O presidente reeleito da Bolívia, Evo Morales, que tomou posse na última sexta-feira (22/01), anunciou ontem (25/01) que irá regular a imprensa do país. Ele reclamou de “mentiras” divulgadas pelos veículos de comunicação e pediu que os jornalistas “lutem contra o capitalismo”.
“Vamos normatizar para que os meios de comunicação não mintam. É para o bem de vocês, para a boa imagem dos jornalistas, meios de comunicação, tomara que entrem nesta tarefa de luta contra o capitalismo”, afirmou Morales, em conferência de imprensa.
Morales afirmou que a imprensa deve respeitar a nova Constituição, promulgada no ano passado, e lembrou que mentir é um delito. “Não roubar, não mentir, não ser frouxo. Memorizem, ponham nos seus discos rígidos”.
O anúncio foi feito no mesmo momento em que a Venezuela, presidida pelo aliado Hugo Chávez, determinou a suspensão de seis canais de TV a cabo. Morales não quis comentar a decisão do colega.
A Associação Nacional de Imprensa criticou o anúncio do governo. De acordo com o presidente da entidade, Juan Javier Zeballos, qualquer norma criada pelo governo violaria leis internacionais.
“Qualquer lei deve ser conversada com os setores jornalísticos. (...) Fundamentalmente, as liberdades são garantidas não apenas pela Constituição do Estado, mas pelas normas internacionais de imprensa”, afirmou Zeballos.
“Vamos normatizar para que os meios de comunicação não mintam. É para o bem de vocês, para a boa imagem dos jornalistas, meios de comunicação, tomara que entrem nesta tarefa de luta contra o capitalismo”, afirmou Morales, em conferência de imprensa.
Morales afirmou que a imprensa deve respeitar a nova Constituição, promulgada no ano passado, e lembrou que mentir é um delito. “Não roubar, não mentir, não ser frouxo. Memorizem, ponham nos seus discos rígidos”.
O anúncio foi feito no mesmo momento em que a Venezuela, presidida pelo aliado Hugo Chávez, determinou a suspensão de seis canais de TV a cabo. Morales não quis comentar a decisão do colega.
A Associação Nacional de Imprensa criticou o anúncio do governo. De acordo com o presidente da entidade, Juan Javier Zeballos, qualquer norma criada pelo governo violaria leis internacionais.
“Qualquer lei deve ser conversada com os setores jornalísticos. (...) Fundamentalmente, as liberdades são garantidas não apenas pela Constituição do Estado, mas pelas normas internacionais de imprensa”, afirmou Zeballos.
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