1898-1910 – sobretudo a difusão de árvores que se tornaram características nas ruas paulistanas, como as tipuanas e os jacarandás-mimosos, presentes também no jardim do MCB.
O segundo e maior segmento da exposição convida a um passeio pelo bosque, ao apresentar individualmente 29 árvores. São exemplares escolhidos entre os mais antigos, belos ou importantes, representando quatro grupos principais – espécies nativas, estrangeiras, frutíferas e palmeiras – que permitem resgatar algumas preferências e curiosidades daquela época ou de tempos anteriores. Há espécies de Mata Atlântica, como o tapiá e o araribá, até árvores estrangeiras, como o ligustro, originário do Japão, e a aglaia, comum na China e no Vietnã. Assim, chama-se a atenção do visitante para a diversidade vegetal existente numa área quase insuspeita, em pleno coração da metrópole. Cada espécie é descrita e, em alguns casos, complementada por ilustrações que evidenciam características de floração e frutificação. Os desenhos foram feitos especialmente para o Museu da Casa Brasileira pela ilustradora botânica Hiroe Sasaki, premiada por um centro de referência em sua área - a Fundação Botânica Margareth Mee, Royal Botanical Gardens, em Kew, Inglaterra.
A curadoria da exposição é do arquiteto e historiador Guilherme Mazza Dourado que, entre outros trabalhos, foi um dos organizadores da mostra Albert Eckhout volta ao Brasil 1644-2003 (Pinacoteca do Estado, 2003), e curador da exposição Visões de Paisagem. Um Panorama do Paisagismo Contemporâneo no Brasil (Sala especial da 3a Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, 1997).
Espécies que têm painéis de identificação no jardim do MCB Abacateiro (Persea americana); Aglaia (Aglaia odorata); Angico (Anadenanthera macrocarpa); Araribá (Centrolobium tomentosum; Canela (Ocotea puberula); Cedro (Cedrella fissilis); Figueira (Ficus mircocarpa); Grumixama (Eugenia brasiliensis); Ipê-amarelo (Tabebuia chrysotricha); Jabuticabeira (Myrciaria cauliflora); Jambolão (Eugenia jambolona); Jambo-rosa (Syzygium malaccense); Jerivá (Syagrus romanzoffiana); Ligustro (Ligustrum japonicum); Macaúba (Acronomia aculeata); Manacá-da-serra (Tibouchina mutabilis); Mirindiba-rosa (Lafoensia glyptocarpa); Nespereira (Erybotria japonica); Paineira (Chorisia speciosa); Palmeira-de-leque-da-China (Livistona chinensis); Palmiteiro (Euterpe edulis); Pau-brasil (Caesalpinia echinata); Pau-ferro (Caesalpinia férrea); Pau-incenso ( Pittosporum undulatum); Seringueira (Ficus elástica); Tapiá (Alchornea glandulosa); Tipuana (Tipuana tipu); Uvaeira (Eugenia uvalha) e Uva-japonesa (Hovenia dulcis).
Serviço Exposição: Jardim do Solar Visitação: Reabertura dia 19 de fevereiro, às 10h - longa duração Local: Museu da Casa Brasileira Endereço: Av. Faria Lima, 2705 - Jardim Paulistano Tel. 3032-3727 Ingresso: R$ 4,00 - Estudantes: R$ 2,00 – Gratuito domingos e feriados Acesso a portadores de deficiência física. Visitas orientadas: 3032-2564 agendamento@mcb.org.br Site: www.mcb.org.br Estacionamento: de terça a sábado até 30 min. grátis, até 2 horas R$ 8,00, demais horas R$ 2,00. Domingo: preço único de R$ 10,00.
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