Josué Montello
Col. Melhores Crônicas
(org )Flávia Amparo
O jornalista e escritor Josué Montello (1917-2006) estreou como cronista em 30 de março de 1955, no Jornal do Brasil, com a coluna Areia do Tempo. A contribuição para o periódico carioca exigiu do autor, então com 37 anos e já um dos mais jovens membros da Academia Brasileira de Letras, a tarefa de escrever textos ao mesmo tempo leves e literários.
O AUTOR
Quarto ocupante da Cadeira nº 29, eleito em 4 de novembro de 1954, na sucessão de Cláudio de Sousa e recebido em 4 de junho de 1955 pelo Acadêmico Viriato Corrêa. Recebeu os Acadêmicos Cândido Mota Filho, Evaristo de Moraes Filho, José Sarney, José Guilherme Merquior, Evandro Lins e Silva e Roberto Marinho.
Josué de Souza Montello nasceu em São Luís do Maranhão em 21 de agosto de 1917 e faleceu no Rio de Janeiro em 15 de março de 2006. Filho de Antônio Bernardo Montello e Mância de Souza Montello.
Estudou em São Luís do Maranhão, concluindo o seu curso secundário em Belém do Pará, de onde se deslocou, em dezembro de 1936, para o Rio de Janeiro, e aí se especializou em Educação. Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Maranhão.
Cargos exercidos
Inspetor Federal do Ensino Comercial, no Rio de Janeiro (1937);
Técnico de Educação (por concurso de provas e títulos), do Ministério da Educação (1938 a 1971);
Diretor Substituto do Ensino Comercial, do Ministério da Educação.
Técnico de Educação do DASP (Divisão de Aperfeiçoamento) (1942-1944);
Professor de Organização e Administração de Bibliotecas, dos Cursos de Administração do DASP (1943-1944);
Professor de Organização de Bibliotecas, do Curso Fundamental de Biblioteconomia da Biblioteca Nacional (1945-1947);
Professor de História da Literatura, do Curso de Biblioteconomia, da Biblioteca Nacional;
Coordenador dos Cursos da Biblioteca Nacional (1944);
Diretor dos Cursos da Biblioteca Nacional;
Diretor Geral da Biblioteca Nacional (nomeado em 1947);
Diretor do Serviço Nacional do Teatro, do Ministério da Educação;
Secretário Geral do Estado do Maranhão (1946 - na intervenção de Saturnino Belo);
Subchefe da Casa Civil da Presidência da República (fevereiro de 1956 a fevereiro de 1957);
Professor da Cadeira de Estudos Brasileiros, da Universidade Maior de São Marcos, em Lima, Peru (1953-1955);
Diretor Geral do Museu Histórico Nacional;
Diretor e fundador do Museu da República (Palácio do Catete);
Professor da Cadeira de Literatura Brasileira, da Universidade de Lisboa (1957);
Professor da Cadeira de História e Literatura Brasileira, da Universidade de Madri (1958);
Presidente do Conselho Federal de Cultura (1967-1968);
Conselheiro Cultural da Embaixada do Brasil em Paris (1969-1970);
Reitor da Universidade Federal do Maranhão;
Professor de Teoria da Literatura da Faculdade de Letras Pedro II (FAHUPE);
Embaixador do Brasil junto à UNESCO (1985 a 1989);
Presidente da Academia Brasileira de Letras (1994 a 1995).
Bibliografia
Romance
Janelas fechadas. Rio de Janeiro: Pongetti, 1941. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.
A luz da estrela morta. Rio de Janeiro: José Olympio, 1948. 5ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995.
Labirinto de espelhos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1952. 4ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995.
A décima noite. Rio de Janeiro: José Olympio, 1959. 6ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.
Os degraus do paraíso. São Paulo: Martins, 1965. 6ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994. 6ª imopressão.
Cais da Sagração. São Paulo: Martins, 1971. 9ª. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996.
Os tambores de São Luís. Rio de Janeiro: José Olympio / INL, 1975. 6ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991. 6ª. impressão.
Noite sobre Alcântara. Rio de Janeiro: José Olympio, 1978. 4ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996. 3ª impressão.
A coroa de areia. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984. 1ª impressão.
O silêncio da confissão. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. 3ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1983. 2ª impressão.
Largo do Desterro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982. 2ª impressão.
Aleluia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982. 5ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991.
Pedra viva. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1983. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984. 2ª impressão.
Uma varanda sobre o silêncio. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984. 4ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. 5ª impressão.
Perto da meia-noite. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990. 2ª impressão.
Antes que os pássaros acordem. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1987. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995. 2ª impressão.
A última convidada. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990. 2ª impressão.
Um beiral para os bem-te-vis. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990. 2ª impressão.
O camarote vazio. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990. 3ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995. 3ª impressão.
O baile da despedida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1992. 6ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994. 8ª impressão.
A viagem sem regresso. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. 4ª impressão.
Uma sombra na parede. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995. 3ª impressão.
A mulher proibida. In: Romances escolhidos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996. 2ª impressão.
Enquanto o tempo não passa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996.
Sempre serás lembrada. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000. 2ª impressão.
A herdeira do trono (a sair)
A mais bela noiva de Vila Rica. Rio de Janeiro: Nova Fronteira (a sair).
Romances traduzidos
Coronation Quay. Tradução inglesa de Cais da Sagração por Myriam Henderson, Londres: Rex Collings, 1975.
Muelle de la Consagración. Tradução castelhana de Cais da Sagração por Maria José Crespo. Buenos Aires: Macondo Editiones, 1979.
Les Tribulations de Maître Séverin. Tradução francesa de Cais da Sagração por Florence Benoist, com a colaboração de Isa de Ricquesen. Paris: Éditions Maritimes et d`Outres-Mer, 1981.
Les Tambours noirs. Tradução francesa de Os tambores de São Luís por Jacques Thiérot, Marie-Pierre Mezeas, Monique le Moing. Paris: Flammarion, 1987.
Natt över Alcântara. Tradução sueca de Noite sobre Alcântara por Margareta Ahlberg. Estocolmo: Ed. Nordan, 1988.
Notte su Alcantara. Tradução italiana de Noite sobre Alcântara por Adelina Aletti. Milano: Bompiani, 1997.
Ensaio
Gonçalves Dias (Ensaios biobibliográficos). Rio de Janeiro: publicações da Academia Brasileira de Letras, 1942.
Histórias da vida literária. Rio de Janeiro: Nosso Livro Ed., 1944.
O Hamlet de Antônio Nobre. Rio de Janeiro: Ser. Doc. MEC, 1949.
Cervantes e o moinho de vento. Rio de Janeiro: Gráfica Tupy, 1950. Título mudado: Viagem ao mundo do Dom Quixote. In: MONTELLO, Josué. Caminho da fonte, Rio de janeiro: INL, 1959, p. 203-78.
Viagem ao mundo do Dom Quixote. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 1983.
Fontes tradicionais de Antônio Nobre. Rio de Janeiro: Serv. Doc., MEC, 1953.
Ricardo Palma, clássico da América. Rio de Janeiro: Gráfica Olímpica, 1954.
Artur Azevedo e a arte do conto. Rio de Janeiro: Liv.São José, 1956.
Estampas literárias. Rio de Janeiro: Organização Simões, 1956.
A oratória atual do Brasil. Rio de Janeiro: Serv. Doc. DASP, 1959.
Caminho da fonte. Rio de Janeiro:INL, 1959.
"Ford, o mágico dos automóveis". In: Grandes vocações.São Paulo: Donato Ed., 1960, v.2.
O Presidente Machado de Assis. 1ª edição, São Paulo: Martins, 1961. 2ª ed. Edição para cegos - gravação em cassetes do Livro falado São Paulo: Fundação para o Livro do Cego no Brasil, 1978.
Santos de casa. Fortaleza: Imprensa Universitária do Ceará, 1966.
Uma afinidade de Manuel Bandeira: Vicente de Carvalho. Fortaleza: Imprensa Universitária do Ceará, 1967.
"O conto brasileiro: de Machado de Assis a Monteiro Lobato". In: MONTELLO, Josué. Caminho da fonte. 1ª ed. Rio de Janeiro: INL, 1959, pp. 279-365. 2ª ed. Rio de Janeiro: Edições de Ouro, 1967.
O assunto é padre. De colaboração com Adonias Filho, Armando Fontes, Cassiano Ricardo e outros. Rio de Janeiro: Agir, 1968, pp. 99-120: "Bispos de outrora" (ensaio de Josué Montello).
"Marcas literárias da comunidade luso-brasileira". Lisboa: Comissão Executiva do V Centenário de Nascimento de Pedro Álvares Cabral, 1968. In: Separata do Boletim da Academia Internacional de Cultura Portuguesa. Lisboa, nº 4, 1968.
Uma palavra depois de outra. Rio de Janeiro: INL, 1969.
Un maître oublié de Stendhal. Paris: Éditions Seghers, 1970. Esse estudo de Josué Montello publicado em Paris a respeito do Abbé de Saint-Real, que viveu na França no século XVII, determinou a reedição de duas obras desse autor na Suíça, com a expressa declaração da contribuição de Josué Montello.
Estante giratória. Rio de Janeiro: Liv. São José, 1971.
"A transição da cultura brasileira". In: Separata da Revista do Arquivo Municipal de São Paulo, 1973, nº 185 a 200.
A cultura brasileira. Conferência proferida na Escola Superior de Guerra. Rio de Janeiro: Departamento de Estudos da Escola Superior de Guerra, 1977.
Rui, o parlamentar. De colaboração com Américo Lacombe, Luís Viana Filho, Pedro Calmon e Pinto de Aguiar. Salvador: ABC Gráfica, 1978, p. 5-20: "O estilo de Rui Barbosa" (ensaio de Josué Montello).
Para entender os anos 70. De colaboração com Roberto Campos, Murilo Melo Filho, Carlos Heitor Cony e outros. Rio de Janeiro: Bloch, 1980, p.111-19: "Entre o jogo-de-armar e o best-seller" (ensaio de Josué Montello).
Brazilian culture. Estocolmo: Embaixada do Brasil, 1983. (Editado em inglês). Compreende: palestra de Josué Montello na Universidade de Estocolmo (1982); entrevista de Josué Montello à radio sueca (1982); entrevista de Josué Montello à imprensa sueca (1982).
Os caminhos. São Luís: Departamento de Estradas de Rodagem do Maranhão, 1984.
Lanterna vermelha. São Luís: Academia Maranhense, 1985.
Alcântara. De colaboração com Barnabás Bossahart e Hugo Loetscher, 1989.
Janela de mirante. São Luís: SIGE, 1993.
O Modernismo na Academia - Testemunhos e documentos. Rio de Janeiro: ABL, Coleção Afrânio Peixoto, 1994.
O tempo devolvido - Cenas e figuras da História do Brasil. Rio de Janeiro: ABL, Coleção Afrânio Peixoto, 1996.
Fachada de azulejo. São Luís: AML, 1996.
Condição literária: São Luís: CEUMA, 1996.
Memórias Póstumas de Machado de Assis. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997. 2ª impressão. Lúcio de Mendonça. Rio de Janeiro: ABL, 1997. Coordenação e prefácio.
Baú da juventude. São Luís: Academia Maranhense de Letras, 1997.
Diário da viagem ao Rio Negro. Introdução extensa ao estudo de Gonçalves Dias, levantando todo o trabalho de pesquisa do poeta. Rio de Janeiro: ABL, 1997. Coleção Afrânio Peixoto, 30.
Os inimigos de Machado de Assis. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998. 2ª impressão.
O Juscelino Kubitschek de minhas recordações. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. 2ª impressão.
Crônicas
Os bonecos indultados. Rio de Janeiro: A Casa do Livro, 1973.
História
História dos homens de nossa história. Em colaboração com Nélio Reis. Belém: Oficinas Gráficas do Inst. Lauro Sodré, 1936.
Os holandeses no Maranhão. 1ª edição Rio de Janeiro: DIP, 1945. 2ª ed. Rio de Janeiro: Serv. Doc. MEC, 1946.
Theremin. Álbum de gravuras com introdução de Josué Montello. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, 1949.
História da Independência do Brasil. Introdução, planejamento e direção geral da obra. Rio de Janeiro: A Casa do Livro, 1972, 4 vols.
Pedro I e a Independência do Brasil à luz da correspondência epistolar. Rio de Janeiro: Associação Comercial, 1972.
História literária
Pequeno anedotário da Academia Brasileira. Anedotário dos Fundadores. São Paulo: Martins, 1974. 2ª ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1980.
Aluísio Azevedo e a polêmica d`"O Mulato". Rio de Janeiro: José Olympio. Brasília: INL, 1975.
A polêmica de Tobias Barreto com os padres do Maranhão.Rio de Janeiro: José Olympio. Brasília: INL, 1978.
Primeiras notícias da Academia Brasileira de Letras. Rio de Janeiro: ABL, 1997.
A Academia Brasileira entre o Silogeu e o Petit Trianon. Rio de Janeiro: ABL, 1997. Coleção Afrânio Peixoto, 33.
Discursos
Discurso de posse como Diretor da Biblioteca Nacional, 1948;
Discurso na cerimônia de despedida de Pedro Calmon como Ministro da Educação, 1951;
Discurso de posse na Academia Brasileira de Letras. Discurso de Viriato Corrêa recebendo Josué Montello. Rio de Janeiro: Serv. Doc. MEC, 1956;
Discurso de saudação ao presidente do Peru, Manuel Prado, na Academia Brasileira de Letras, 1962;
Discurso de posse na Academia Internacional de Cultura Portuguesa sobre a "Autonomia literária no Brasil". Lisboa, 1968;
Quatro discursos em defesa da cultura. Rio de Janeiro: Conselho Federal de Cultura, 1968;
Discursos acadêmicos. Discurso de saudação a Cândido Motta Filho na Academia Brasileira de Letras; discurso de recepção de Cândido Motta Filho. Rio de Janeiro: Publicações da Academia Brasileira, 1972;
Discurso de Reitor da Universidade Federal do Maranhão. Rio de Janeiro: Gráfica Olímpica, 1973;
Discurso de saudação ao escritor português Joaquim Paço d`Arcos como sócio correspondente da Academia Brasileira de Letras, 1976;
Discurso de saudação a José Jansen Ferreira na Academia Maranhense de Letras, 1977;
Discurso na Academia Brasileira, na inauguração do Edifício Centro Cultural do Brasil, de saudação ao representante da Academia Argentina de Letras, Angel Batistessa, 1979;
Discurso de saudação a Pedro Neiva de Santana na Academia Maranhense de Letras, 1980;
Posse na Academia Brasileira de Letras. Discurso de saudação a José Sarney. Brasília, 1981;
Discurso de recepção de José Guilherme Merquior na Academia Brasileira de Letras e resposta de Josué Montello. Rio de Janeiro: 1983;
Discurso de posse na Academia de Ciências de Lisboa, como sócio correspondente. " Um escritor esquecido: José Antônio de Freitas", 1983;
Discurso de saudação a Evaristo de Moraes Filho na Academia Brasileira de Letras, 1984;
Discurso de saudação a Herberto Salles no PEN Clube do Brasil, 1985;
Discurso de posse como acadêmico correspondente brasileiro na Academia Portuguesa de História (Lisboa). "Um português esquecido na história cultural do Brasil: Manoel Bettencourt", 1985;
Discurso de posse como acadêmico brasileiro na Academia Portuguesa de História (Lisboa) - Elogio de Pedro Calmon, 1988;
Discurso na presidência da Academia Brasileira de Letras, 1994;
Discurso por ocasião da abertura da 46ª Feira do Livro de Frankfurt, 1994;
Discurso na inauguração das obras de restauração da sede da Academia, 1995;
Discurso pronunciado na ABL, em homenagem a Barbosa Lima Sobrinho por ocasião de seu centenário, 1997;
Discurso de agradecimento pronunciado em São Luís, no CEUMA (Centro de Ensino Unificado do Maranhão) na inauguração do "Auditório Josué Montello", quando recebeu o título de "Patrono Emérito e Perpétuo do Curso de Letras das Faculdades Integradas do CEUMA", 1997;
Discurso pronunciado na ABL de saudação ao crítico Wilson Martins pelo Prêmio José Ermírio de Moraes, 1997;
Discurso recebendo Evandro Lins e Silva na ABL, 1998;
Discurso pronunciado em São Luís, na CCJM em cerimônia presidida pelo Secretário Perpétuo da Academia Francesa Maurice Druon, de agradecimento ao governo francês através do Ministério da Cultura e da Comunicação da República Francesa, pelo recebimento da condecoração da "Ordem do Mérito Cultural das Artes e Letras", 1999;
Discurso na ABL por ocasião da entrega do Prêmio José Ermírio de Moraes a Cícero Sandroni e Laura Sandroni, 1999;
Palestra proferida na ABL com o título "Liderança da língua portuguesa: José de Alencar, Rui Barbosa e Mário de Andrade", no curso A língua portuguesa nos 500 anos do Brasil, 1999;
Discurso recebendo o editor Carlos Augusto Lacerda no PEN Clube do Brasil, 1999;
Discurso por ocasião da inauguração da reunião Internacional do Instituto Brasil Estados Unidos em São Luís, 1999;
Palestra proferida no PEN Clube do Brasil: "A evocação de Maeterlink", 2000;
Palestra: "O Cronista Machado de Assis" proferida na ABL, na abertura do Ciclo Machado de Assis - cronista e poeta, 2000;
Palestra proferida no PEN Clube do Brasil sobre "O humor de Machado de Assis", 2001;
Palestra sobre "José Lins do Rego", proferida na ABL em comemoração ao seu centenário, 2001;
Discurso de recepção a Paulo Coelho no PEN Clube do Brasil, 2001;
Discurso na ABL; "Como presidi a Academia", 2003.
Antologias (que organizou)
Aluísio Azevedo (Trechos escolhidos). Apresentação em duas partes: a) situação histórica; b) estudo crítico. Rio de Janeiro:Agir, 1963.
Machado de Assis. Estudo introdutório e antologia. Lisboa: Editorial Verbo, 1972. (Gigantes da Literatura Universal).
Para conhecer melhor Gonçalves Dias. Estudo introdutório e Antologia. Rio de Janeiro: Bloch, 1973.
Para conhecer melhor José de Alencar. Estudo introdutório e Antologia. Rio de Janeiro: Bloch, 1973.
Educação
O sentido educativo da arte dramática. Tese de concurso, 1937.
Reforma do Ensino Normal no Maranhão. São Luís: Ser. de Imprensa Oficial, 1946.
Os feriados nacionais. Rio de Janeiro: MEC, 1953.
Literatura para professores do 1º grau. In: Biblioteca Educação é Cultura. Rio de Janeiro: Bloch, 1980, 2.
Novelas
O fio da meada. Rio de Janeiro: Ed. O Cruzeiro, 1955.
Duas vezes perdida. São Paulo: Martins, 1966.
Numa véspera de Natal. Rio de Janeiro: Gráfica Tupy, 1967.
Uma tarde, outra tarde. 1ª ed. São Paulo: Martins, 1968. 2ª ed. São Paulo: Martins, 1971.
"Um rosto de menina". 1ª ed. In: Uma tarde, outra tarde. São Paulo: Martins, 1968, pp. 11-40. 4ª ed. São Paulo: Difel, 1983.
A indesejada aposentadoria. Brasília: Ebrasa. Ed. de Brasília, 1972.
Glorinha. São Paulo: Clube do Livro, 1977.
O melhor do conto brasileiro - de colaboração com Aníbal Machado, Lygia Fagundes Telles e Orígenes Lessa (1979).
Pelo telefone - com 11 colaboradores (1981).
Novelas traduzidas
"La campana de soledade". O Cruzeiro Internacional, Rio de Janeiro, 16 de outubro de 1964. Tradução castelhana de "O sino da soledade", in: O fio meada.
"La sencilla y complicada historia del viejo diplomata". O Cruceiro Internacional, Rio de Janeiro, 1 de julho de 1965. Tradução castelhana de "O velho diplomata", in: Duas vezes perdida.
"Faded lives" in: Courrier de Messagéries Maritimes. Paris, jan.-fev./1970, nº 114. Tradução inglesa de "Vidas apagadas" in: Duas vezes perdida.
"Viés éteintes" in: Courrier Messagéries Maritimes. Paris,jan.-fev./1970, nº 114. Tradução francesa de "Vidas apagadas", in: Duas vezes perdida.
Romances e novelas editados em Portugal
Um rosto de menina (novela). Lisboa: Difel, 1984.
A coroa de areia (romance). Lisboa: Livros do Brasil, 1987.
Os tambores de São Luís (romance). Lisboa: Livros do Brasil, 1990.
Largo do Desterro (romance). Lisboa: Livros do Brasil, 1993.
Teatro
Precisa-se de um anjo.Comédia em 3 atos. Representada no Rio de Janeiro pela Companhia Delorges, no Teatro Rival. Estréia em 26 de novembro de 1943.
Escola da saudade. Comédia em 3 atos. São Luís: imprensa Oficial do Maranhão, 1946. Representada no Rio de Janeiro pela Companhia Jayme Costa, no Teatro Glória. Estréia em 19 de agosto de 1947.
O verdugo. Drama em 1 ato. Rio de Janeiro: Gráfica Olímpica, 1954. Representada em Lima pelo Teatro Universitário da Universidade Nacional Maior de São Marcos, no Auditório da Universidade. Estréia em 13 de janeiro de 1956. Representada no Rio de Janeiro pelo Teatro de Amadores, no Teatro Mesbla. Estréia em 5 de janeiro de 1957.
A miragem. Comédia em 3 atos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1959.
Através do olho mágico. Rio de Janeiro: Serv. Nac. do Teatro, 1959. Comédia em 3 atos. Representada no Rio de Janeiro pelo teatro de estudantes, por iniciativa da Sociedade Propagadora das Belas-Artes, no auditório de O Globo. Estréia em 6 de dezembro de 1963.
O anel que tu me deste. Comédia em 3 atos. Representada em Paraíba do Sul pelo Teatro de Amadores, na inauguração do Teatro Paroquial de Paraíba do Sul. Estréia em 26 de novembro de 1960.
A baronesa. Comédia em 3 atos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1960. Representada no Rio de Janeiro pelo "Studio A", sob a direção de Pernambuco de Oliveira, no Teatro Dulcina. Estréia em 17 de março de 1961.
Alegoria das três capitais. Espetáculo oficial da inauguração de Brasília, 1960. Apresentação na Praça dos Três Poderes, em 21 de abril de 1960. Texto de Josué Montello em colaboração com Chianca de Garcia, música de Villa-Lobos e Hekel Tavares.
Um apartamento no céu. Rio de Janeiro: Edições Consultor, 1995.
O baile da despedida. Romance transcrito para teatro com o título O último baile do Império, representada em Coimbra, Portugal, no "Festival da Tondela", 1996. Em Lisboa, no Teatro Barraca, em 1997.
Biblioteconomia
Curso de organização e administração de bibliotecas. Rio de Janeiro: Dasp, 1943.
Problemas da Biblioteca Nacional. Discurso de posse do Diretor da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1948.
Literatura infantil
O tesouro de Dom José. Rio de Janeiro: Gráfica Ed. "O Malho", 1944. (Biblioteca Infantil d´O Tico-Tico).
As aventuras do Calunga.Rio de Janeiro: Gráfica Ed. "O Malho", 1945. (Biblioteca Infantil d`O Tico-Tico).
O bicho do circo. Rio de Janeiro: Gráfica Ed. "O Malho", 1945. (Biblioteca Infantil d`O Tico-Tico).
A viagem fantástica. Rio de Janeiro: Gráfica Ed. "O Malho", 1946. (Biblioteca Infantil d`O Tico-Tico).
Conversa do Tio Juca. Publicado semanalmente em O Tico-Tico. Rio de Janeiro: Gráfica ed. "O Malho", 1947 a 1948.
A cabeça de ouro. Rio de Janeiro: Gráfica Ed. "O Malho", 1949. (Biblioteca Infantil d`O Tico-Tico).
As três carruagens e outras histórias. São Paulo: LISA; Brasília: INL, 1979. (Coleção Estrela da Manhã).
Fofão, Antena e o Vira-Lata inteligente. Rio de Janeiro: José Olympio, 1980.
O carrasco que era santo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994. 4ª. impressão.
A formiguinha que aprendeu a dançar. Rio de Janeiro: Consultor, 1997.
Diários
Diário da manhã. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
Diário da tarde. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988.
Diário do entardecer. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,1991.
Diário da noite iluminada. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994.
Diário das minhas vigílias (a sair).
Confissões de um romancista (a sair).
Prefácios
Mais e cem obras foram prefaciadas por Josué Montello, destacando-se os prefácios a:
Ficção completa, de José Lins do Rego. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1976.
O fruto do vosso ventre, romance de Herberto Sales, na sua tradução japonesa publicada em Tóquio: Shinsekaisha Ltda., 1977.
Cartas do próprio punho, de Gilberto Freyre. Rio de Janeiro: Conselho Federal de Cultura, 1978.
Mestre Cícero Dias. Livro de arte, com inclusão de uma tela sobre Os tambores de São Luís, 2001.
Antologias (com contos seus)
MONTEIRO, Jerônimo. O conto fantástico (antologia). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1959, pp. 209-23: "O sino da soledade", novela de Josué Montello, in: O fio da meada.
MAGALHÃES Júnior, R. O conto do Norte (antologia). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1959, v.2; pp.145-61: "O orador" , novela de Josué Montello, in: O fio da meada.
José de Barros Martins - 30 anos (antologia comemorativa do trigésimo aniversário de fundação da Livraria Martins Editora). São Paulo: Martins, 1967; pp. 219-28: "Vidas apagadas", novela de Josué Montello, in: Duas vezes perdida.
NEVES, João Alves das. Mestres do conto brasileiro (antologia). Lisboa:Editorial Verbo, 1972, pp.127-44: "Numa véspera de Natal" , novela de Josué Montello, in: Uma tarde, outra tarde.
MORAIS Filho, Nascimento. Esperando a missa do Galo (antologia de contos de Natal). São Luís: Edições SIOGE, 1973; pp. 233 a 251: "Numa véspera de Natal", novela de Josué Montello, in: Uma tarde, outra tarde.
PROENÇA, Ivan Cavalcanti. O melhor do conto brasileiro (antologia). Rio de Janeiro: José Olympio, 1979; pp. 51-61: "Numa véspera de Natal", novela de Josué Montello, in: Uma tarde, outra tarde.
Pelo telefone (antologia de contos a respeito do telefone). Edição especial. São Paulo: Telecomunicações de São Paulo S.A , 1981; pp. 115-37: "A extensão", novela de Josué Montello, in:Um rosto de menina.
Edições para cegos
Gravações em cassetes do Livro falado, pela Fundação para o Livro do Cego no Brasil, com sede em São Paulo, das seguintes obras:
Cais da Sagração (romance), 1976.
O presidente Machado de Assis (ensaio), 1978.
Aleluia (romance), 1982.
Cinema
Novelas de Josué Montello que foram transpostas para o cinema:
"Uma tarde, outra tarde". Com o subtítulo O amor aos 40 (cinema). In: Uma tarde, outra tarde (novela). São Paulo: Martins, 1968, pp. 1810213. Novela filmada e dirigida pelo cineasta William Cobbett, sob o patrocínio da Embrafilme, em 1974. Adaptação para o cinema com texto do próprio autor. Exibição do filme em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, em 1976.
"O monstro". Com o título O monstro de Santa Teresa (cinema). In: Duas vezes perdida (novela). São Paulo: Martins, 1966, pp. 11-46. Novela filmada e dirigida pelo cineasta William Cobbett, sob o patrocínio da Embrafilme, em 1975. Adaptação para o cinema com texto do próprio autor e do cineasta. Exibição do filme no Rio de Janeiro em 1978.
Filme-documentário a respeito do romance Os tambores de São Luís. Produzido por Renato Bittencourt, para a Agência Nacional - Jornal nº. 96, de 1975.
Filme-documentário, rodado em São Luís, a respeito de sua vida e obra literária, com o cenário de sua terra natal. Produzido por Pedro Braga dos Santos, em 1978.
Col. Melhores Crônicas
(org )Flávia Amparo
O jornalista e escritor Josué Montello (1917-2006) estreou como cronista em 30 de março de 1955, no Jornal do Brasil, com a coluna Areia do Tempo. A contribuição para o periódico carioca exigiu do autor, então com 37 anos e já um dos mais jovens membros da Academia Brasileira de Letras, a tarefa de escrever textos ao mesmo tempo leves e literários.
O AUTOR
Quarto ocupante da Cadeira nº 29, eleito em 4 de novembro de 1954, na sucessão de Cláudio de Sousa e recebido em 4 de junho de 1955 pelo Acadêmico Viriato Corrêa. Recebeu os Acadêmicos Cândido Mota Filho, Evaristo de Moraes Filho, José Sarney, José Guilherme Merquior, Evandro Lins e Silva e Roberto Marinho.
Josué de Souza Montello nasceu em São Luís do Maranhão em 21 de agosto de 1917 e faleceu no Rio de Janeiro em 15 de março de 2006. Filho de Antônio Bernardo Montello e Mância de Souza Montello.
Estudou em São Luís do Maranhão, concluindo o seu curso secundário em Belém do Pará, de onde se deslocou, em dezembro de 1936, para o Rio de Janeiro, e aí se especializou em Educação. Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal do Maranhão.
Cargos exercidos
Inspetor Federal do Ensino Comercial, no Rio de Janeiro (1937);
Técnico de Educação (por concurso de provas e títulos), do Ministério da Educação (1938 a 1971);
Diretor Substituto do Ensino Comercial, do Ministério da Educação.
Técnico de Educação do DASP (Divisão de Aperfeiçoamento) (1942-1944);
Professor de Organização e Administração de Bibliotecas, dos Cursos de Administração do DASP (1943-1944);
Professor de Organização de Bibliotecas, do Curso Fundamental de Biblioteconomia da Biblioteca Nacional (1945-1947);
Professor de História da Literatura, do Curso de Biblioteconomia, da Biblioteca Nacional;
Coordenador dos Cursos da Biblioteca Nacional (1944);
Diretor dos Cursos da Biblioteca Nacional;
Diretor Geral da Biblioteca Nacional (nomeado em 1947);
Diretor do Serviço Nacional do Teatro, do Ministério da Educação;
Secretário Geral do Estado do Maranhão (1946 - na intervenção de Saturnino Belo);
Subchefe da Casa Civil da Presidência da República (fevereiro de 1956 a fevereiro de 1957);
Professor da Cadeira de Estudos Brasileiros, da Universidade Maior de São Marcos, em Lima, Peru (1953-1955);
Diretor Geral do Museu Histórico Nacional;
Diretor e fundador do Museu da República (Palácio do Catete);
Professor da Cadeira de Literatura Brasileira, da Universidade de Lisboa (1957);
Professor da Cadeira de História e Literatura Brasileira, da Universidade de Madri (1958);
Presidente do Conselho Federal de Cultura (1967-1968);
Conselheiro Cultural da Embaixada do Brasil em Paris (1969-1970);
Reitor da Universidade Federal do Maranhão;
Professor de Teoria da Literatura da Faculdade de Letras Pedro II (FAHUPE);
Embaixador do Brasil junto à UNESCO (1985 a 1989);
Presidente da Academia Brasileira de Letras (1994 a 1995).
Bibliografia
Romance
Janelas fechadas. Rio de Janeiro: Pongetti, 1941. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.
A luz da estrela morta. Rio de Janeiro: José Olympio, 1948. 5ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995.
Labirinto de espelhos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1952. 4ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995.
A décima noite. Rio de Janeiro: José Olympio, 1959. 6ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.
Os degraus do paraíso. São Paulo: Martins, 1965. 6ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994. 6ª imopressão.
Cais da Sagração. São Paulo: Martins, 1971. 9ª. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996.
Os tambores de São Luís. Rio de Janeiro: José Olympio / INL, 1975. 6ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991. 6ª. impressão.
Noite sobre Alcântara. Rio de Janeiro: José Olympio, 1978. 4ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996. 3ª impressão.
A coroa de areia. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984. 1ª impressão.
O silêncio da confissão. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1980. 3ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1983. 2ª impressão.
Largo do Desterro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1981. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982. 2ª impressão.
Aleluia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982. 5ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1991.
Pedra viva. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1983. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984. 2ª impressão.
Uma varanda sobre o silêncio. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984. 4ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. 5ª impressão.
Perto da meia-noite. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990. 2ª impressão.
Antes que os pássaros acordem. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1987. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995. 2ª impressão.
A última convidada. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990. 2ª impressão.
Um beiral para os bem-te-vis. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990. 2ª impressão.
O camarote vazio. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990. 3ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995. 3ª impressão.
O baile da despedida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1992. 6ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994. 8ª impressão.
A viagem sem regresso. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1993. 4ª impressão.
Uma sombra na parede. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1995. 3ª impressão.
A mulher proibida. In: Romances escolhidos. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996. 2ª impressão.
Enquanto o tempo não passa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996.
Sempre serás lembrada. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000. 2ª impressão.
A herdeira do trono (a sair)
A mais bela noiva de Vila Rica. Rio de Janeiro: Nova Fronteira (a sair).
Romances traduzidos
Coronation Quay. Tradução inglesa de Cais da Sagração por Myriam Henderson, Londres: Rex Collings, 1975.
Muelle de la Consagración. Tradução castelhana de Cais da Sagração por Maria José Crespo. Buenos Aires: Macondo Editiones, 1979.
Les Tribulations de Maître Séverin. Tradução francesa de Cais da Sagração por Florence Benoist, com a colaboração de Isa de Ricquesen. Paris: Éditions Maritimes et d`Outres-Mer, 1981.
Les Tambours noirs. Tradução francesa de Os tambores de São Luís por Jacques Thiérot, Marie-Pierre Mezeas, Monique le Moing. Paris: Flammarion, 1987.
Natt över Alcântara. Tradução sueca de Noite sobre Alcântara por Margareta Ahlberg. Estocolmo: Ed. Nordan, 1988.
Notte su Alcantara. Tradução italiana de Noite sobre Alcântara por Adelina Aletti. Milano: Bompiani, 1997.
Ensaio
Gonçalves Dias (Ensaios biobibliográficos). Rio de Janeiro: publicações da Academia Brasileira de Letras, 1942.
Histórias da vida literária. Rio de Janeiro: Nosso Livro Ed., 1944.
O Hamlet de Antônio Nobre. Rio de Janeiro: Ser. Doc. MEC, 1949.
Cervantes e o moinho de vento. Rio de Janeiro: Gráfica Tupy, 1950. Título mudado: Viagem ao mundo do Dom Quixote. In: MONTELLO, Josué. Caminho da fonte, Rio de janeiro: INL, 1959, p. 203-78.
Viagem ao mundo do Dom Quixote. Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 1983.
Fontes tradicionais de Antônio Nobre. Rio de Janeiro: Serv. Doc., MEC, 1953.
Ricardo Palma, clássico da América. Rio de Janeiro: Gráfica Olímpica, 1954.
Artur Azevedo e a arte do conto. Rio de Janeiro: Liv.São José, 1956.
Estampas literárias. Rio de Janeiro: Organização Simões, 1956.
A oratória atual do Brasil. Rio de Janeiro: Serv. Doc. DASP, 1959.
Caminho da fonte. Rio de Janeiro:INL, 1959.
"Ford, o mágico dos automóveis". In: Grandes vocações.São Paulo: Donato Ed., 1960, v.2.
O Presidente Machado de Assis. 1ª edição, São Paulo: Martins, 1961. 2ª ed. Edição para cegos - gravação em cassetes do Livro falado São Paulo: Fundação para o Livro do Cego no Brasil, 1978.
Santos de casa. Fortaleza: Imprensa Universitária do Ceará, 1966.
Uma afinidade de Manuel Bandeira: Vicente de Carvalho. Fortaleza: Imprensa Universitária do Ceará, 1967.
"O conto brasileiro: de Machado de Assis a Monteiro Lobato". In: MONTELLO, Josué. Caminho da fonte. 1ª ed. Rio de Janeiro: INL, 1959, pp. 279-365. 2ª ed. Rio de Janeiro: Edições de Ouro, 1967.
O assunto é padre. De colaboração com Adonias Filho, Armando Fontes, Cassiano Ricardo e outros. Rio de Janeiro: Agir, 1968, pp. 99-120: "Bispos de outrora" (ensaio de Josué Montello).
"Marcas literárias da comunidade luso-brasileira". Lisboa: Comissão Executiva do V Centenário de Nascimento de Pedro Álvares Cabral, 1968. In: Separata do Boletim da Academia Internacional de Cultura Portuguesa. Lisboa, nº 4, 1968.
Uma palavra depois de outra. Rio de Janeiro: INL, 1969.
Un maître oublié de Stendhal. Paris: Éditions Seghers, 1970. Esse estudo de Josué Montello publicado em Paris a respeito do Abbé de Saint-Real, que viveu na França no século XVII, determinou a reedição de duas obras desse autor na Suíça, com a expressa declaração da contribuição de Josué Montello.
Estante giratória. Rio de Janeiro: Liv. São José, 1971.
"A transição da cultura brasileira". In: Separata da Revista do Arquivo Municipal de São Paulo, 1973, nº 185 a 200.
A cultura brasileira. Conferência proferida na Escola Superior de Guerra. Rio de Janeiro: Departamento de Estudos da Escola Superior de Guerra, 1977.
Rui, o parlamentar. De colaboração com Américo Lacombe, Luís Viana Filho, Pedro Calmon e Pinto de Aguiar. Salvador: ABC Gráfica, 1978, p. 5-20: "O estilo de Rui Barbosa" (ensaio de Josué Montello).
Para entender os anos 70. De colaboração com Roberto Campos, Murilo Melo Filho, Carlos Heitor Cony e outros. Rio de Janeiro: Bloch, 1980, p.111-19: "Entre o jogo-de-armar e o best-seller" (ensaio de Josué Montello).
Brazilian culture. Estocolmo: Embaixada do Brasil, 1983. (Editado em inglês). Compreende: palestra de Josué Montello na Universidade de Estocolmo (1982); entrevista de Josué Montello à radio sueca (1982); entrevista de Josué Montello à imprensa sueca (1982).
Os caminhos. São Luís: Departamento de Estradas de Rodagem do Maranhão, 1984.
Lanterna vermelha. São Luís: Academia Maranhense, 1985.
Alcântara. De colaboração com Barnabás Bossahart e Hugo Loetscher, 1989.
Janela de mirante. São Luís: SIGE, 1993.
O Modernismo na Academia - Testemunhos e documentos. Rio de Janeiro: ABL, Coleção Afrânio Peixoto, 1994.
O tempo devolvido - Cenas e figuras da História do Brasil. Rio de Janeiro: ABL, Coleção Afrânio Peixoto, 1996.
Fachada de azulejo. São Luís: AML, 1996.
Condição literária: São Luís: CEUMA, 1996.
Memórias Póstumas de Machado de Assis. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997. 2ª impressão. Lúcio de Mendonça. Rio de Janeiro: ABL, 1997. Coordenação e prefácio.
Baú da juventude. São Luís: Academia Maranhense de Letras, 1997.
Diário da viagem ao Rio Negro. Introdução extensa ao estudo de Gonçalves Dias, levantando todo o trabalho de pesquisa do poeta. Rio de Janeiro: ABL, 1997. Coleção Afrânio Peixoto, 30.
Os inimigos de Machado de Assis. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998. 2ª impressão.
O Juscelino Kubitschek de minhas recordações. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. 2ª impressão.
Crônicas
Os bonecos indultados. Rio de Janeiro: A Casa do Livro, 1973.
História
História dos homens de nossa história. Em colaboração com Nélio Reis. Belém: Oficinas Gráficas do Inst. Lauro Sodré, 1936.
Os holandeses no Maranhão. 1ª edição Rio de Janeiro: DIP, 1945. 2ª ed. Rio de Janeiro: Serv. Doc. MEC, 1946.
Theremin. Álbum de gravuras com introdução de Josué Montello. Rio de Janeiro: Biblioteca Nacional, 1949.
História da Independência do Brasil. Introdução, planejamento e direção geral da obra. Rio de Janeiro: A Casa do Livro, 1972, 4 vols.
Pedro I e a Independência do Brasil à luz da correspondência epistolar. Rio de Janeiro: Associação Comercial, 1972.
História literária
Pequeno anedotário da Academia Brasileira. Anedotário dos Fundadores. São Paulo: Martins, 1974. 2ª ed. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1980.
Aluísio Azevedo e a polêmica d`"O Mulato". Rio de Janeiro: José Olympio. Brasília: INL, 1975.
A polêmica de Tobias Barreto com os padres do Maranhão.Rio de Janeiro: José Olympio. Brasília: INL, 1978.
Primeiras notícias da Academia Brasileira de Letras. Rio de Janeiro: ABL, 1997.
A Academia Brasileira entre o Silogeu e o Petit Trianon. Rio de Janeiro: ABL, 1997. Coleção Afrânio Peixoto, 33.
Discursos
Discurso de posse como Diretor da Biblioteca Nacional, 1948;
Discurso na cerimônia de despedida de Pedro Calmon como Ministro da Educação, 1951;
Discurso de posse na Academia Brasileira de Letras. Discurso de Viriato Corrêa recebendo Josué Montello. Rio de Janeiro: Serv. Doc. MEC, 1956;
Discurso de saudação ao presidente do Peru, Manuel Prado, na Academia Brasileira de Letras, 1962;
Discurso de posse na Academia Internacional de Cultura Portuguesa sobre a "Autonomia literária no Brasil". Lisboa, 1968;
Quatro discursos em defesa da cultura. Rio de Janeiro: Conselho Federal de Cultura, 1968;
Discursos acadêmicos. Discurso de saudação a Cândido Motta Filho na Academia Brasileira de Letras; discurso de recepção de Cândido Motta Filho. Rio de Janeiro: Publicações da Academia Brasileira, 1972;
Discurso de Reitor da Universidade Federal do Maranhão. Rio de Janeiro: Gráfica Olímpica, 1973;
Discurso de saudação ao escritor português Joaquim Paço d`Arcos como sócio correspondente da Academia Brasileira de Letras, 1976;
Discurso de saudação a José Jansen Ferreira na Academia Maranhense de Letras, 1977;
Discurso na Academia Brasileira, na inauguração do Edifício Centro Cultural do Brasil, de saudação ao representante da Academia Argentina de Letras, Angel Batistessa, 1979;
Discurso de saudação a Pedro Neiva de Santana na Academia Maranhense de Letras, 1980;
Posse na Academia Brasileira de Letras. Discurso de saudação a José Sarney. Brasília, 1981;
Discurso de recepção de José Guilherme Merquior na Academia Brasileira de Letras e resposta de Josué Montello. Rio de Janeiro: 1983;
Discurso de posse na Academia de Ciências de Lisboa, como sócio correspondente. " Um escritor esquecido: José Antônio de Freitas", 1983;
Discurso de saudação a Evaristo de Moraes Filho na Academia Brasileira de Letras, 1984;
Discurso de saudação a Herberto Salles no PEN Clube do Brasil, 1985;
Discurso de posse como acadêmico correspondente brasileiro na Academia Portuguesa de História (Lisboa). "Um português esquecido na história cultural do Brasil: Manoel Bettencourt", 1985;
Discurso de posse como acadêmico brasileiro na Academia Portuguesa de História (Lisboa) - Elogio de Pedro Calmon, 1988;
Discurso na presidência da Academia Brasileira de Letras, 1994;
Discurso por ocasião da abertura da 46ª Feira do Livro de Frankfurt, 1994;
Discurso na inauguração das obras de restauração da sede da Academia, 1995;
Discurso pronunciado na ABL, em homenagem a Barbosa Lima Sobrinho por ocasião de seu centenário, 1997;
Discurso de agradecimento pronunciado em São Luís, no CEUMA (Centro de Ensino Unificado do Maranhão) na inauguração do "Auditório Josué Montello", quando recebeu o título de "Patrono Emérito e Perpétuo do Curso de Letras das Faculdades Integradas do CEUMA", 1997;
Discurso pronunciado na ABL de saudação ao crítico Wilson Martins pelo Prêmio José Ermírio de Moraes, 1997;
Discurso recebendo Evandro Lins e Silva na ABL, 1998;
Discurso pronunciado em São Luís, na CCJM em cerimônia presidida pelo Secretário Perpétuo da Academia Francesa Maurice Druon, de agradecimento ao governo francês através do Ministério da Cultura e da Comunicação da República Francesa, pelo recebimento da condecoração da "Ordem do Mérito Cultural das Artes e Letras", 1999;
Discurso na ABL por ocasião da entrega do Prêmio José Ermírio de Moraes a Cícero Sandroni e Laura Sandroni, 1999;
Palestra proferida na ABL com o título "Liderança da língua portuguesa: José de Alencar, Rui Barbosa e Mário de Andrade", no curso A língua portuguesa nos 500 anos do Brasil, 1999;
Discurso recebendo o editor Carlos Augusto Lacerda no PEN Clube do Brasil, 1999;
Discurso por ocasião da inauguração da reunião Internacional do Instituto Brasil Estados Unidos em São Luís, 1999;
Palestra proferida no PEN Clube do Brasil: "A evocação de Maeterlink", 2000;
Palestra: "O Cronista Machado de Assis" proferida na ABL, na abertura do Ciclo Machado de Assis - cronista e poeta, 2000;
Palestra proferida no PEN Clube do Brasil sobre "O humor de Machado de Assis", 2001;
Palestra sobre "José Lins do Rego", proferida na ABL em comemoração ao seu centenário, 2001;
Discurso de recepção a Paulo Coelho no PEN Clube do Brasil, 2001;
Discurso na ABL; "Como presidi a Academia", 2003.
Antologias (que organizou)
Aluísio Azevedo (Trechos escolhidos). Apresentação em duas partes: a) situação histórica; b) estudo crítico. Rio de Janeiro:Agir, 1963.
Machado de Assis. Estudo introdutório e antologia. Lisboa: Editorial Verbo, 1972. (Gigantes da Literatura Universal).
Para conhecer melhor Gonçalves Dias. Estudo introdutório e Antologia. Rio de Janeiro: Bloch, 1973.
Para conhecer melhor José de Alencar. Estudo introdutório e Antologia. Rio de Janeiro: Bloch, 1973.
Educação
O sentido educativo da arte dramática. Tese de concurso, 1937.
Reforma do Ensino Normal no Maranhão. São Luís: Ser. de Imprensa Oficial, 1946.
Os feriados nacionais. Rio de Janeiro: MEC, 1953.
Literatura para professores do 1º grau. In: Biblioteca Educação é Cultura. Rio de Janeiro: Bloch, 1980, 2.
Novelas
O fio da meada. Rio de Janeiro: Ed. O Cruzeiro, 1955.
Duas vezes perdida. São Paulo: Martins, 1966.
Numa véspera de Natal. Rio de Janeiro: Gráfica Tupy, 1967.
Uma tarde, outra tarde. 1ª ed. São Paulo: Martins, 1968. 2ª ed. São Paulo: Martins, 1971.
"Um rosto de menina". 1ª ed. In: Uma tarde, outra tarde. São Paulo: Martins, 1968, pp. 11-40. 4ª ed. São Paulo: Difel, 1983.
A indesejada aposentadoria. Brasília: Ebrasa. Ed. de Brasília, 1972.
Glorinha. São Paulo: Clube do Livro, 1977.
O melhor do conto brasileiro - de colaboração com Aníbal Machado, Lygia Fagundes Telles e Orígenes Lessa (1979).
Pelo telefone - com 11 colaboradores (1981).
Novelas traduzidas
"La campana de soledade". O Cruzeiro Internacional, Rio de Janeiro, 16 de outubro de 1964. Tradução castelhana de "O sino da soledade", in: O fio meada.
"La sencilla y complicada historia del viejo diplomata". O Cruceiro Internacional, Rio de Janeiro, 1 de julho de 1965. Tradução castelhana de "O velho diplomata", in: Duas vezes perdida.
"Faded lives" in: Courrier de Messagéries Maritimes. Paris, jan.-fev./1970, nº 114. Tradução inglesa de "Vidas apagadas" in: Duas vezes perdida.
"Viés éteintes" in: Courrier Messagéries Maritimes. Paris,jan.-fev./1970, nº 114. Tradução francesa de "Vidas apagadas", in: Duas vezes perdida.
Romances e novelas editados em Portugal
Um rosto de menina (novela). Lisboa: Difel, 1984.
A coroa de areia (romance). Lisboa: Livros do Brasil, 1987.
Os tambores de São Luís (romance). Lisboa: Livros do Brasil, 1990.
Largo do Desterro (romance). Lisboa: Livros do Brasil, 1993.
Teatro
Precisa-se de um anjo.Comédia em 3 atos. Representada no Rio de Janeiro pela Companhia Delorges, no Teatro Rival. Estréia em 26 de novembro de 1943.
Escola da saudade. Comédia em 3 atos. São Luís: imprensa Oficial do Maranhão, 1946. Representada no Rio de Janeiro pela Companhia Jayme Costa, no Teatro Glória. Estréia em 19 de agosto de 1947.
O verdugo. Drama em 1 ato. Rio de Janeiro: Gráfica Olímpica, 1954. Representada em Lima pelo Teatro Universitário da Universidade Nacional Maior de São Marcos, no Auditório da Universidade. Estréia em 13 de janeiro de 1956. Representada no Rio de Janeiro pelo Teatro de Amadores, no Teatro Mesbla. Estréia em 5 de janeiro de 1957.
A miragem. Comédia em 3 atos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1959.
Através do olho mágico. Rio de Janeiro: Serv. Nac. do Teatro, 1959. Comédia em 3 atos. Representada no Rio de Janeiro pelo teatro de estudantes, por iniciativa da Sociedade Propagadora das Belas-Artes, no auditório de O Globo. Estréia em 6 de dezembro de 1963.
O anel que tu me deste. Comédia em 3 atos. Representada em Paraíba do Sul pelo Teatro de Amadores, na inauguração do Teatro Paroquial de Paraíba do Sul. Estréia em 26 de novembro de 1960.
A baronesa. Comédia em 3 atos. Rio de Janeiro: José Olympio, 1960. Representada no Rio de Janeiro pelo "Studio A", sob a direção de Pernambuco de Oliveira, no Teatro Dulcina. Estréia em 17 de março de 1961.
Alegoria das três capitais. Espetáculo oficial da inauguração de Brasília, 1960. Apresentação na Praça dos Três Poderes, em 21 de abril de 1960. Texto de Josué Montello em colaboração com Chianca de Garcia, música de Villa-Lobos e Hekel Tavares.
Um apartamento no céu. Rio de Janeiro: Edições Consultor, 1995.
O baile da despedida. Romance transcrito para teatro com o título O último baile do Império, representada em Coimbra, Portugal, no "Festival da Tondela", 1996. Em Lisboa, no Teatro Barraca, em 1997.
Biblioteconomia
Curso de organização e administração de bibliotecas. Rio de Janeiro: Dasp, 1943.
Problemas da Biblioteca Nacional. Discurso de posse do Diretor da Biblioteca Nacional. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1948.
Literatura infantil
O tesouro de Dom José. Rio de Janeiro: Gráfica Ed. "O Malho", 1944. (Biblioteca Infantil d´O Tico-Tico).
As aventuras do Calunga.Rio de Janeiro: Gráfica Ed. "O Malho", 1945. (Biblioteca Infantil d`O Tico-Tico).
O bicho do circo. Rio de Janeiro: Gráfica Ed. "O Malho", 1945. (Biblioteca Infantil d`O Tico-Tico).
A viagem fantástica. Rio de Janeiro: Gráfica Ed. "O Malho", 1946. (Biblioteca Infantil d`O Tico-Tico).
Conversa do Tio Juca. Publicado semanalmente em O Tico-Tico. Rio de Janeiro: Gráfica ed. "O Malho", 1947 a 1948.
A cabeça de ouro. Rio de Janeiro: Gráfica Ed. "O Malho", 1949. (Biblioteca Infantil d`O Tico-Tico).
As três carruagens e outras histórias. São Paulo: LISA; Brasília: INL, 1979. (Coleção Estrela da Manhã).
Fofão, Antena e o Vira-Lata inteligente. Rio de Janeiro: José Olympio, 1980.
O carrasco que era santo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994. 4ª. impressão.
A formiguinha que aprendeu a dançar. Rio de Janeiro: Consultor, 1997.
Diários
Diário da manhã. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.
Diário da tarde. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988.
Diário do entardecer. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,1991.
Diário da noite iluminada. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994.
Diário das minhas vigílias (a sair).
Confissões de um romancista (a sair).
Prefácios
Mais e cem obras foram prefaciadas por Josué Montello, destacando-se os prefácios a:
Ficção completa, de José Lins do Rego. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1976.
O fruto do vosso ventre, romance de Herberto Sales, na sua tradução japonesa publicada em Tóquio: Shinsekaisha Ltda., 1977.
Cartas do próprio punho, de Gilberto Freyre. Rio de Janeiro: Conselho Federal de Cultura, 1978.
Mestre Cícero Dias. Livro de arte, com inclusão de uma tela sobre Os tambores de São Luís, 2001.
Antologias (com contos seus)
MONTEIRO, Jerônimo. O conto fantástico (antologia). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1959, pp. 209-23: "O sino da soledade", novela de Josué Montello, in: O fio da meada.
MAGALHÃES Júnior, R. O conto do Norte (antologia). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1959, v.2; pp.145-61: "O orador" , novela de Josué Montello, in: O fio da meada.
José de Barros Martins - 30 anos (antologia comemorativa do trigésimo aniversário de fundação da Livraria Martins Editora). São Paulo: Martins, 1967; pp. 219-28: "Vidas apagadas", novela de Josué Montello, in: Duas vezes perdida.
NEVES, João Alves das. Mestres do conto brasileiro (antologia). Lisboa:Editorial Verbo, 1972, pp.127-44: "Numa véspera de Natal" , novela de Josué Montello, in: Uma tarde, outra tarde.
MORAIS Filho, Nascimento. Esperando a missa do Galo (antologia de contos de Natal). São Luís: Edições SIOGE, 1973; pp. 233 a 251: "Numa véspera de Natal", novela de Josué Montello, in: Uma tarde, outra tarde.
PROENÇA, Ivan Cavalcanti. O melhor do conto brasileiro (antologia). Rio de Janeiro: José Olympio, 1979; pp. 51-61: "Numa véspera de Natal", novela de Josué Montello, in: Uma tarde, outra tarde.
Pelo telefone (antologia de contos a respeito do telefone). Edição especial. São Paulo: Telecomunicações de São Paulo S.A , 1981; pp. 115-37: "A extensão", novela de Josué Montello, in:Um rosto de menina.
Edições para cegos
Gravações em cassetes do Livro falado, pela Fundação para o Livro do Cego no Brasil, com sede em São Paulo, das seguintes obras:
Cais da Sagração (romance), 1976.
O presidente Machado de Assis (ensaio), 1978.
Aleluia (romance), 1982.
Cinema
Novelas de Josué Montello que foram transpostas para o cinema:
"Uma tarde, outra tarde". Com o subtítulo O amor aos 40 (cinema). In: Uma tarde, outra tarde (novela). São Paulo: Martins, 1968, pp. 1810213. Novela filmada e dirigida pelo cineasta William Cobbett, sob o patrocínio da Embrafilme, em 1974. Adaptação para o cinema com texto do próprio autor. Exibição do filme em Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo, em 1976.
"O monstro". Com o título O monstro de Santa Teresa (cinema). In: Duas vezes perdida (novela). São Paulo: Martins, 1966, pp. 11-46. Novela filmada e dirigida pelo cineasta William Cobbett, sob o patrocínio da Embrafilme, em 1975. Adaptação para o cinema com texto do próprio autor e do cineasta. Exibição do filme no Rio de Janeiro em 1978.
Filme-documentário a respeito do romance Os tambores de São Luís. Produzido por Renato Bittencourt, para a Agência Nacional - Jornal nº. 96, de 1975.
Filme-documentário, rodado em São Luís, a respeito de sua vida e obra literária, com o cenário de sua terra natal. Produzido por Pedro Braga dos Santos, em 1978.
LANÇAMENTO DA
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