O amante da algazarra – Nietzsche na poesia de Waly Salomão
de Flávio Boaventura
Coleção: Humanitas Pocket
119páginas
Depois de tudo o que aconteceu com a obra de Helio Oiticica talvez reste nos consolar na obra de Waly Saior Moon. Call me Helium... (E.C.)
Poesia e alegria. Poesia e transgressão, desterritorialização, forma enviesada de pensamento – “acontecimento sem certezas demarcatórias”. Tal é o recorte privilegiado por Flávio Boaventura no presente estudo da poesia de Waly Salomão, em que o pensamento trágico de Nietzsche, no que ele tem de mais essencial, avulta, como repúdio à mesmice e ao engessamento, e como consagração da gargalhada, em saudável substituição – própria das grandes obras, como lembra Deleuze – às “angústias de nosso pequeno narcisismo ou terrores de nossa culpabilidade”. Na ainda escassa fortuna crítica sobre a obra de Waly Salomão, este estudo vem contribuir para o preenchimento de uma lacuna e estimular o diálogo com outros estudiosos de poesia; mas, sobretudo, pela análise cuidadosa e pertinente, vem fazer justiça a um dos grandes poetas dos últimos tempos no Brasil. (escreve Melânia Silva de Aguiar)
UM LANÇAMENTO
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