:: Dia 17 Quinta-feira
Auditório
21h30
Conferência do Ciclo da Interculturalidade «Educação Intercultural para Jovens»
Hoje, damos continuidade ao Ciclo da Interculturalidade. O tema desta vez é a «Educação Intercultural para Jovens» e vamos contar com a presença de Rosário Silva, do ACIDI (Alto Comissariado para a Interculturalidade e o Diálogo Intercultural); Carla Fernandes, coordenadora do projecto «Terço em Movimento» e Hugo Cruz, Coordenador do Núcleo de Teatro do Oprimido do Porto/ PELE_Espaço de Contacto Social e Cultural [www.associacaopele.blogspot.com]. O debate terá início às 21h30, no auditório, e será moderado pela jornalista Isabel Damião
Piano-bar
21h30
Poesia de Choque
Com os poetas António Pedro Ribeiro e Luís Carvalho.
:: Dia 18 Sexta-feira
Auditório
21h30
Conferência comemorativa dos 200 anos do nascimento de Luís Braille: «De Luís Braille à emergência da Escola Pública na Educação dos Cegos em Portugal»
por Dr. António Mourão.
Não é por acaso que a invenção da escrita é o marco que divide a História da pré-História. A escrita é o meio pelo qual o homem transmite às gerações futuras os seus conhecimentos, as suas preocupações e anseios, as suas formas de sentir. A grande fonte de informação e formação dos homens de hoje é, sem dúvida, a leitura. Ora, se esta é importante para qualquer ser humano, ela é imprescindível para os cegos, privados que estão do sentido da visão, aquele que mais informação transmite ao indivíduo. O sistema Braille, criado pelo espírito genial de Luís Braille, que serve para representar as letras, os números, a música e os símbolos científicos por meio da combinação de apenas seis pontos, tem, ao longo dos seus 180 anos de existência, recebido a admiração e o reconhecimento do mundo inteiro e sobrevivido a numerosas tentativas de o modificar, de o aperfeiçoar e, até mesmo, de o rejeitar completamente. O Braille é a chave que abre as portas da cultura científica, literária e artística aos cegos.
Piano-bar
23h00
Concerto
Bruno Ribeiro (guitarra clássica)
:: Dia 19 Sábado
Piano-bar
16h00
Lançamento do livro «Cantos e Contos»
de Maria Alda Flórido Gonzaga
18h00
Portugal Poético
«Camões, vida e obra»
No amor de Camões
Transforma-se o amador na cousa amada, Por virtude do muito imaginar; Não tenho logo mais que desejar, Pois em mim tenho a parte desejada.
23h00
Melodias de Sempre
José Veloso Rito (piano)
:: Dia 20 Domingo
Piano-bar
16h00
Fernando Lanhas conversa sobre a sua arquitectura com Paulo Alexandre Santos
Fernando Lanhas: o arquitecto
"O meu primeiro encontro com Fernando Lanhas aconteceu em 2004 numa exposição que ele próprio organizou sob o tema a vida e o mundo. Mais tarde, em 2007, houve um novo encontro na sequência de uma entrevista estruturada na disciplina Seminário I sob o tema a participação pública.
Antes de entrevistá-lo havia um ligeiro conhecimento sobre o seu currículo, mas não, por exemplo, que fora um dos elementos constituintes da ODAM (Organização dos Arquitectos Modernos do Porto), ou o pioneiro do abstraccionismo geométrico em Portugal. Durante a referida entrevista, o arquitecto Fernando Lanhas divagou sobre o tema numa dimensão quase filosófica, dimensão essa que pouco herdava do racionalismo puro apesar de serem evidentes os preceitos do Modernismo ao longo do seu discurso, e talvez tenha sido essa a razão, pela qual, em nenhum momento da entrevista houve uma sensação anacrónica, tal era a contemporaneidade do seu discurso. Depois de uma pesquisa bibliográfica concluiu-se que a sua vida e obra já estavam bastante documentadas e que o seu percurso está enquadrado e referenciado nos momentos históricos mais relevantes da arquitectura moderna e das artes plásticas em Portugal. Contudo, não existia, ainda, nenhum estudo sistemático à sua obra de arquitectura. A sua obra mais publicada está associada ao seu percurso nas ciências, e consiste na criação de espaços museológicos ou de exposição. Além disso, o seu edifício habitacional mais conhecido, no n.º 190 da Avenida Sidónio Pais no Porto, não consta normalmente nos guias de arquitectura moderna, o que induz, erradamente, à conclusão de que a sua obra arquitectónica é quase inexistente. Pelo que, passou a ser obrigatório reunir uma amostra relevante da sua obra arquitectónica.Conhecer Fernando Lanhas pessoalmente foi uma experiência rara e intemporal."
Paulo Alexandre Santos, autor da monografia «Fernando Lanhas: o arquitecto»
Clube Literário do PortoRua Nova da Alfândega, n.º 224050-430 PortoT. 222 089 228Fax. 222 089 230Email: clubeliterario@fla.ptURL: www.clubeliterariodoporto.co.pt
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quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Dias 17 ,18, 19 e 20 NO CLP
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