O workshop, com a participação da carnavalesca carioca Maria Augusta, encerra um ciclo de atividades que começou em 2008 com o objetivo de incrementar o Carnaval curitibano.
A Fundação Cultural de Curitiba realiza no próximo fim de semana um workshop com a carnavalesca carioca Maria Augusta e integrantes das escolas de samba de Curitiba e Região Metropolitana. O encontro representa o fechamento das atividades iniciadas em 2008, com o intuito de incrementar o carnaval curitibano. Depois de conhecer as escolas, acompanhar ensaios e repassar seus conhecimentos sobre os desfiles, Maria Augusta fará junto com os carnavalescoas uma avaliação dos resultados obtidos no Carnaval 2009.
O encontro acontece nesta sexta-feira (4), das 19h às 22h, sábado e domingo (5 e 6), das 10h às 13h e das 15h às 20h, na sede da Fundação Cultural de Curitiba (Moinho Rebouças). Além da reunião de avaliação, será realizada uma Oficina de Criação com os participantes. De acordo com Jaciel Teixeira, presidente da Comissão Executiva do Carnaval 2009, a Fundação Cultural fez a filmagem de todo o desfile de 2009 e encaminhou as imagens para Maria Augusta, que agora poderá discutir com os representantes das escolas o resultado prático dos workshops.
Este é o quatro encontro de Maria Augusta com os carnavalescos de Curitiba, promovido pela Fundação Cultural. No primeiro encontro, ocorrido em outubro do ano passado, ela se reuniu com os representantes das escolas de samba, para definição dos quesitos de avaliação: bateria, samba-enredo, enredo, mestre-sala e porta-bandeira, alegorias e adereços, harmonia, conjunto, fantasia e comissão de frente. O segundo workshop foi com a comissão julgadora, que recebeu orientações sobre cada um dos itens a serem analisados. Numa terceira visita, ela foi aos barracões das escolas, para acompanhar o trabalho de confecção das fantasias e alegorias.
Folclorista, artista plástica e comentarista de televisão, Maria Augusta é autora de vários enredos vitoriosos do Carnaval carioca, como Festa para um Rei Negro, que deu ao Salgueiro o título de campeã de 1971.
No Salgueiro, assinou ainda outros dois enredos: Eneida, amor e fantasia (1973) e O Rei da França na Ilha da Assombração (1974), ambos em parceria com Joãosinho Trinta.
Maria Augusta levou seu talento para outras escolas, como Paraíso do Tuiuti e Tradição. Mas foi na União da Ilha do Governador que a carnavalesca se consagrou, com os inesquecíveis Domingo (1977) e O Amanhã (1978). O último trabalho de Maria Augusta como carnavalesca foi para a Beija-Flor de Nilópolis, em 1993, com o enredo Uni-duni-tê, a Beija-Flor escolheu você.
Mesmo não integrando as escolas, Maria Augusta não deixou o mundo do samba. Presença constante nos ensaios, quadras e festividades ligadas ao carnaval, passou a mostrar todo seu conhecimento na cobertura dos desfiles oficiais das escolas de samba como comentarista de TV.
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